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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO V

 

 

TIPOS DE PROGRESSO TECNOLÓGICO

 

 

         Como já se viu, a tecnologia é a maneira como um produto é confeccionado, isto é, a forma como é empregada a relação capital-trabalho, e, isto pode ser feito utilizando-se mais de um fator, ou mais de um outro fator, ou simplesmente uma combinação conjunta de ambos igualmente proporcionais. Com isto, quer-se dizer que a economia industrial é poupadora de trabalho, ou de capital ou, ou de conhecimento, ou neutra. O progresso tecnológico acontece quando, em primeiro lugar, utiliza-se menos dos fatores de produção, ao se obter a mesma quantidade de produtos gerados, ou se produz mais com as mesmas dotações de fatores que aquela atividade necessita no sentido de que sua produção seja eficiente.

Ao se falar numa atividade poupadora de trabalho, deve-se considerar a sua taxa marginal de substituição técnica de capital pelo trabalho (), pois havendo um processo tecnológico nesse sentido a taxa marginal de substituição técnica do capital pelo trabalho () diminui, ao considerar que a produtividade marginal do capital () aumenta mais que a produtividade do trabalho (), com a relação capital-trabalho mantendo-se constante. Por outro ponto de vista, verifica-se que a taxa marginal de substituição técnica do capital pelo trabalho () antes do progresso é menor do que a taxa marginal de substituição técnica do capital pelo trabalho () depois do progresso tecnológico e isto se verifica pela inclinação das isocustos que tangenciam as isoquantas X e Y no gráfico da página anterior. Com os dados nas mãos e em seguida colocados num gráfico, pode-se ver se essa indústria poupa trabalho ou não.

Por outro lado, a economia industrial pode ser economizadora de capital, ao invés de trabalho e isto acontece quando, havendo um progresso tecnológico, a taxa marginal de substituição técnica do capital pelo trabalho () aumenta, propiciando um aumento maior na produtividade marginal do trabalho (PMgL) com a relação capital-trabalho mantendo-se constante. Assim sendo, a taxa marginal de substituição técnica do capital pelo trabalho () é maior antes do progresso tecnológico do que a taxa marginal de substituição técnica do capital pelo trabalho () depois de ter havido mudança no progresso tecnológico na indústria. Esta situação pode ser vista no gráfico cartesiano acima e ao lado, pela inclinação das isocustos C e que tangenciam as isoquantas i e ii nos pontos X e Y, configurando o progresso tecnológico.

         Finalmente, tem-se uma situação onde não há economia de trabalho e nem tão pouco de capital, ou podem aparecer os dois ao mesmo tempo, entretanto, não se deve levar em consideração que houve exagero na aplicação desses fatores, tendo em vista que ambos são aplicados com eficiência em todas as situações. Desta forma, tem-se, que não houve aumento de produtividade marginal do capital (PMgK) maior do que a do trabalho (PMgL), ou vice-versa e nem tampouco a taxa marginal de substituição técnica do capital pelo trabalho () se alterou com a mudança tecnológica. O gráfico ao lado mostra que  houve progresso tecnológico sem mudar configuração das isocustos C e , bem como das isoquantas i e ii, pois as isocustos deslocaram-se paralelamente, mostrando que houve um progresso tecnológico neutro, no entanto podem ter havido ganhos nos dois ao mesmo tempo, caracterizando a intensidade de conhecimento, como alguns o chamam de neutral, mantendo a relação capital-trabalho constante.


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