Observatorio Economía Latinoamericana. ISSN: 1696-8352
Brasil


INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO: UM ENSAIO DA FORMAÇÃO DE SPILOVER E SPILLOFF LATINOAMERICANO

Autores e infomación del artículo

Ítalo Brener de Carvalho *

CEPEAD – UFMG, Braisl

italobrener@hotmail.br

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RESUMO
No ano de 2010 o Brasil elevou sua classificação como país atrator de investimentos estrangeiros saltando da décima colocações para quinta posição entre os países que mais recebem Investimentos estrangeiros Diretos (IED). O dado consta do relatório World Investment Report 2011 da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), divulgado pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet). No campo das pesquisas organizacionais esta realidade pode reconfigurar políticas de governo, políticas públicas e impactarem na economia brasileira com um todo. Este projeto com base nas informações dos relatórios disponibilizados pela UNTACD, com o acesso ao banco de dados dos Registros de Operações Financeiras (ROF), disponibilizados pelo Banco Central e do levantamento bibliográfico pertinente ao investimento direto, pretende identificar os investimentos diretos estrangeiros chineses no setor automotivo. A as proposições apresentadas por este artigo é avaliar o impacto destes investimentos em duas variáveis: na formação de redes entre fornecedores (Spilloff), na transferência de tecnologia (Spillover). Sugere-se que o setor automotivo seja o foco, a exemplo do caso da empresa Chery Motors, que opera no Brasil desde de 2009 e que vem ampliando seus investimentos no Brasil. Esta pesquisa irá contribuir para o mapeamento destes investimentos em um setor específico, compreendendo seus impactos no surgimento de novas empresas e seus impactos no fomento empreendedor local.

PALAVRAS CHAVE: Investimento direto estrangeiro, Registro de operações financeiras, Spilloff, Spillover, Setor Automotivo.


Para citar este artículo puede uitlizar el siguiente formato:

Ítalo Brener de Carvalho (2018): “Investimento direto estrangeiro: um ensaio da formação de SPILOVER e SPILLOFF latinoamericano”, Revista Observatorio de la Economía Latinoamericana, Brasil, (enero 2018). En línea:
http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/18/investimento-estrangeiro.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/br18investimento-estrangeiro


