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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO I

 

ESTRUTURAÇÃO SISTÊMICA

 

 

            Ao estudar uma economia industrial, não se deve esquecer o seu esquema de funcionamento, isto significa dizer, iniciar pela divisão do setor industrial, ou de transformação de qualquer economia. Verifica-se que dentro da própria divisão da estrutura industrial, existe uma subdivisão em termos de gêneros e cada gênero com sua especificidade de ramos produtores. Depois de conhecida a divisão e a sua subdivisão, fazem-se necessário compreender os tipos de indústrias existentes na estrutura de transformação qual seja, uma economia industrial tradicional e dinâmica. Sem dúvida, a economia de transformação comporta uma estrutura industrial com empresas de diversos tamanhos e maneiras de comportamento próprias, dentro de cada processo competitivo. Alguns pontos são levantados neste trabalho que visam adentrar no mundo da economia industrial para se conhecerem os seus detalhes e suas ramificações.

            Não se pode conhecer uma estrutura industrial sem investigar todos os meandros que lhe são pertinentes, assim como a cota participação de cada um no processo para que se verifique se existe alguma distorção entre o ideal e o que está sendo efetivado. Numa economia de transformação continental como a brasileira, com uma pauta de diversificação muito grande, mesmo que seja de tecnologia ainda artesanal, o cuidado quanto ao progresso deve ser muito forte. Daí, os cientistas da economia viverem em constante trabalho numa orientação que culmine com um desenvolvimento sustentado, ou com outras palavras, de acordo com as condições de suprimento e tecnológico disponíveis na economia. Assim sendo, conhecer a estrutura industrial de um país é de fundamental importância, desde a sua divisão interna, indo aos gêneros, classificação dos gêneros, ramos e decomposição da industrial num contexto nacional.

Em uma justificativa para melhor contextualizar os setores dentro da economia, CASTRO & LESSA[1] com muita habilidade, explicam que,

a análise econômica, reconhecendo a diversidade de papéis que cabem ás muitas unidades de um sistema produtivo procura, no entanto, classificá-lo distinguindo a existência de três setores. O setor primário engloba as atividades que se exercem próximas á base de recursos naturais (agropecuária e extrativas). O secundário reúne as atividades industriais, mediante as quais os bens são transformados, sendo-lhes adicionadas características correspondentes a distintos graus de elaboração. Certas necessidades são atendidas por atividades, cujo produto não tem expressão material. A relevância deste complexo campo de atividades (...) do qual flui para o sistema variadíssima gama de “serviços”, justifica a existência de mais um setor o terciário.

Com isto, tem-se uma radiografia do que se pode entender por sistema econômico, que é o relacionamento de todos os elementos participativos da dinâmica econômica. 

            Sem dúvida, o setor secundário nasce para viabilizar o setor primário, ao considerar que alguns produtos agrícolas precisam de alguma transformação ou algum beneficiamento para serem consumidos pela sociedade que necessita de produtos outros que não os primários conhecidos como in natura, isto é, nascidos da natureza prontos para o consumo final, sem o manuseio do homem. Com o setor de transformação e/ou beneficiamento a economia diversifica-se, proporcionando ao consumidor final mais oportunidade de consumo de produto que o setor primário não tem condições de sua geração, pois esta situação precisa de criatividade e maquinaria. Somente o setor secundário em parceria com o setor terciário, é que logra êxito na técnica da utilização do setor primário como matéria-prima para a geração de um segundo produto que iria compor o setor de transformação e/ou de beneficiamento do país.

            Este capítulo tem também o objetivo de investigar como funciona o setor industrial, não somente, considerando a indústria como um todo, mas especificamente a interrelação existente entre as pequenas, médias e grandes empreendimentos. Desta feita, buscar-se-ão compreender as diversas situações de um país continental, como a questão da regionalização, da tecnologia diferenciada, da demanda particularizada, devido a aptidões próprias, dos investimentos defasados e do crescimento desproporcional no país. Finalmente, tem-se como meta fundamental nesta parte, investigar a estrutura industrial, para poder na seqüencialidade dos estudos propor soluções a uma política de industrialização a nível local, regional ou nacional, para que se tenha uma ciência que contribua na diminuição dos atrasos de uma economia imperfeita.

 


 

[1] CASTRO, A & LESSA, C. Introdução á Economia: Uma Abordagem estruturalista. Rio de Janeiro, FORENSE UNIVERSITÁRIA, 1974, pp. 25/26.


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