Artigos de Economia

Luiz Gonzaga de Sousa

 

SOBERANIA & PODER

ACUMULAÇÃO DE CAPITAL

A "Revolução Industrial" foi o marco das desigualdades econômicas no mundo capitalista e, por conseguinte, fez surgir e fomentar a dinâmica da acumulação de capital no processo produtivo que estratificou a economia em taxonomia, por tamanho de empresa. Esta classificação intervalar dos empresários faz edificar o apogeu dos conglomerados e intensificar a luta desigual entre os produtores industriais e agrícolas, a tal ponto de se intensificar a dependência e a subordinação entre os povos e os agentes econômicos. A internacionalização do capital que começou na Inglaterra e depois consolidada pelos Estados Unidos pulverizou a humanidade de uma degradação incontrolável a ponto de ser muito difícil uma atenuação das dificuldades que o mundo atravessa.

As teorias sobre acumulação de capital foram trabalhadas por Karl Marx (1867) e seus seguidores, indicando a dupla maneira de se apropriar do trabalho alheio, isto é, a formação do lucro pelo empresário e a espoliação do capitalista quanto ao trabalho excedente do trabalhador. É justamente a apropriação do trabalho alheio não pago que o capitalista monta a rapidez no processo de acumulação e intensifica a desigualdade dentro da própria classe dos patrões capitalistas e faz intensificar cada vez mais as injustiças sociais, a dupla face no ser humano e a glória dos apaniguados do poder. O processo de acumulação tem procurado alcançar os mais longínquos rincões para expandir as suas explorações e fortificar as suas ideologias de ganância, de hedonismo e de usurpação.

No mundo moderno o que predomina são as desigualdades, são os sistemas oligárquicos e oligopólicos, melhor dito, os modos monopolistas de dominação que freiam o progresso quando este vem com o intuito de beneficiar uma maioria com as tais barreiras que os governos impõem objetivando eliminar a competição que limita os que estão no poder. Por sua vez quem está no poder, cria normas e costumes que não deixa ninguém participar desta situação, é a formação de cartéis e trustes. O processo de acumulação forma classes sociais, ou melhor dito, castas que proíbem uma igualitária distribuição dos recursos escassos da sociedade para que todos tenham direitos justos na economia e na política, tal como se imaginava numa pretensa economia livre e aberta a quem quisesse participar.


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