Artigos de Economia

Luiz Gonzaga de Sousa

 

AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DO PROJETO GAT

(Análise Benefícios/Custos)

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Para se saber a eficácia de um projeto é necessário que se verifique se a relação benefícios/custos é maior do que a unidade (1). Para o projeto com essa relação menor do que a unidade (1), denota-se a sua ineficácia por qualquer motivo, entretanto, pode-se reestruturá-lo de tal maneira que esse quadro possa reverter.

Na análise do GAT, teve-se que 70% do projeto tiveram relação benefícios/custos maior do que a unidade (1) e 30% menor do que a unidade (1), portanto, o projeto como um todo, está sendo viável e com bons resultados na sua execução.

Observa-se, ao se analisar a trajetória cronológica do projeto GAT, salvo pouquíssima exceção, houve uma evolução positiva na sua execução e em alguns casos, pequena queda ou estacionamento. Fica claro também que em alguns módulos, obteve-se resultado, após algum tempo de sua implantação e, mesmo assim, abaixo da unidade, isto decorreu pelo fato de que os resultados econômicos surgiram em um tempo maior.

Adentrando um pouco mais nestes resultados, verifica-se também, é que não houve uma implantação homogênea do projeto GAT, pois cada fazenda teve a implantação do projeto em tempo diferente, salvo algumas exceções e o único que teve realmente seu início em 1984 foi o aplicado em Campo Redondo, entretanto, não se teve resultado positivo neste ano, tendo em vista que seus retornos só foram gerados efetivamente em 1985 e com bom resultado.

Quanto à uma inviabilidade do projeto, em quaisquer destas fazendas, não se tem consistência de que se deve rejeitar tal, ou qual módulo, mas, pode-se dizer algo acerca do projeto implantado em Riacho Fechado que gerou um índice de relação benefícios/custos na ordem de 0.002 não é resultado que leve à rejeição, no entanto, analisar-se efetivamente o que aconteceu com ele, devido ao seu tão baixo índice, que, do ponto de vista bancário, o projeto nesta fazenda é altamente inviável.

Na mesma ótica, existem projetos que continuam com índices baixos e abaixo da unidade, entretanto, observa-se que existe uma tendência crescente, quer dizer há um progresso no trabalho, mesmo que não seja o esperado, que deveria ser maior do que a unidade.

Finalmente, o projeto está tendo, na verdade, um bom desempenho econômico, sendo assim, não se pode inviabilizar um projeto por alguns resultados abaixo da média, mas, precisa-se reexaminá-los para se chegar às metas previstas no projeto original, ou até mesmo melhores.


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