Ao final de 1890, o mercado monetário do Rio de Janeiro encontrava-se em grandes dificuldades e próximo a uma eventual crise. Alguns bancos, devido a suas emissões e pela drenagem de caixa, viam sua expansão do crédito cair cada vez mais. Uma ação por parte do Tesouro era imprescindível. As dificuldades agora eram de natureza diversa e o aumento das emissões era apenas uma maneira de adiar a crise.
Uma diminuição das emissões também conduziria a praça a uma crise, mas o crescimento das mesmas não resolveria o problema, pois os negócios continuariam na mesma situação.
Segundo Castro (1979), a política monetária estava diante de um problema difícil e foi necessário, naquele momento, exercer uma forma de controle e acompanhamento das operações dos bancos.
Uma oportunidade surge quando os dirigentes do Banco Nacional dos Estados Unidos do Brasil (BEUB) e do Banco Nacional solicitam ao Ministro a fundição dos dois bancos. Para o Ministro isso seria caminhar da multiplicidade para a unidade. A fusão foi aceita em 7 de dezembro de 1890. O novo banco chamaria Banco da República dos Estados Unidos do Brasil e teria um capital de 200 mil contos. O mesmo teria o direito de emitir bilhetes na razão do triplo do depósito em ouro e seriam conversíveis quando o câmbio atingisse o par durante um ano. O lastro em ouro não poderia ultrapassar o valor do capital do banco.
As novas emissões também foram consideradas excessivas. E mais uma vez o Ministro argumentou que as mudanças na economia, o boom, indicavam que as necessidades de numerário eram elevadas e que a moeda em circulação era insuficiente.
Segundo Franco (1983), o novo decreto de 7 de dezembro de 1890, estabelecia o monopólio de emissão em favor do novo banco, criando vínculos entre o governo e o banco. O direito de emissão não se estenderia às outras instituições de crédito, transformando o novo banco em um virtual banco central.
De acordo com Castro (1979), a formação de um grande banco com vínculos com o governo, foi motivada pela situação do mercado financeiro no final de 1889. Todo o processo de centralização bancária conduzido pelo governo teve suas razões ligadas à política econômica. A reforma monetária caminhou na direção de um banco central, ou seja, em uma instituição que pudesse estabilizar o câmbio, controlar o sistema bancário e a oferta de liquidez doméstica, em uma época de grandes modificações estruturais na economia. Decisões fundamentais foram dadas durante esse período, com a finalidade de se chegar a um sistema monetário mais moderno, eficiente e que pudesse condizer com o desenvolvimento do país. Aparecia então, em dezembro de 1890, apenas mais um capítulo do desenvolvimento das instituições monetárias do país.
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1647 - Investigaciones socioambientales, educativas y humanísticas para el medio rural Por: Miguel Ángel Sámano Rentería y Ramón Rivera Espinosa. (Coordinadores) Este libro es producto del trabajo desarrollado por un grupo interdisciplinario de investigadores integrantes del Instituto de Investigaciones Socioambientales, Educativas y Humanísticas para el Medio Rural (IISEHMER). Libro gratis |
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