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Keynes em Cambridge
1932-1935
Mario Gómez Olivares
2. As lições de Keynes em Cambridge: Da Teoria Monetária da Produção á Teoria Geral.
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12 de Novembro de 1934
A quarta lição em 12 de Novembro de 1934 continua com os problemas de terminologia. O rendimento ouvalor monetário do Dividendo Nacional. O montante das receitas das vendas de cada bem é uma figura total. Ela inclue não apenas as recompensas ao trabalho durante o período, como os retornos pro abstinenências e depeciações anteriores. Relativamente ao retorno bruto deveria deducir‑se um pagamento por perda de capital ou depreciação. Desde que perdas ou ganhos de capital não se incluem nas deduções do rendimento, então Y ‑ C, não mede a mudanças na riqueza nacional.
O custos de uso são o sacrifício da utilização de um equipamento sobre a não utilização deles, é a perda em valor do capital da utilização em produzir um output relativamente ao valor de não te‑lo produzido. De qualquer modo utilizar ou não o capital, implica manter a capacidade de produzir desse capital, tais sumas fazem parte da despesa corrente.
Os custos de uso são definidos, considerando B a despesa em manuntenção no caso de utilização, C o valor depois do uso e da despesa B. O valor do capital no fim do período, mas sem utilização é C‑ B e se utilizado C ‑ B, então os custos de uso são [(C‑ B)‑ (C ‑ B)].
Chamando A o valor do novo output de novos produtos confirmados, e B o valor do trabalho realizado durante o período de manuntenção e melhora dos novos e velhos produtos acabados, então:
Y = Rendimento= A + B ‑ U. Esta definição evita confusões, porque não é preciso distinguir entre matéria primas e capital fixo, entre manuntenção e melhoras e entre novos e velhos produtos acabados.
O rendimento corrente Y acumula‑se nas mãos dos empresários. Parte destes paga as recompensas ao trabalho, etc, que denominam‑se custos primários ou E. Uma parte do rendimento corrente é paga por capital ou lucros, paga aos rentistas, denota‑se P, assim:
Y = E + P
O rendimento é igual ao custos primários e lucros; para além dos salários, materiais, algum juro e riscos são parte dos custos primários. Keynes adverte para o erro de identificar os custos primários marginais. O preço de oferta iguala os custos primários marginais (em grande parte custos margi nais salariais) plus custosde uso marginais. Apenas quando o capital é homogéneo é igualmente eficiente é que os custos de uso marginais e custos de uso médio são iguais.