Bruna Teixeira Barros *
Paula Cristiane Trindade **
Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA
Paula.c.trindade@ufv.br
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RESUMO: Os produtos florestais não madeireiros (PFNM´s) compreendem todos os produtos que são explorados das florestas que não se caracterizem diretamente como madeira, sendo, portanto diversos produtos como frutos, óleos, resinas, extrativos, gomas, folhas, cogumelos, fibras, entre outros. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo realizar uma revisão bibliográfica acerca dos principais produtos florestais não madeireiros oriundos de florestas plantadas e naturais no Brasil, bem como realizar uma análise comparativa da produção desses produtos entre os anos de 1990 e 2015 no Brasil e Pará. A produção dos PFNM é mais interessante quando é feita de forma sustentável, garantindo a continuidade das espécies. Além disso, sua importância se estende para as comunidades tradicionais, por gerarem emprego e renda, com isso acabam promovendo o fortalecimento da economia local. Com a finalidade de compilar informações acerca da produção em séries históricas de 1995 a 2010, foi utilizado o banco de dados do Sistema SIDRA/IBGE, tendo o presente trabalho enfoque em produtos alimentícios (Açaí, Palmito, Amêndoas de Castanha-do-Brasil), oleaginosos e medicinais (Amêndoas de Cumaru, Amêndoas de Andiroba) e borrachas. Através da análise da produção, constatou-se que o Estado do Pará tem forte participação na produção de produtos florestais não madeireiros, possuindo forte contribuição no mercado nacional.
Palavras chave: Amazônia; Biodiversidade; Desenvolvimento sustentável.
ANALYSIS OF THE PRODUCTION OF NON-WOOD PRODUCTS IN BRAZIL AND PARÁ 1990-2015
ABSTRACT: Non-timber forest products (NTFPs) comprise all products that are harvested from forests that are not directly characterized as wood, being therefore diverse products such as fruits, oils, resins, extractives, gums, leaves, mushrooms, fibers, among others . The objective of this study was to carry out a bibliographical review of the main non-timber forest products from planted and natural forests in Brazil, as well as to perform a comparative analysis of the production of these products between 1990 and 2015 in Brazil and Pará. The production of NWFPs is more interesting when it is done in a sustainable way, guaranteeing the continuity of the species. In addition, its importance extends to traditional communities, by generating jobs and income, with this end up promoting the strengthening of the local economy. In order to compile information about the production in historical series from 1995 to 2010, the database of the IBGE system of automatic recovery was used. The present work focuses on food products (Açaí, Palmito, Almonds of Chestnuts, Brazil), oleaginous and medicinal (Almonds of Cumaru, Almonds of Andiroba) and rubbers. Through the analysis of the production, it was verified that the State of Pará has a strong participation in the production of non-timber forest products, having a strong contribution in the national market.
Keywords: Amazon; Biodiversity; Sustainable development
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(5)	Bruna Teixeira Barros y Paula Cristiane Trindade  (2017): “Analise da produção de produtos florestais não madeireiros no Brasil e no Pará entre 1990-2015”, Revista Observatorio de la Economía Latinoamericana, Brasil, (agosto 2017). En línea: 
http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/17/producao-produtos-florestais.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/br17producao-produtos-florestais
As florestas são fontes de diversos recursos,  bens e serviços para o homem, sendo que a utilização destes é tão antiga quanto  a própria civilização humana, que, com o passar do tempo atribuiu os mais  diferentes usos para os materiais da floresta, atendendo diferentes  necessidades humanas que foram desde produtos alimentícios até fármacos e  cosméticos. Soares et al. (2008) Destacam que cerca de 12 mil espécies foram  utilizadas para alimentação, entretanto menos de 20% chegaram a ser  domesticadas e menos de 3% são cultivadas comercialmente.
   No Brasil, as florestas são naturalmente  abundantes e diversificadas, assim como a população que a compõe, desta forma,  a valoração da diversidade de produtos florestais é proporcional a miscigenação  do povo brasileiro. Nos diferentes estados da nação, é possível ver o uso de  diferentes produtos da floresta, quer com fins alimentícios ou medicinais. No  Estado do Pará, as frutas nativas são especialmente apreciadas e inseridas como  fator cultural, como ocorre com o açaí e outros frutos tipicamente amazônicos,  trazendo assim um valor não monetário que pode ser utilizado como atrativo de  vendas ou valorização do produto em si (MONTANARI, 2009)
   A região amazônica utiliza essencialmente  produtos florestais madeireiros. Por muito tempo, acreditou-se que a única  forma de se obter capital real seria através da exploração da madeira,  entretanto, diversas comunidades extrativistas e empresas que se utilizam de  produtos oriundos da floresta têm mostrado que os produtos florestais não  madeireiros (PFNM´s) possuem potencial econômico e por conta da diversidade de  produtos também possui uma variedade de possibilidades de se inserir nos mais  diferentes mercados, compreender os diferentes usos e formas de beneficiamento  e valoração destes diferentes produtos é essencial para que se possa  desenvolver este mercado (HOMMA, 2012).
