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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO IV

 

MÃO-DE-OBRA E CAPITAL

 

 

            Todavia, quanto ao envolvimento do capital e do trabalho numa função de produção, própria de uma economia industrial, essas duas variáveis são de fundamental importância na dinâmica da produção, quais sejam de primeira qualidade ou não, todas se apresentam com um alto grau de significância na participação na manufatura de um determinado bem que vai mercado. Estas duas variáveis, além de serem chamadas de fatores de produção, conseqüentemente, são também insumos, porque são dois in puts que entram na produção para amalgamarem a matéria-prima e os materiais secundários, com vistas á satisfação das necessidades da população. Quanto á mão-de-obra, observa-se que este insumo apresenta características que podem ser de inferior ou superior qualidade e com relação ao capital, tem-se a condição de indivisibilidade e o despreparo de quem a manuseia, dificultando o surgimento de um produto de boa qualidade.

            Para entender com mais precisão a questão da mão-de-obra é importante especificar o tipo de mão-de-obra que está sendo utilizado, isto significa dizer que uma mão-de-obra desqualificada é um insumo de inferior qualidade, enquanto que uma mão-de-obra qualificada é de qualidade superiora, ou na pior das hipóteses normal. A qualificação ou não da mão-de-obra reflete claramente o tipo de tecnologia utilizada, isto quer dizer, a utilização de maquinarias modernas e que produzem numa escala muito grande, a atividade própria de uma grande indústria e com pessoal qualificado, dentro do prisma de uma tecnologia moderna, de rápida acumulação. Sem dúvida, a utilização da mão-de-obra está numa relação direta com o tamanho da empresa e o tipo de produção a ser gerada, isto quer demonstrar, que uma empresa que não pode melhorar o seu capital e/ou uma firma que trabalha de forma intensa de mão-de-obra, isto é devido ao seu tipo de produção manufatureira.

Assim sendo, entre os fatores e insumos de produção empregados, o capital e o trabalho que são de fundamental importância na produção, verifica-se em ECKHAUS[1] que

o volume de mão-de-obra que pode ser absorvido nestes setores depende do volume de capital disponível. Visto que o capital é fator escasso, as oportunidades de empregar a mão-de-obra neste setor vêem-se limitadas mais por sua disponibilidade que pela demanda de produção. A oferta relativamente abundante de mão-de-obra vê-se encaminhada, então, ao setor de coeficientes variáveis, onde é absorvida enquanto sua produtividade marginal for superior aos salários que recebe.

Com isto, a escassez ou a disponibilidade excessiva gera problemas que precisam de ajustamento ao equilíbrio, ou a busca da melhor combinação dos dois que gerem as menores perdas em termos de custos, conseqüentemente alguma compensação de ganhos.

            Já quanto ao capital, questão de igual relevância como a utilização da mão-de-obra, considera-se do mesmo modo a modernização do capital, como a qualificação dos trabalhadores, que são utilizados no processo produtivo, e isto diz respeito também a tecnologia utilizada em tal, ou qual produção que vai para uma competição muito acirrada dentro do mercado. As grandes invenções saem por um custo muito alto, trazendo muita dificuldade para as pequenas empresas terem condições de utilização de tal tecnologia moderna, que acaba de ser gerada para melhorar as condições de trabalho do agente manuseador que labuta na indústria. Todavia, sem o trabalhador qualificado, as máquinas não têm condições de auto-gerência, a não ser as automáticas que têm que ser programadas para, dentro do que foi estipulado, poder manufaturar a produção mecanizada, que a empresa necessita para suprir o mercado exigente com custos bastante competitivos.

            Portanto, esses dois insumos são fundamentais para a eficiência econômica, alocativa, e técnica poder propiciar economias de escala, bem como receber ou gerar economias externas para aquelas que não têm condições de fazer aplicação dentro da sua empresa que ainda é pequena ou média-pequena na economia de transformação industrial. Os insumos tipos capital e trabalho devem ser bem estudados e analisados, quando se está investigando o desempenho da indústria que precisa crescer, tanto para se soerguer no mercado, como para suprir as necessidades que a demanda carente, está exigindo. Finalmente, os custos que envolvem incertezas e riscos desses dois fatores são importantes a serem considerados, para que a produção industrial possa surgir dentro do princípio de eficiência e com condições de competição menos injustas, mesmo que seja com aqueles que sejam do seu próprio tamanho, mas vislumbrando o crescimento sustentável conjunto.

 


 

[1] R. S. ECKHAUS. O Problema das Proporções Fatoriais nas Zonas Subdesenvolvidas. Artigo publicado em The American Economic Review, In: A Economia do Sub-Desenvolvimento. Coord. A N. Agarwala e S. P. Singh, Rio de Janeiro, Editora FORENSE, 1969, p. 375.


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