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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO IX

 

 

ORGANIZAÇÃO DA CONCORRÊNCIA

 

 

         Com isto, a concorrência numa estrutura econômica é de fundamental significância para um direcionamento da política a ser adotada num sistema que vise igualmente, ou pelo menos uma minoração dos problemas resultantes da competição em que estão envolvidos os micros, pequenos, médios e grandes indústrias. Por esta composição industrial onde as limitações aumentam quando os tamanhos são cada vez menores na indústria que tem uma competição bastante acirrada. Além dos tamanhos envolvidos neste caso, existe também a diferenciação regional que também exerce dificuldades quanto aos graus de desenvolvimento regional tipo região pobre e região rica que faz aumentar o poder de exploração e dominação monopolista, devido ao pioneirismo que se exerce na localidade.

         A questão da concorrência é de uma sutileza muito grande, visto que variáveis subjetivas são envolvidas, tais como: preços, renda, tamanho, poder, dominação, acordos e muitas outras variáveis que não aparecem em primeira vista para se tornarem medidas diretas para solucionar tais problemas. Essas variáveis atuando envolvem decisões indiretas para coibirem quaisquer abusos que algum truste possa tentar implementar contra aqueles que não têm condições de uma luta mais direta, numa competição tête-a-tête, como fazem os oligopólios concentrados de grande poder. Como o governo, a princípio, é o agente encarregado de coibir os abusos e dinamizar a economia industrial a um nível de igualdade, ou pelo menos deixar que os menores tenham a sua participação com sua sobrevivência na economia como um todo.

            Por isso, observa-se na economia moderna um índice de rotatividade dentro da economia industrial e com maior freqüência nas pequenas e médias empresas que procuram todas as artimanhas para sobreviverem aos atropelos dos monopolistas que tentam a dominação a todo custo. É neste sentido que uma política industrial quanto á questão da competição é de importância salutar para que todos sejam protegidos daqueles que se desenvolvem mais rapidamente e tentam boicotar a competição direta com vistas á sua monopolização. É por isto que um estudo pormenorizado é muito importante para direcionar uma economia industrial com crescimento equilibrado, é claro, dentro de seu grau de atuação no contexto de uma competição “livre”, onde todos participam sem a intervenção direta do governo.

            A concorrência é de grande significado em um sistema industrial, tendo em vista que as empresas preocupadas com a sua sobrevivência dinamizam sua estrutura tecnológica, melhoram o controle de qualidade e proporcionam baixos custos para o consumidor que é o objetivo final da produção. Desta feita, coloca CLARK[1] (1966; p. 23) que

a concorrência constitui a viga mestra indispensável de um sistema em que o caráter do produto e seu aperfeiçoamento, o volume e a eficiência crescente da produção, e preços e margem de lucros, são deixados ao critério da iniciativa privada.

Daí, a busca ao retorno ao liberalismo, cujos participantes da economia devem agir de sua livre e espontânea vontade, deixando que as coisas fluam de tal forma que todos saiam ganhando pelo seu esforço e atuação no mercado onde todos estão atuando.

 


 

[1] CLARK, John Maurice. A Concorrência como processo Dinâmico. Rio de Janeiro, FORENSE, 1966.


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