   Considerando estes fatos, o objetivo através  deste estudo é realizar uma análise de mercado de PFNM´s, oriundos de florestas  plantadas e naturais, no Brasil e no Pará. Para que que se possa mostrar a  importância para as comunidades amazônicas locais e para economia nacional,  assim como seu potencial econômico como fonte de renda e como estratégia para a  sustentabilidade.
2. Referencial Teórico
2.1 Sustentabilidade de produtos florestais não madeireiros
Os PFNM´s compreendem todos os produtos que são  explorados das florestas que não se caracterizem diretamente como madeira,  sendo portanto diversos produtos como frutos, óleos, resinas, extrativos,  gomas, folhas, cogumelos, fibras e etc. A abrangência de produtos inclusos no  conceito de produtos florestais não madeireiros varia conforme os autores,  muitos consideram carvão para lenha ou mesmo forragem animal nesta categoria,  entretanto a base conceitual de parte de um mesmo princípio quanto a produtos  desvinculados da madeira, são produtos que permitem desenvolvimento econômico e  social, em conformidade com o meio ambiente, permeando o conceito de  sustentabilidade (GANESAN, 1993; APPASAMY, 1993; PILZ et al., 1998). Resinas e  seivas açucaradas são recursos difíceis de classificar, pois fazem parte dos  recursos da madeira, são produtos das árvores, mas podem ser considerados como  produtos não madeireiros (SANTOS et al., 2003).
   No início da colonização do Brasil, a ocupação  se deu quase que exclusivamente em territórios costeiros por conta dos recursos  naturais e da facilidade de escoamento por rotas marítimas, com o avanço da  economia nas regiões central e norte do país, intensificou-se a procura de  terras e bens naturais exploráveis, a região amazônica passou a sofrer  desmatamentos feitos de forma predatória, além do surgimento de conflito com  povos indígenas, conflitos fundiários e exploração mineral inadequada, o que  contribuiu para o desequilíbrio ambiental.
   Diversas reuniões com líderes globais, como ECO  92, Fórum mundial, e mais recentemente RIO+20, tiveram como um dos principais  temas discutidos a questão da sustentabilidade, neste sentido, é possível  inferir que o mercado têm se atentado cada vez mais para questões ambientais e  responsabilidade com os recursos naturais e desenvolvimento social, deste modo,  os PFNM´s são essenciais para que se atinja estas demandas, tendo em vista que  apresenta-se como uma forma de uso racional dos recursos florestais (BALZON et  al., 2004).
   Estes produtos apresentam uma grande  importância para comunidades tradicionais, além de fortalecerem a economia  local. Segundo relatórios do Banco Mundial, mais de 1,6 bilhão de pessoas tem  na floresta sua principal fonte de subsistência, estas pessoas tem na floresta  a maior parte de seu sustento, e pelo menos 350 milhões delas vivem dentro ou  próximo às florestas densas, o que demonstra o papel da economia de PFNM´s para  a manutenção do meio ambiente e das condições de vida das populações  tradicionais (CHAO, 2012; WORLD BANK, 2012).
2.2 Mercado de produtos florestais não madeireiros no Brasil
No Sistema de Recuperação Automática (SIDRA) do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os PFNM´s podem ser  encontrados na categoria de Produção e Extração Vegetal e da Silvicultura  (PEVS), onde são divididos em grupos como alimentícios, aromáticos, medicinais,  tóxicos e corantes, borrachas, fibras, gomas não elásticas, oleaginosos  (copaíba, amêndoa de cumaru, babaçu, licuri, tucum, oiticida, pequi e outros),  tanantes e subprodutos da silvicultura (resina, folha de Eucalyptus, casca da Acácia negra e nó de pinho). Como produtos  alimentícios são destacados a castanha-do-pará e castanha-de-caju, açaí,  palmito e pequi, dentre outros de menor representatividade em termos de  produção (IBGE, 2015).
   Em 2011, os PFNMs produzidos na Amazônia  somaram pouco mais de R$ 539 milhões, aproximadamente 57,9% da produção nacional  de R$ 931 milhões (IBGE, 2015). Adicionalmente, a Amazônia brasileira teve uma  participação expressiva no mercado de PFNM’s nacional, com o fruto do Açaí  (99,94%), amêndoa do Babaçu (94,17%), Castanha-do-Brasil (100%), Palmito  (99,91%), látex (99,88%), óleo de Copaíba (100%), Buriti (88, 07%), amêndoa de  Cumaru (100%), entre outros produtos.
