Artigos de Economia

Luiz Gonzaga de Sousa

 

PODER DOS MONOPÓLIOS

INTRODUÇÃO

Ninguém pode negar o poder que têm os oligopólios no mundo atual, a começar pelo de ditar as regras para as fontes de matérias-primas, até a imposição de meios legais, ou não, de comercialização e de dominação ao sistema de comercialização. Como se sabe, os oligopólios possuem diversos meios de limitar a competição, de expulsar competidores de seu lado e de proibir o avanço daqueles que tentam causar obstáculos no andamento de seus negócios. Esta maneira de ser tem vindo de longas datas, pois não existem condições do Estado, com suas normas e leis, tentar barrar o dinamismo deste sistema acumulador e concentrador que gera os cartéis, os trustes, os pools e algumas outras maneiras de diminuir a concorrência em proveito de alguns detentores do poder econômico.

O processo de acumulação adveio com o processo de industrialização intensivo, tendo em vista que o sistema creditício nos meios bancários fez com que os agentes financeiros, apoiados pelo Estado capitalistas, financiassem a industrialização em massa. Isto favoreceu as parcas indústrias que já existiam naquela época e com o campo aberto ao crédito bancário, foram fáceis a sua expansão e condução às grandes descobertas que incentivaram e até forçaram a uma intensificação do processo de acumulação de capital. Foi a partir daí que se chegou à "Revolução Industrial" e às desigualdades de indústria para indústria e de gênero para gênero de produtos, portanto, aparecendo as famigeradas concentrações industriais, para em seguida, surgirem as concentrações perniciosas de hoje, final do século XX.

Dentro deste contexto, verifica-se que os oligopólios dominam intransigentemente os mercados, tornando muitas vezes, abusivas as suas atuações e levando à formação de monopólios legalizados, ou não, isto é, a formação de cartéis e trustes. O poder de monopólio, formado destes oligopólios, advém de barreiras à entrada de novas indústrias, de guerra-preços, de guerra extra-preços, de acesso à tecnologia, da capacidade em diferenciar seus produtos, em seu potencial em si diversificar, bem como na sua capacidade de liderar democrática, ou forçadamente os seus companheiros. São estas questões que têm limitado cada vez mais, os mercados para alguns poucos que tornam seus competidores dependentes, quando não os jogam à falência imperdoável a bem da moral e dos bons costumes, como costumam sempre dizer.


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