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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO IX

 

 

UTILIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA E CAPITAL

 

 

         Um outro ponto a ser levantado quanto á questão da política industrial é quanto ao trabalho e o capital, pois, é do conhecimento público que a mão-de-obra pode ser dividida em especializada, semi-especializada e não-especializada, isto é, aquela que não tem qualificação nenhuma. Desta forma, o capital físico, ou máquina e equipamentos, necessita de uma certa qualificação do pessoal para uma utilização plena e eficiente para que consiga uma boa produtividade da mão-de-obra e do capital em forma de investimento fixo. As pequenas e micros indústrias são dotadas de pouco capital físico e, as grandes, por definição, são possuidoras de um alto índice de complexo maquinário, produzindo em larga escala fazendo diminuir seus custos de produção para uma competição mais direta com preços baixos.

         As indústrias tradicionais utilizam mais mão-de-obra do que  capital físico, mas isto não significa dizer que é toda a mão-de-obra que participar deste setor, ou ramo de atividade, entretanto, uma mão-de-obra qualificada, não para as máquinas, mas para uma eficiência da manufatura, onde prevalece a habilidade manual. Um outro elemento a colocar é quanto ás regiões pobres, onde a mão-de-obra não tem alta qualificação devido ao seu aspecto de subdesenvolvimento e de falta de escolaridade que são necessários aos trabalhos mecanizados pela exigência mercadológica. As regiões pobres são abundantes em trabalhadores e, é por isso que são mão-de-obra baratas e, exploradas em atividades agrícolas ou de mercado informal desqualificado, cuja industrialização ainda é bastante precária, devido as suas condições de localização, ou naturais da economia.

         Os economistas que trabalham na estruturação de uma política industrial coerente e ajustada devem fazer um histórico sobre a disponibilidade e a qualidade da mão-de-obra que está disposta às exigências da indústria, assim como as condições de qualificar todo esse pessoal para uma dinamização da economia de transformação. Do mesmo modo, deve-se considerar também, o sistema creditício e os programas do governo que visam um melhoramento na indústria que caminha ou acaba de nascer para melhorar o bem-estar da comunidade econômica. Frente a estes dados é que se poderá direcionar uma política que beneficie a região e as estruturas mais desajustadas que exista na economia, pois, um levantamento do existente e uma extrapolação darão condições de uma estruturação política condizente com as condições locais.

            Em países muito extensos, uma política de absorção de mão-de-obra e de capital deve ser muito bem investigado, tendo em vista que a qualidade do trabalho e o tipo de maquinaria utilizada exigem um aprendizado técnico que são custos que surgem, que muitas vezes as empresas não têm condições e suprir. Desta forma, o trabalho de uma implantação industrial envolve muita habilidade quanto ao se conseguirem esses dois fatores de fundamental importância para a confecção do produto que deverá atender a uma demanda insatisfeita ou não. Portanto, abundância de mão-de-obra não é suficiente e nem tão pouco maquinaria ultra-moderna, porém o de maior significado é ter esses dois fatores que sejam aplicados dentro do clima de eficiência, ou em termos de second best, cujos desperdícios sejam mínimos, dentro de uma competição desleal.                      

 


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