  1. INTRODUÇÃO

            Os ambientes internos e microeconômicos são impactados nos modelos estratégicos de globalização. Novos sistemas produtivos, de desenvolvimento tecnológico, novas cadeias produtivas e novos arranjos de produtos em um sistema globalizado. Em um primeiro momento essas influências são estratégicas, planejadas neste contexto internacional.
As analises de anos anteriores mostram que o Brasil vem ao longo dos últimos anos crescendo consideravelmente. Segundo o mesmo relatório nos anos de 2009, o Brasil ocupava a 15ª posição entre as nações que mais recebiam investimentos estrangeiros, com a atração de US$ 25,9 bilhões. Já em 2010, o País recebeu US$ 48,4 bilhões em IED, sendo superado apenas pelos Estados Unidos (US$ 228,2 bilhões), China (US$ 105,7 bilhões), Hong Kong (US$ 68,9 bilhões) e Bélgica (US$ 61,7 bilhões).
Dados do Banco Central informam que o Investimento Estrangeiro Direto (IED) se somadas as entradas de Janeiro a Setembro de 2011 é de US$ 50,4 Bilhões, o maior valor já analisado desde o início da mensuração dessa série em 1947. Em relação a esses dados se comparados com o ano de 2010 o ano fechou com um total de US$ 48,8 Bilhões. Os valores que o Banco Central anuncia que são superiores ao que os analistas previam. Destacando que o investimento direto estrangeiro no Brasil reflete a confiança dos investidores estrangeiros no país. Maciel ainda ressalta que o IED é influenciado pelos movimentos de longo prazo. Esta perspectiva é projetada para continuidade, influenciados pela exploração de petróleo no pré-sal, e eventos esportivos de 2014 e 1016.
O Investimento Direto Estrangeiro (IDE) global aumentou 5% em 2010, mas o valor não foi suficiente para superar as médias anteriores à crise financeira de 2008. [...] as economias em desenvolvimento absorveram quase a metade dos fluxos mundiais. As informações fazem parte do (Relatório de Investimento Mundial 2011, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).
Tanto as Organizações Brasileiras quanto as políticas de governo incentivam a atração de investimento internacional na formação econômica e na constituição de valores sociais, como pleno emprego e fomento produtivo. O impacto é visível, uma vez que uma fábrica estrangeira é montada no território nacional. O investimento em setores específicos transborda seu direcionamento direto, desenvolvem o setor como um todo, incentiva redes de fornecedores e novas formações de clusters.
O conceito de impacto na formação de redes e arranjos é ampla pesquisar um assunto como esse é um desafio. As varáveis envolvidas são em sua magnitude diversas e geograficamente dispersas. Em uma revisão bibliográfica, percebe-se a produção cientifica suficiente para comparar os seguintes setores automotivo, eletrônicos, indústria química e farmacêutica. 
O investimento [...] embora não seja um fenômeno recente em países em desenvolvimento, está ganhando destaque muito grande no Brasil (Batista,1998). A literatura no assunto também é ampla, mas trata de forma genérica os Inflows e Outfows internacionais. Percebe-se que dados e informações em setores específicos ainda é escassa. Porém, apesar desta necessidade, as brasileiras ainda engatinham na mensuração dos impactos deste investimento em seu mercado e na atuação no mercado global (Cyrino & Oliveira Jr, 2002).
Nesse sentido, o estudo dos impactos do investimento direto estrangeiro na formação de redes e no arranjo produtivo local pode revelar as relações de Spinoff e Spillover que estão presentes na construção de uma sociedade mais empreendedora, bem como contribuir para ampliar as pesquisas no meio acadêmico empresarial. É neste cenário de incremento do investimento internacional no mercado Brasileiro que verificasse a escassez de dados mensuráveis do impacto local. Não se mensura os valores indiretos gerados na economia local, nem no numero de aglomerados, nem na forma como a transferência de tecnologia gera na formação de redes e novos arranjos.
A tímida posição brasileira no cenário internacional, já que sua economia insinua um lugar de maior destaque no comércio mundial. A competitividade de um país depende do acúmulo de competitividade estratégica de cada uma de suas empresas na economia globalizada (Porter, 1990). Para o Brasil recuperar posições no ranking das maiores economias do mundo precisa elevar a competitividade de suas empresas e estas necessitam ver o mundo como seu mercado (Hitt, 2001).
Este artigo é um ensaio teórico, que tem por objetivo apontar premissa para um estudo futuro, que envolve a demanda de estudos do movimento financeiro chamado de inflows, mas o impacto nas organizações e na sociedade.

  1. ESCOPO DE PESQUISA

            Diante da complexidade das relações em redes e dos arranjos produtivos locais, o projeto de pesquisa tem como escopo os investimentos diretos que estão provocando formação de redes e em arranjos locais, analisando o impacto do investimento direto estrangeiro. Para tanto, serão avaliados: Volume de capital estrangeiro, direcionamento do investimento estrangeiro, formação de redes e novos arranjos produtivos locais. O setor que oferecerá subsidia de pesquisa será o setor automotivo dos chamados late movers no mercado nacional. Montadoras de uma primeira geração já instaladas no Brasil a mais de 4 décadas, já ofereceram inúmeros estudos, uma segunda onda de montadoras instaladas a 2 décadas caracterizam uma outra onda produtiva nacional. Mas o foco nos investimentos dos últimos investidores que adentram no mercado, ainda oferece substrato incipiente. Os últimos entrantes no mercado se caracterizam principalmente por investimentos provenientes de dois países a Coréia do sul e as Chinesas, esta ultima especificamente que será representada pela empresa Cherry Motors.

