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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO II

 

OS CONFLITOS INTERINDUSTRIAIS

 

 

            Uma última postura de comportamento é quanto aos conflitos interindustriais que existem quanto ao complexo internacional do neoliberalismo, que deixaram aos países individualizados, um forte legado que é muito difícil o seu desligamento da realidade moderna, que são as concentrações, os conluios, os cartéis, e de uma maneira mais branda, a formação de oligopólios que determinam preços, área mercadológica e quantidade a ser produzida por cada empresa. Isto tem dificultado a competição mais tête á tête, e partido para uma competição desleal, com subornos (bribery), corrupções, espionagem industrial e uma série de outras maneiras espúrias de barrar a concorrência, implantar a monopolização, ou de forma mais suave uma oligopolização que é a mais comum no mundo capitalista do século XX. O entendimento essencial de um sistema que esteja em oligopólio é conhecido pela sua interdependência e diversificação da produção para mascarar a exploração direta aos consumidores que estão numa competição perfeita.

            Uma das melhores maneiras de entender um sistema oligopolista é a teoria dos jogos, ou dos conflitos, tendo em vista que mostra claramente o comportamento e objetivos de uma estrutura industrial moderna. Uma situação de conflito concorrencial foi formada, observando-se um jogo normal, que têm as suas regras, ou normas e cada jogador as conhece muito bem, quando da sua tomada de decisão. Se um jogo está composto por duas pessoas, uma deve maximizar os seus ganhos e a outra, em seguida, pelo princípio da interdependência, minimizar as suas perdas e isto deve continuar até alguém ganhar o jogo final, ou no caso do oligopólio, chegar a uma estabilização, coisa que só acontece no longo prazo. Num jogo com estratégia simples seu resultado conhecido como estritamente determinado, existindo um ótimo para cada firma, entretanto, numa estratégia mista, todos esses jogos não são estritamente determinados, devido seus resultados serem difícil de serem determinados, a não ser via probabilidade de ocorrência para tal fato.

            Os conflitos industriais decorrem da interdependência existente entre os diversos participantes na produção e venda numa economia industrial, que buscam sobreviver ás intempéries de um mundo de competição desigual, onde reina a filosofia do laissez-faire dos famosos clássicos. Desta feita, NAPOLIONI[1] reporta que

num jogo há de fato um certo número de participantes, cada um dos quais procurando alcançar um objetivo incompatível com os dos outros participantes, enquanto a medida da consecução do objetivo por cada um depende não só do seu comportamento, mas também do comportamento de todos os outros: isso significa - como sucede precisamente no oligopólio - que cada um, ao decidir o próprio comportamento, deveria levar em conta aquilo que todos os seus adversários esperam dele e o modo pelo qual os adversários podem comportar-se em conseqüência dessa expectativa.

É óbvio que dentro de uma estrutura industrial de compra e venda, a contenda entre os que almejam participar do mercado é muito forte e isto caracteriza conflito para participar da cesta do consumidor, cujo administrador deve trabalhar com muita perspicácia para continuar no mercado e obter os lucros necessários para sua sobrevivência.

            Entretanto, parece coisa simples, mas a teoria dos jogos exerce uma influência muito forte na explicação de uma estrutura industrial oligopolista, ou de competição monopolista, ao considerar que ela busca estudar o processo de tomada de decisões em situação de conflito, ou de concorrência, tal como acontece com os vendedores e/ou produtores num mercado aparentemente livre, como o dos neoliberais. A situação de conflito acontece quando cada vendedor busca uma participação no orçamento do consumidor, esforçando-se ao máximo que pode para conseguir vender o seu produto, numa constante briga com seu concorrente, que também quer vender a sua mercadoria, que está á disposição do público demandante de tais produtos. É assim que vive e sobrevive o oligopólio e a competição monopolítica, que usam de sua agressividade, quer seja mais branda, ou não, pois o mercado é uma dinâmica que exige muito de seus participantes, uma habilidade e criatividade para levar ao consumidor final, ou intermediário, ou de bens de capital, os produtos que a sociedade aceite por longo período de tempo.

 


 

[1] Cláudio NAPOLIONI. O Pensamento Econômico do Século XX. São Paulo, CIRCULO DO LIVRO, 1963, p. 129.

 


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