   Os produtos alimentícios ganharam bastante  espaço no mercado recentemente, onde produtos antes de consumo praticamente  locais passaram a ser consumidos em todo o país e até mesmo no exterior, a  exemplo deste fato pode-se citar o caso do açaí, fruto tradicionalmente  consumido em forma de polpa com farinha de tapioca na região Norte, em especial  os estados do Pará e Amazonas, isto se reflete em modernização de métodos  produtivos como a utilização de máquinas que substituem métodos naturais para  extração da polpa (NOGUEIRA et al., 2005; NOGUEIRA et al., 2013)
    Apenas a produção de açaí é responsável por  aproximadamente 32,7% de todo o valor produzido pelo extrativismo de PFNMs em  2011. As principais metas para o avanço da comercialização do açaí consistem em  redução dos custos de exportação ao transformar a polpa em pó ou redução do  teor de água, reduzindo a perecibilidade da mesma e conservando o sabor, além  de melhoria de aspectos sanitários que garantam a segurança do consumidor,  também se faz necessária a intensificação de múltiplos usos além do  alimentício, como já se observa o açaí em diversos cosméticos como xampus e  sabonetes (HOMMA et al., 2006).
   A castanha-do-Brasil é também um importante  produto que gera emprego e renda, suas propriedades alimentícias são atrativas  para consumidores do Brasil e do mundo, principalmente pelo alto teor de  proteínas de significante valor biológico e diversos nutrientes, o fruto possui  bastante rendimento, onde a amêndoa representa 48% da semente. A árvore possui  uma madeira de qualidade, entretanto com a exploração predatório a espécie se  tornou ameaçada. A coleta dos frutos se mostrou uma alternativa com grande potencial  econômico e que contribui essencialmente para a renda de comunidades extrativas  na Amazônia (FERREIRA, 2010; ANGÊLO, 2013). 
2.3 Características do extrativismo dos PFNM’s
A maior parte da população  extrativista no Brasil (que se mantêm com base na
   extração dos produtos florestais não madeireiros) são colonos, índios e  seringueiros (BALZON et al., 2004). Entretanto, essas populações extrativistas  enfrentam desafios cuja magnitude influencia diretamente em sua produção. Entre  os desafios estão: desconhecimento das potencialidades do mercado, deficiência  na organização comunitária, deficiência no gerenciamento da produção e  comercialização, deficiência no manejo e beneficiamento, distâncias de  transporte (BORGES; BRAZ, 1998), dificuldades na mensuração da diversidade,  altos custos de transporte, esgotamento da espécie extrativa, baixa  lucratividade, baixa qualidade de vida das comunidades extrativistas, baixo  poder de barganha e endividamento dos extratores. 
2.4 Análise do histórico de produção de PFNM’s no Brasil e Pará
Os dados abaixo foram obtidos através do  Sistema IBGE de recuperação automática, onde foram compilados e organizados  graficamente, informações acerca da produção dos principais produtos no  intervalo de 5 em 5 anos, desde 1990, e anual a partir de 2010 conforme as  categorias do próprio sistema (Alimentícios, Oleaginosos, Látex, etc.), sendo apresentado  neste estudo o Açai, Palmito, Amêndoas de Castanha-do-Brasil, Amêndoas de  Cumaru, óleo de Copaíba e borrachas.
   A  borracha perdeu força até o final da década de 90, sendo observado decréscimos  desde então, sendo mais bruscos nos anos de 1990, 1995 e 2000, em média de 60%  (Figura 1A e B). O Pará, que era um grande produtor deixou de produzir a borracha  em decorrência de incidência de pragas nos monocultivos de Hevea brasiliensis, além disso, outros países começaram a concorrer  diretamente com o Brasil na produção desse material, com custos menores,  tornado inviável a continuidade da produção em grande escala, como ressalta  Bega (2004). Em 2011 a produção nacional de borracha extrativa somou R$7,8  milhões. Deste valor, 99,9% oriundo de estados amazônicos (IBGE, 2015). A  demanda interna da borracha natural é suprida pela borracha extrativa, pela  cultivada e pelas importações, sendo que desde 1964, são necessárias  importações para atender à demanda interna Brasileira (CALDERON,  2013).
   A Bertholletia excelsa, vulgarmente  conhecida como Castanha-do-Brasil, apesar de ter mercado em âmbito nacional  para suas amêndoas, é necessário ter maior incentivo governamental, agregando  maior valor sobre ele como já vinha destacando Pimentel et al. (2007). A  produção das amêndoas, se mostra estabelecida tanto no pais quanto no estado do  Pará (Figura 1C e D), o que faz necessário para melhorar ainda mais a produção  das amêndoas novas alternativas que venham a suprir a necessidade do mercado.  No ano de 2015, o Brasil produziu 40.643 toneladas de amêndoas de  castanha-do-brasil, dessa produção o Pará contribuiu com aproximadamente 20%,  uma parcela considerada expressiva.