            O quadro 01 apresenta o escopo inicial de trabalho, o levantamento do volume dos investimentos chineses no Brasil, será realizado no decorrer da realização da pesquisa proposta, com o objetivo de se possibilitar maior flexibilidade e qualidade do trabalho diante das possibilidades de melhoria com o aprofundamento do estudo e debates a serem realizados com o orientador, professores, colegas de sala e profissionais do setor, que também influenciarão na metodologia, referencial teórico, objetivos e demais etapas da pesquisa. Pois o trabalho é dinâmico, sofrendo, assim como as empresas, as influências do ambiente e meio no qual está inserido.
Duas teorias clássicas do comércio internacional explicam este fenômeno. (1) Na década de 20 dois economistas Suecos, Hekscher e Ohlin, propuseram a teoria das proporções dos fatores (também conhecida como a teoria da dotação dos fatores), nessa teoria enfática na importância dos fatores de produção abundantes em cada pais, Mão-de-obra, capital e recursos naturais. Esta teoria acrescenta as variáveis, eficiência em comparação com a quantidade do recurso disponível. Essa teoria pode exemplificar a razão da China se concentrar em bens manufaturados, os estados unidos em bens de capital e países como o Brasil que possuem vantagens comparativas em relação a recursos hidrominerais. Outro exemplo sugerido (Cavusgil, 2010) por que a China e o México recebem grandes quantidades de investimento estrangeiro direto das empresas que constroem fábricas nesses países para tirar proveito de sua força de trabalho abundante e de baixo custo.
A outra teoria, (2) um estudo empírico de um economista russo Wassily Leontief, na década de 50, contrapõe o pensamento de Ohlin. As análises de Leontief chama ainda atenção para os “Modos Não Equitativos da Produção e do Desenvolvimento Internacional”. O termo do inglês “Non-Equity Modes” (NEMs) trata de relações comerciais similares ao ‘franchising’ e aos serviços terceirizados, em que acordos contratuais definem as condições de operação e comportamento das empresas parceiras no país estrangeiro.
Independente dos modelos que são sugeridos o fato é que o investimento direto estrangeiro, é uma opção cada vez mais usada entre as companhias transnacionais. Em 2010 atividades transfronteiriças relacionadas aos NEMs geraram mais de dois trilhões de dólares em vendas, empregou até 16 milhões de trabalhadores em países em desenvolvimento e respondeu entre 70 e 80% das exportações mundiais em algumas indústrias.(Word Investiment Report, UNTACD, 2011)
A modalidade traz benefícios aos países em desenvolvimento, mas também alguns riscos que precisam ser contornados com políticas de crescimento bem planejadas. O relatório alerta que empresas transnacionais podem usar os NEMs para contornar normas sociais e ambientais, gerar empregos cíclicos ou de fácil mobilidade. Os países que recebem estes fluxos também precisam estar atentos para não estagnar sua produção em atividades com baixo valor agregado.

  1. A INDÚSTRIA AUTOMOTIVA E SUA EXPANSÃO NO BRASIL

            O governo brasileiro sempre fomentou a entrada de investimento no setor automotivo, os casos estudados da Wolksvagem, Fiat, e GM são clássicos dentro da literatura. O que observa-se nos últimos dois anos é a participação oriental crescente, exemplos como Hyundai, Kia, e atualmente Jac e Chery.
Estas duas últimas poderão servir de base para novos estudos, onde os late movers, sofrem pressão para que invistam mais em função de regras de participação brasileira na composição da fabricação de seus veículos.
O interesse na compreensão dos efeitos e impactos do investimento direto estrangeiro na economia brasileira vem sendo considerado por todos os seguimentos sociais, sindicatos, governo, sociedade, instituições de ensino e alguns outros agentes que sofrem indiretamente com as mudanças e pelas atuações de empresas cada vez mais internacionais.
Os interesses que atuam por trás dessa busca são o aumento da competitividade e a crença em que a vantagem competitiva pode ser obtida, trabalhando-se, de forma cooperada, o fomento e caráter empreendedor do estimulo que um investimento faz nas relações de fomento ao trabalho.
Este objeto de estudo justificasse pelo novo cenário que se cria nas organizações, novas tecnologias exigem novos fornecedores, muitos deles agrupados estrategicamente próximos das montadoras. Estes efeitos extrapolam a observação direta chegando a criar impactos indiretos que precisam ser mensurados.
A filosofia que está por trás do conceito de indo investimento direto investimentos internacionais, e como ele promove novas coordenações em um sistema de integração entre fornecedores, distribuidores e prestadores de serviços ligados a empresa que está inserida em um mercado, recebendo investimentos maxivos. O impacto de uma decisão tomada, em qualquer parte do sistema, afetará o sistema inteiro (Christopher, 2007). De acordo com o mesmo autor, a competição real não acontece apenas entre uma empresa e outra, mas entre uma cadeia de suprimentos e outra.
Parece um número desprezível, e talvez ainda seja. Mas exatamente um ano atrás a JAC nem existia no Brasil, e Kia, Chery e Hafei detinham 1,91% das vendas. E, mais do que isso, o marketing agressivo da JAC, propagandeando seu carro "completão" a preço de um "peladão" da concorrência, tem servido para criar um clima de opinião negativo a respeito de seus produtos.
Também se pode ver na ação do governo um movimento mais amplo de enfrentamento com a China e sua indústria. O próprio ministro Mantega refere-se ao outsourcing de empregos, ou seja, o mercado interno criando e/ou sustentando posições de trabalho em economias estrangeiras. Este é um debate doloroso, por exemplo, nos Estados Unidos, e um dos poucos assuntos em que já eram relatados pelo ex-presidente democrata Barack Obama e seus rivais republicanos estão de acordo -  é preciso incentivar a indústria nacional e criar empregos no próprio país.
Emprego é um das variáveis evidenciadas pelos efeitos indiretos da entrada de capital estrangeiro em um pais, entre outras que este estudo pretende identificar. Este mapeamento pode contribuir para que organizações e sociedade percebam que o investimento direto estrangeiro, pode influenciar novas formas de redes e arranjos não só econômicos e comerciais mais também sociais.

