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Artigos de Economia
Luiz Gonzaga de Sousa
A DIFÍCIL MISSÃO DO ECONOMISTA
PARA QUE SERVE O ECONOMISTA?
O estudante que se forma em economia tem três caminhos a seguir, em primeiro lugar, como economista liberal, com as consultorias e assessorias, em segundo com um emprego, numa empresa dinamizando tecnicamente o processo e terceiro, trabalhando numa instituição governamental. Sendo assim, pode-se perguntar: o que faz o economista numa instituição dessas? Qual é realmente o seu trabalho diante dos problemas que a Instituição enfrenta? Como tomar decisões diante dos levantamentos que os seus assessores fizeram dentro da empresa? Essas são questões que o economista deve tentar compreender para fazer face a sua atuação como profissional que conhece quais são os problemas econômicos, diferentemente dos contábeis, dos da administração, assim como dos outros profissionais.
O economista liberal conhece os problemas econômicos e muitas vezes são convidados por governos, empresa industrial, agrícola ou de serviços para dar orientação na boa condução da empresa, que se encontra com dificuldade, cujas questões só o economista é conhecedor com firmeza. O economista empregado de uma empresa simplesmente coleta os dados dos administradores, dos contadores, dos programadores, estuda-os profundamente e propõe solução aos problemas da firma, que não esteja enveredando pelo caminho da eficiência econômica empresarial. Já o economista ligado aos órgãos governamentais procura viabilizar os recursos escassos da sociedade, propondo aos decisores, uma solução eficiente aos problemas que a sociedade enfrenta e que seja de ordem econômica que é a sua especialidade.
No passado, o economista estudava na sua formação, os princípios e técnicas da administração, contabilidade, balanço, marketing que proporciona uma boa formação de outras áreas que ele apossava para se firmar na profissão que praticamente não era a de Economista. Essas profissões foram se firmando e exigindo o seu espaço, expulsando-o do mercado de trabalho e exigindo uma melhor firmeza na sua profissão, e, aí se inicia verdadeiramente, um questionamento sobre o que o economista executa na sua atividade profissional. Este é um ponto importante na discussão da real atividade do economista que atende ao Estado, a empresa e trabalha como free lance, todavia, dentro de princípios que dêem condições de raciocínio quanto ao seu trabalho de pensador dos problemas econômicos.
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