Artigos de Economia

Luiz Gonzaga de Sousa

 

VARIANTE DE FRANKEL: O CASO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA

INTRODUÇÃO

As funções de produção neoclássicas servem como medição de diversos pontos na economia capitalista (indústria e agricultura), tal como: crescimento econômico, medida de eficiência, quantificador de desenvolvimento e alguns outros de fundamental importância para a ciência econômica de maneira geral. Os estudos nesta área têm trazido diversas polêmicas quanto ao real significado do termo desenvolvimento econômico e, em especial, qual a relação com o bem-estar social, tendo em vista que o crescimento quantitativo nacional, deve ser acompanhado por uma melhora no nível de vida da população. Na verdade, os estudos neste campo, não têm apresentado um grau suficiente de clareza quanto a origem e a natureza do desenvolvimento econômico de uma nação, região, ou municipalidade.

Com a utilização do modelo de FRANKEL (1961), podem-se extrair diversas conclusões de grande importância para a economia industrial brasileira, tendo em vista que o trabalho de Marvin FRANKEL diz respeito ao progresso tecnológico baseado no "learning by doing". FRANKEL estruturou seu modelo para década de 60, tendo como base o trabalho de Kenneth ARROW (1961), pois sua proposta seria que uma determinada economia deveria se organizar de acordo com uma função de produção micro-macro que possuísse as características do learning by doing, isto é, uma pessoa pode aprender pela experiência. Este seu pensamento diz respeito ao conhecido aprendizado pela prática cotidiana na sua atividade de trabalho, quer dizer, além de qualquer aprendizado técnico, existe o acervo epistemológico adquirido pela atividade do dia a dia do trabalhador.

Dentro desta nova visão de trabalho, buscam-se encontrar meios que mostrem os avanços da economia, que surjam decorrentes não somente de uma formação profissional, mas como bem demonstra Kenneth ARROW (1961), os conhecimentos surgidos do "aprender fazendo". Para a execução deste trabalho foi levantada uma hipótese de que existem ganhos de produção adquiridos pela experiência dos trabalhadores quer sejam qualificados, ou não. Dentro desta ótica, pode-se verificar que o que se quer é determinar onde o learning from experience entra nas condições de produção da economia. Frente a isto, existem alguns outros estudos que dão suporte e outros que fazem críticas fundamentais que servem para o avanço deste método neoclássico que utiliza as funções de produção Cobb-Douglas, que podem ser utilizados como metodologia para trabalhos modernos.


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