  1.  INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO

            O investimento direto estrangeiro (FDI) abrange a economia como um todo, sendo atraída pelas grandes oportunidades deste mercado, o investimento direto ao ser analisado em profundidade se desdobra em alavanca de empreendedorismo local, uma gama de fornecedores são demandados caso a transferência de tecnologia ocorra de formas diferenciadas.
A definição de investimentos diretos estrangeiros, pode ser discutido em diversas abordagens para o tema, procura esclarecer a concepção do termo utilizado, para, na sequência, abordar os processos de internalização deste investimento, os desdobramentos em momentos subsequentes ao investimento e as vantagens que ele pode apresentar para as organizações e a sociedade.
Normalmente, é descrito como uma evolução no nível de participação da empresa que se inicia na atividade de exportação, evoluindo para a formação de Alianças Estratégicas e Joint Ventures com empresas estrangeiras e finalmente, o estágio mais avançado se materializa na construção de unidades fabris no exterior, aquisição de empresas em outros países e/ou a realização de fusões com empresas estrangeiras com participação significativa no capital por parte da empresa nacional. 
De maneira mais abrangente, pesquisadores já classificaram os estágios de internacionalização das empresas conforme o nível de comprometimento de recursos no exterior. Quanto maior for o número de pessoas, capital investido, conhecimento alocado, etc, no exterior, maior estágio a empresa ocupará.
O conceito de investimento direto estrangeiro deve ser entendido em algumas formas de acordo com o envolvimento no risco e custo. Os autores, Gatigon (1986) classifica quatro estruturas de governança: uma filial integralmente detida, uma participação acionária majoritária, uma parceria no equilibrada e uma parceria minoritária. Kogut (1989) concentrou sua atenção em três modos de entrada, ou seja, a aquisição, a Joint Venture e um investimento de raiz (greenfield). Já Contractor (1990) foca um trio de fatores: uma filial integralmente detida, um acordo de Joint Venture e o Licenciamento.
Este primeiro conjunto de autores utiliza uma abordagem econômica na qual considera as vantagens econômicas para decidir a atuação no mercado internacional, como os custos de transação (Williamson, 1975) ou escala, recursos próprios, tecnologia superior entre outras (Dunning, 1993). Esta linha procura identificar os custos envolvidos, como fretes, contratos, custos de gerenciamento ou tarifas alfandegárias para posicionar a empresa no mercado global. Procura identificar vantagens comparativas para decidir onde e como atuar. Atua da forma mais lucrativa, do ponto de vista econômico.
Neste entendimento observa-se que o objeto de pesquisa, FDI, pode ser classificado em formas diferentes de acordo com cada investimento que é feito por empresas estrangeiras. Um segundo grupo de autores que extrapolam o contexto estratégico-econômico migrando para um contexto organizacional-social. Segundo esta corrente, a empresa não mensura os efeitos indiretos da participação internacional.
Os autores que possuem essa abordagem  preferem classificar a atuação de uma organização e não apenas o estágio de internacionalização. Há diversos autores que classificaram a atuação da empresa em âmbito global com destaque para Barlett e Ghoshal (1992), Doz et alli (2001), Canals (1994) e Dyment (1987). Tal tipologia, mais dinâmica, é abordada, também, por Keegan (1995) que considera o desenvolvimento de uma organização no contexto do comércio local e mundial.
É necessário discutir as vantagens envolvidas neste processo e não somente o estágio de internacionalização. Czinkota (1996) aponta as motivações pelas quais as empresas se aventuram no mercado internacional. Discute um ponto importante de entendimento de como a saída e entradas de FDI serviram de canal para a difusão tecnológica nos EUA, Japão e em 11 países europeus entre 1971 e 90. Os resultados mostram as importações e as saídas de FDI implicaram em aumento de produtividade enquanto entradas de FDI não contribuíram para produtividade tecnológica destes países.
Coe and Helpman(1995) Investiga  as relações entre centros de pesquisa e desenvolvimento P&D, em home e host countries. Os resultados demonstram que os efeitos na produção local são maiores quando proporcionais à abertura da economia a comercialização.
Globerman (2000) investiga as relações de geração de patentes, de que forma o investimento direto estrangeiro impacta na criação de novas patentes nos mercados onde existe fomento de investimentos diretos. Essas patentes não são necessariamente registradas pela subsidiaria estrangeiras, muitas delas podem ser feitas por empresas locais que fornecem insumos para a afiliada. Ao invés de mapear onde as citações são feitas geograficamente, examina a proliferação destas patentes dentro do arranjo gerado no home country de atuação da multinacional estrangeira.  Exemplifica com a hipótese de que importadores de máquinas e equipamentos podem reverter em engenharia, contatos com consumidores estrangeiros, representam modificações e adaptações, que implica m pesquisa, entre outros benefícios.
Criscuolo (2004) investigou a transferência de tecnologia intra firmas, os resultados mostram que o registro de patentes pelas host. Mensurando como os níveis de transferência real de tecnologia podem impactar no fomento de uma organização, na qualificação gerencial, e no incentivo de novos desenvolvimentos de cadeias de valores mais competitivas e arrojadas.
Popovici (2005) estuda uma comparação entre afiliadas em países onde a transferência de afiliadas para mercados estrangeiros e o fomento dos centros de pesquisa e desenvolvimento pode potencializar as afiliadas estrangeiras para que consigam alcançar P&D nos níveis locais. Neste sentido esse grupo de autores possibilita, em um primeiro momento deste projeto, evidenciar a possibilidade da mensuração das consequências geradas do investimento direto estrangeiros por variáveis diversas.