   O  Brasil, embora possua em seu território a maior parte dos castanhais da  Amazônia, tem perdido mercado para o Peru e principalmente para a Bolívia  (PERES et al., 2003). Atualmente o Brasil exporta castanha em casca para a  Bolívia que a beneficia e exporta castanha descascada para o mundo (SANTOS et  al., 2010). Com uma produção de R$69,4 milhões a castanha do Brasil é o  terceiro PFNM mais importante na Amazônia, de onde provem 100% da produção  nacional extrativa (IBGE, 2015).
O  palmito sofreu forte influência na produção com o crescimento da importação do  produto para outros países a partir de 2004, o que alavancou sua produção,  gerando também forças para o setor, como é destacado por Resende et. al.  (2004), o que traz também preocupações com a retirada desordenada da matéria  prima. O Pará representa em média mais de 80% da produção de palmito por ano  (Figura 1F), sendo um dos principais estados que mantém o produto no mercado  interno e externo. A tendência de queda na produção de palmito após 1990, está  parcialmente associada à valorização e crescimento do mercado de polpa de açaí (CALDERON,  2013). O valor produzido em 2011 para o palmito  foi de R$ 9,5 milhões (IBGE, 2015). 
   Com  relação ao óleo de Copaifera multijuge,  a produção foi crescente entre os anos de 1995 (93 ton) e 2010 (580 ton), porém  em 2012, decresceu 78%, se instabilizando nos anos posteriores no mercado  brasileiro (Figura 2A). Na produção do estado do Pará, é possível observar que  as quedas na produção (2010, 2012, 2013 e 2015) não foram acentuadas (Figura  2B), comparadas a produção nacional, demonstrando também que o Pará contribuiu também  para a manutenção da produção do óleo de Copaifera  multijuge nacional. Borges e Braz (1998) destacam que pode ser utilizado na  indústria farmacêutica e de cosmético, bem como pelos estabelecimentos que  vendem produtos naturais e farmácias homeopáticas.
   Rêgo  (2014), em seu estudo de análise econômica do cumaru, mostra que a produção de  Amêndoa de Dipteryx odorata no Pará é  de grande representatividade comparada a produção total no Brasil, visto que o  estado é um dos que mais comercializa esse tipo de produto. Entre os anos de  2000 e 2005 a produção teve um crescimento expressivo devido maior incentivo na  produção de Produtos florestais não madeireiros para a utilização em  cosméticos, e como fármacos (Figura 2C e D).
   O  Estado do Pará tem forte participação no mercado nacional do fruto do Açai. Analisando  a produção do Estado do Pará em relação a produção do Brasil (Figura 2E e F),  nota-se que a produção se mantém relativamente estável no Pará, e sofre oscilações  maiores no Brasil. No ano de 2011 percebe-se um expressivo aumento da produção  nacional, indicando que houve uma maior participação de outros Estados da  federação na produção nacional, o que foi propiciado, possivelmente, por melhoras  nas condições de mercado pelo aumento da demanda ocorrido após a divulgação de  suas propriedades energéticas e nutricionais, que resultou na procura pelo  produto por pessoas interessadas em alimentos saudáveis (SANTANA; COSTA, 2010).
   Atualmente  os frutos do Açaizeiro (Açaí) são o PFNM de maior valor produzido anualmente no  Brasil. Segundo dados do IBGE (2015) em 2011 este valor alcançou R$304,4  milhões, sendo que 99,9% produzido na Amazônia.
3. Considerações Finais
Os Produtos Florestais Não  Madeireiros são de grande importância para a economia do Brasil e do Estado do  Pará, sendo que a diversidade desses produtos alcança diferentes nichos de  mercado.
   A diversidade dos PFNM’s atendem  as demandas de diferentes grupos de consumidores e beneficiando desde grupos de  produtores com maior renda, até os pequenos agricultores e extrativistas  típicos de comunidades tradicionais, ampliando tanto a economia local quanto a  nacional. 
   O Estado do Pará possui forte  participação no mercado nacional de Produtos Florestais não madeireiros,  sobretudo no que diz respeito a produtos oriundos quase que exclusivamente do  Estado, como ocorre com as amêndoas de Bertholletia  excelsa e Dipterix odorata,  palmito e com o fruto de Euterpe  oleraceae. 
   As oscilações da produção,  observadas na presente revisão, refletem os distintos cenários que se  evidenciam na dinâmica do mercado de Produtos Florestais não madeireiros, onde  é possível realizar inferências quanto aos entraves enfrentados, tanto em oferta  quanto demanda.
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