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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO IV

 

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO

 

 

            Os sindicatos anualmente, ou de tempos em tempos, entram em contato com os empresários para negociarem suas remunerações ou salários, que devem durar por um lapso de tempo determinado, isto significa dizer um (1) ano, dependendo da economia esteja estável ou não, porque existe o ganho de produtividade que o trabalhador deve participar. O processo de negociação envolve algumas táticas que são fundamentais no sucesso de negociação, ou de barganha que envolve patrão e trabalhadores que buscam menos exploração no trabalho e uma participação melhor no produto que está sendo gerado na dinâmica econômica. Estes são os objetivos principais como tática de uma negociação coletiva que, em primeira instância, tem como meta aumentos salariais, depois, alguns objetivos que são importantes ao bem-estar dos trabalhadores que reivindicam o que é melhor para sua categoria, porque os empresários, por sua natureza já têm as suas defesas, os altos lucros industriais.

            Uma tática fundamental nas negociações coletivas existentes nas indústrias é quanto á listagem de reivindicações, pois é comum o sindicato enumerar uma pauta muito grande de exigências para tentar aumentos salariais que são caracterizados bem acima do real, com o objetivo de, na queda, sair com algum ganho. O sindicato faz um levantamento das reivindicações feitas por outros sindicatos, tenta conseguir o seu apoio á parte, para participar do processo, porém, o industrial que tem também a sua tática da mesma forma oferece uma nivelação muito abaixo, em cuja conversação chegam a um consenso. Na luta para tentar conseguir o melhor para o seu grupo, os sindicatos e os patrões chegam a bom termo minimizando a diferença entre o pedido e a expectativa, que é melhor tática entre os participantes do processo de negociação mercadológica de compra e venda da mão-de-obra para o setor de transformação.

            Quando o sindicato vai para a mesa de negociações, já se tem feito um estudo sobre a situação da indústria envolvida, quanto ás margens de lucros da entidade, a atuação da empresa no mercado e a dinâmica no processo de venda que passa tudo isto, pela solidez do mercado, quanto a rentabilidade e o processo de alavancagem industrial. Além do mais, o sucesso do sindicato está na dependência da militância de seus membros e da habilidade da diretoria sindical no processo de negociação que envolve exigências não diretamente ligadas aos aumentos salariais, porém participação nas cooperativas de consumo, pensões, regulamentações, etc. Neste contexto, o sindicato de qualquer tipo tem a mesma configuração de exploração que o empresário capitalista, que tira o melhor proveito nos preços dos produtos e a ação sindical tenta minorar esta situação nos aumentos salariais, ou qualquer um outro tipo de negociação laboral.

            A representação dos patrões emprega, do mesmo modo, táticas para eliminar a posição dos trabalhadores tentando tornar os sindicatos fracos, levando um bom relacionamento com os líderes até incentivando a alguns amigos trabalhadores a participarem do sindicato, para tirar os seus diversos proveitos na hora da negociação. Assim sendo, a firmeza do sindicato está na dependência direta de seus filiados, da habilidade em evitar contratações de empregados não sindicalizados, do montante de recursos financeiros que o sindicato tenha e do apoio dos outros sindicatos em tal luta. Diante disto, cabe ao empregador ter habilidade em resistir ás pressões e manter a cabeça fria para que não haja intransigência nem alteração dos ânimos para que todos tenham sucesso e o bom senso prevaleça na barganha de compra e venda do trabalho disponível no mercado dos insumos.

 


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