  1. FORMAÇÃO DE REDES

            O primeiro processo que pretende-se analisar seria o efeito do investimento direto estrangeiro na formação de redes. Antes de desenvolver o conceito é necessário entender quais as tipologias que podem ser classificadas como redes. Cândido (2001) divide as tipologias, em redes de fornecedores, redes de produtores e redes de colisão em torno de acordos firmados. 
Estas três tipologias serão aprofundadas e analisadas, visualizadas individualmente e como um todo, sendo seu fomento oportunidade em mercados. O investimento direto ao ser analisado em profundidade se desdobra em alavanca de empreendedorismo local, uma gama de fornecedores é demandada caso haja transferência de tecnologia e desenvolvimento de novos sistemas produtivos locais.
A principal evidencia de formação de redes pode ser observada pela necessidade das empresas investidoras em formar co-parcerias produtivas em algum seguimento de seu portfólio de produtos e ou serviços.

  1.  ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS

            Os investimentos externos voltados para a constituição de uma das formas de investimento direto, caracterizada pela instalação de bases produtivas no Brasil, apresenta vantagens e desvantagens para a organização de empresas em suas orbitais, neste caso, de agrupamentos ou clustering de um grupo de empresas correlacionadas ou não com sua atividades fim.
O estudo da inserção do Brasil como atrator de invetimentos estrangeiros, constitui um exemplo e apresenta importantes vantagens para as empresas brasileiras que pretendem buscar oportunidades de ampliação de suas capacidades de geração de novas oportunidades de negócios. Há oportunidades, há possibilidades, há formação de novos procedimentos e novas formações de cadeias produtivas verticais e horizontais.
A identificação de arranjos produtivos é complexa, e derivada da analise em dois momentos, um inicial incipiente e a analise temporal em um outro momento, para verificação de projeção e ou crescimento no setor correlacionado. Não foi identificado na literatura situações especificas da medição deste fenômeno, alguns estudos  podem não ser representativos e não se pode  concluir ou generalizar questões ligadas a este efeito de forma ampla. É necessário realizar estudos futuros através de métodos quantitativos em uma amostra representativa para obter conclusões precisas. A tentativa de relacionar ganhos financeiros e organizacionais com o inflow de capital estrangeiro  pode evidenciar a formação de arranjos locais.

  1.  SPIN-OFF

            Segundo Teracine(1999), spin-off é entendido como uma definição dos casos nos quais as tecnologias, desenvolvidas no contexto de uma multinacional, são usadas em atividades fora desse setor. [...] num sentido mais amplo, o termo spin-off cobre todas as maneiras pelas quais aquilo que foi aprendido por uma firma durante uma atividade [...] é usado por ela própria, ou por outra organização, noutro contexto.
Esta definição implica muito mais nos efeitos que a movimentação de mãodeobra pode levar dentro ou fora de setores. A mobilidade de indivíduos que trabalharam em empresas de multinacionais leva quando este passa a trabalhar em setores diversos. Gerando um efeito multiplicador dentro do novo contexto em que se insere.
A complexidade em que uma empresa mutinacional esta inserida faz com que desenvolva capacidades e habilidades especificas em seu grupo de trabalho nos diversos níveis organizacionais. Este Recurso Humano quando desligado da empresa e em seguida absorvido em outra organização, carrega consigo as expertises, para um ambiente competitivo mais amplo. Keegan (1995) ressalta "as reações consideradas por uma organização diante da realidade apresentada pelas pessoas ou grupos interessados nos resultados das atividades de uma organização e da realidade do ambiente de negócios".
Hamel e Prahalad (1995) reforçam o papel do ambiente: "um processo de compreensão e formulação das 'forças' competitivas e, ao mesmo tempo, um processo aberto de descoberta e incrementalismo proposital. Esse conceito requer tanto a integração funcional interna quanto a integração externa. Internamente, o gerenciamento da cadeia de suprimentos envolve a integração da logística com as demais áreas funcionais, enquanto a integração externa significa desenvolver relacionamentos colaborativos com os diversos participantes da cadeia de suprimentos, baseados na confiança, capacitação técnica e troca de informações (Daugherty et. al, 2005).

  1.  SPILLOVER

            O conceito de Spillover extrapola a relação estratégica proposta pela decisão de investir internacionalmente, considerado como conseqüência indireta por Dunning (2006), essas conseqüências são tipicamente relacionadas com a criação de centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D), transferência de tecnologias que impactam nas firmas locais.
O estudo de Spillovers pode segundo Dunning (2006) ser difícil de se mensurar, deve ser evidenciado por outras evidencias como aumento de produtividade de firmas locais, onde há presença de multinacionais estrangeiras. De forma integrada, a visibilidade sistêmica, ou seja, o conjunto de componentes interligados, trabalhando de forma coordenada, buscando atingir um objetivo comum não só da empresa, mas também. Inclui também coordenação e colaboração entre os parceiros da cadeia de suprimentos, como fornecedores, intermediários, operadores logísticos e clientes. Em essência, os efeitos de Spillover são integralizados no gerenciamento do fornecimento e demanda dentro das empresas e entre elas.
A complexidade das decisões em um ambiente competitivo mais amplo, como o mercado internacional, parece exigir das empresas e de seus administradores um processo de tomada de decisões mais elaborado que o conjunto de decisões que atendem aos problemas domésticos. Por esta complexidade empresas definem o grau de profundidade deste investimento e as parcerias ou alianças derivadas dessa decisão.

  1. A PROPOSTA DE INVETIGAÇÃO E METODOLOGIA

            Neste capítulo pretende-se demonstrar as possibilidades metodológicas para o cumprimento dos objetivos geral e específicos. O objetivo deste trabalho é discutir o entendimento de investimento direto estrangeiro observando principalmente o investimento Chinês em uma montadora de veículos automotores de passeio.
Como base de analise quantitativa destes investimentos será utilizado relatórios  disponibilizados pelo: World Trade Report  OMC, International Trade Estatisitics OMC/GATT, Word Bank, Relatório de investimento Untacd e pelos
Registros de entrada de investimento direto no Brasil fornecidos pelo BACEN.
O agrupamento destes dados com ferramentas estatísticas possibilitará o entendimento da convergência de investimentos para o mercado brasileiro.
O método qualitativo ou exploratório foi escolhido, conforme Goode & Hatt (1979), por possibilitar uma melhor obtenção de informações que pudessem elucidar o objeto de estudo e serem transformadas em variáveis de pesquisa ou gerassem hipóteses para serem testadas posteriormente. Yin (1994) ressalta que esta é a melhor opção quando o problema de pesquisa apresenta questões relacionadas a “como” ou “por que” sobre eventos contemporâneos que o pesquisador não possui muito controle, já que o processo de internacionalização de empresas brasileiras é um fenômeno recente e não há muitos trabalhos explorando modelos.
Empiricamente, busca-se entender as formas e como é o movimento de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, buscando a compreensão de sua origem, e destino em um setor do mercado. O pesquisador precisa entender os processos e as estruturas organizacionais que suportam a estratégia de acolhimento do capital estrangeira, e quais os efeitos indiretos que isso impacta em novas formações empreendedoras. E a opção metodológica converge as metodologias quantitativas e qualitativas é reforçada pelo fato de que, apesar do interesse emergente no estudo do investimento direto na economia brasileira, ainda persiste a ausência de um consenso em relação à aplicação de modelos e uma carência de estudos sistematizados sobre o tema, o que demanda pesquisas exploratórias para maior esclarecimento das implicações teóricas.
O trabalho qualitativo é o indicado nestas condições, pois, por definição, “é principalmente exploratório, um pequeno grupo de respondentes está comprometido com a investigação, nenhuma amostragem científica é realizada, apesar da ‘seleção’ ser freqüentemente muito importante, e nenhuma tentativa de ‘quantificar’ os resultados é feita” (Lakatos,1993).
Pretende-se realizar uma pesquisa descritiva, que, segundo Vergara (2004), “expõe as características de determinada população ou de terminado fenômeno. Pode também estabelecer relações entre as variáveis e definir sua natureza”. Ainda, segundo Vergara (2004), a pesquisa descritiva “não se compromete em explicar os fenômenos que descreve, mas serve de base para tal explicação”. Segundo Gil (1999), “há pesquisas que, embora definidas como descritivas a partir de seus objetivos, acabam servindo mais para proporcionar uma nova visão do problema, o que as aproxima das pesquisas exploratórias”. Dessa forma, a pesquisa proposta tem a intenção de estudar o fenômeno de relacionamento da cadeia de suprimentos entre dois elos fornecendo uma nova visão sobre o problema tratado.
Para atingir os objetivos dessa proposta de pesquisa propõe-se a utilização de uma combinação de metodologias que serão divididas em duas fases:

            9.1. Fase 01

            A estratégia de pesquisa proposta é de estudos multicasos. Yin (1990) afirma que, na maior parte das vezes, os estudos multicasos são considerados mais robustos e as evidências encontradas mais determinantes. Essa estratégia de pesquisa exige mais tempo e recurso e não permite a generalização dos resultados obtidos para toda a população. Pretende-se utilizar os estudos multicasos na pesquisa, por possibilitarem maior abrangência de resultados e trabalhar com dados de mais de uma empresa, além de atender ao objetivo proposto da primeira fase da pesquisa. 
As populações a serem trabalhadas pela pesquisa na avaliação dos impactos indiretos dos investimentos e seu fomento empreendedor na formação de redes e de arranjos locais. A Unidades de Análise seriam duas montadoras de veículos que destacam-se na incipiência de investimentos no Brasil.

            A seleção da amostra adotada seria o não probabilístico e intencional, de acordo com o interesse do pesquisador em analisar um recorte da amplitudde que esse tema propõe. Conforme Vergara (2004), “a mostra é uma parte do universo (população) escolhida segundo algum critério de representatividade”.
Como possibilidade inicial, sugerem-se as empresas JAC Motors, Kia, Hyundai e outras montadoras que são classificadas pela segunda entrada de montadoras internacionais no Brasil. E o caso mais importante serão o da Chery do Brasil, que recentemente vem investindo em unidades montadoras no Brasil. O pesquisador para este estudo pretende observar e acompanhar os movimentos desses investimentos, e mensurar como estas empresas estão impactando localmente nos arranjos e formação de redes.

            9.2. Fase 02

            Para a avaliação dos aspectos de Spin-off e de Spillover, tem-se a intenção de se coletar dados primários, por meio de questionários semi-estruturados, que seriam analisados utilizando-se estatística descritiva e análise de conteúdo.  Buscar-se-á o mapeamento das formações orbitais as montadoras, que contribuem de forma relevante no sistema produtivo ou na integralização de suas redes.
De acordo com Babbie (2001), o Survey permite que achados possam ser replicados entre os vários subconjuntos da amostra e que, mediante um relato cuidadoso da sua metodologia, seja replicado, posteriormente, por outros pesquisadores e/ou em outras amostras e subgrupos, podendo ser a generabilidade dos resultados testada e retestada. O survey é realizado para se entender a população da qual a amostra foi inicialmente selecionada. Essa estratégia de pesquisa se mostrou mais adequada para o objetivo do pré-projeto de avaliar o relacionamento entre fornecedores e empresas clientes da cadeia de suprimentos supermercadista, porque permitirá a quantificação e processamento das variáveis estudadas.
Assim as seguintes proposições de pesquisas serão realizadas:

Proposição 1: Quais os benefícios indiretos da entrada de investimentos diretos para as organizações e para a sociedade?
Proposição 2:  Como o setor automotivo se comporta ao receber investimentos externos?
Proposição 3:  Como as empresa Cherry Motors tem investido no setor automotivo?
Proposição 4:  Quais os impactos nas redes do investimento dessa empresas?
Proposição 5:  Quais os impactos nos arranjos, nas formações de redes do investimento dessa empresas?

  1. CONCLUSÕES

            Há diversas vantagens do ingresso de investimentos estrangeiros no Brasil, fomento e incremento do PIB, aumento do pleno emprego, aumento de arrecadações. Essas argumentações se concentram do ponto de vista do governo. Mas um movimento ainda maior é gerado pelas inserções desse capital, as relações indiretas provocadas, novas empresas parceiras, aumento da cadeia de valor, surgimento de co-parceiras, ganhos de renda per capita na região, pesquisa e desenvolvimento e redes de produção e a formação de NEIs ( novos empreendimentos internacionais).
As ideias de Porter (1990) têm influenciado o pensamento dos defensores do recente ciclo de abertura dos mercados, favoráveis ao ingresso de fortes empresas estrangeiras em seus mercados como forma de elevar a competitividade das empresas locais. Conforme diz Pasin ( 2003) empresas estrangeiras intensificaram sua entrada no Brasil a partir da abertura econômica ocorrida no início dos anos 90. Desde então as formações de aglomerados produtivos impactam nas regiões onde são instaladas as plantas produtivas desse investimento.
O campo de reflexão dos impactos nas formações de novos arranjos comerciais e a formação de redes envolvem diretamente as relações com a sociedade. Que necessita de evidências indicativas que possam nortear os administradores em geral, os estudantes de ciências sociais e humanas, as organizações para estatais, os investidores internacionais e todos os agentes que possam de alguma forma sofrer com o efeito multiplicador deste fenômeno.
Como sugestões de estudos futuros o investimento direto estrangeiro Chinês, e quais os efeitos extrapolam a decisão estratégica gerando indiretamente formação de redes e arranjos locais. Descobrir como esses efeitos modificam as organizações e a sociedade.
Apesar de se constatar o incremento da parcela de ingressos de IDE para a indústria automotiva, bem como a capacidade do Brasil em atrair empreendimentos industriais relevantes, tais fatos merecem ser estudados de uma forma ampla, com uma ótica um pouco mais holística, entendendo que os efeitos multiplicadores desse investimento podem causar impactos sociais relevantes, principalmente no fomento empreendedor de uma sociedade.
As implicações diretas na fomentação de arranjos produtivos locais, e a analise e mensuração de como acontece a transferência de tecnologia para estes setores de direção das aplicações. Ademais, o ideal é que os ingressos para a indústria cresçam acompanhados por novas entradas de IDE para os setores correlacionados, dando e um maior dinamismo nesse segmento propicia melhorias na infra-estrutura física do país, tão necessária para a produção doméstica.

  1. REFERÊNCIA BLIBLIOGRÁFICA

BABBIE, E. Metodos de Pesquisa de Survey. Belo Horizonte. Ed. UFMG. 2001.
BARLETT, C. A. & GHOSHAL, S. Gerenciando Empresas no Exterior: A Solução Transnacional.São Paulo: Makron Books, 1992.
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*Doutorando em Marketing Estratégia e Inovação, CEPEAD – UFMG Docente do Eixo de Empreendedorismo e Estratégia – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Av. Amazonas, 7675 - Nova Gameleira - CEP 30510-000 - Belo Horizonte - MG – Brasil E-mail: italobrener@hotmail.br

Recibido: 09/11/2017 Aceptado: 09/01/2018 Publicado: Enero de 2018

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