Heriberto Wagner Amanajás Pena
Mayke Feitosa
Raimundo Nonato Júnior
Universidade Estadual do Pará
Archivo completo en PDF
Resumo
O objetivo deste trabalho foi de criar uma matriz de correlação para a analise  fatorial, identificar as cargas fatoriais que revelam modelos  de desflorestamento segundo as principais atividades produtivas do município de  Anapu-Pa. Este estudo avalia a veracidade destas assertivas e assumi a presença  de fortes interações entre as atividades como pressuposto teórico, em termos  gerais investiga a variabilidade comum que dimensiona a dinâmica de  desflorestamento. 
Palavras-chaves: desflorestamento, atividades produtivas, análise multivariada,  dinâmica econômica regional.
Abstract
  The objective was to create a  correlation matrix for factor analysis , identify the factor loadings that  reveal deforestation models according to the main productive activities of the  municipality of Anapu -Pa . This study evaluates the truth of these assertions  and assumed the presence of strong interactions between activities as a  theoretical assumption , generally investigates the common variability that  scales the deforestation dynamics. 
  Keywords:  deforestation ; productive activities ; multivariate analysis; regional  economic dynamics. 
Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato: 
 Heriberto Wagner Amanajás Pena, Mayke Feitosa y Raimundo Nonato Júnior (2016): “Aplicação fatorial e identificação dos padrões de desflorestamento no munícpio de Anapu-PA, no período de 2000 á 2012”, Revista Observatorio de la Economía Latinoamericana, Brasil, (junio 2016). En línea: http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/16/desflorestamento.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/br-16-desflorestamento
1. Introdução
O atrelamento do Brasil aos países desenvolvidos fez com  que suas atividades econômicas fossem mais influenciadas por demandas externas  do que pelas necessidades internas, tal fato contribuiu para participações  regionais desiguais, nesse contexto a Amazônia é integrada à economia nacional  de modo que o capital se aproveita das assimetrias das trocas não leais e  desiguais para se expandir no território. (HERRERA, 2012).
De acordo com Herrera (2012) esse fenômeno se fez  alterando as relações sociais e os meios de produção, estabelecendo mecanismos  de geração de lucros facilitados na utilização dos recursos naturais, logo, a  exploração dos recursos passam ser mais intensa, degradando o meio ambiente e  agravando os problemas sociais. A imposição do capital nas relações  estabelecidas apesar de transformar a produção agropecuária familiar, não a  eliminou, e essa apresenta distintas formas de produção e diferentes relações  sociais, contudo partindo dessa premissa, buscou-se estudar a integração da  Amazônia à economia nacional como resultado da expansão do desenvolvimento  capitalista brasileiro, compreendendo como ocorre a interferência do capital no  espaço agrário amazônico.
As  políticas econômicas adotadas em nível da macroeconomia nacional como a lei  Kandir de 1994, os incentivos fiscais, creditícios e principalmente a política  de fortalecer superávits na balança comercial do país sob qualquer custo  reforçaram no estado do Pará, uma elevada base de dependência dos recursos  naturais que desencadeou seu processo de ordenamento e ainda predomina como  atrativo para novos
Investimentos estabelecimento de  padrões de ocupações, emprego, remuneração e, portanto de desflorestamento no  estado. (PENA, 2005).
O crescimento populacional apresenta-se como um fator  negativo frente à disponibilidade dos recursos naturais, logo, os processos  mais recentes de avanço tecnológico nas formas de exploração dos recursos  naturais e de um veloz processo de crescimento populacional com o uso  diferenciado dos espaços rurais e urbanos, paradoxalmente, colocam a escassez  dos recursos naturais como um problema social de grandes magnitudes em certas  áreas do espaço regional. No entanto o aumento da procura de recursos,  consequência do crescimento da população está a colocar pressões sobre a biodiversidade  do nosso planeta e ameaça a segurança e a sadia qualidade de vida das  populações futuras.
A produção agrícola do município de Anapu gera em média  30.892 toneladas de variadas culturas por ano, cultivadas em uma área de 98.687  há, em 2011, o valor da produção agrícola do município foi de R$1.834.050,00, o  que representa um crescimento de 171% em relação a 2010. Entre os produtos  agrícolas cultivados destacam-se banana, cacau, cujas áreas plantadas equivalem  a 15,7% e 37,7% da área total destinada à agricultura no município. (IDESP, 2013).
Como procedimentos metodológicos foram utilizados  parâmetros qualitativos (interpretação da realidade) e quantitativos (análise  estatística) para compreender as determinações da atividade produtiva e o  desempenho econômico. O suporte do estudo está em entender como o  desenvolvimento capitalista se aproveita das adversidades para se apropriar dos  meios de produção no espaço agrário amazônico, compreendendo as diferentes  formas de produção que os produtores agropecuários familiares estabelecem para  permanecerem em meio às interferências do capital. 
2. Metodologia
   2.1. Quantos aos objetivos 
O estudo será abordado de forma exploratória e  descritiva, que tem como alvo identificar uma forma mais estratégica para  buscar o máximo de informações adequadas, tornando-se essenciais para o  desenvolvimento da pesquisa.
   O estudo é do tipo exploratório de  acordo com Cervo (2007 p.63 a 64) “esse tipo de pesquisa requer um planejamento  bastante flexível para possibilitar a consideração dos mais diversos aspectos  de um problema ou de uma situação”. Segundo o mesmo autor faz com que o  pesquisador tenha o entendimento do que está sendo buscado de modo que a  pesquisa possa ser idealizada com maior abrangência e perfeição. 
   A pesquisa é do tipo descritivo,  ainda segundo autor Cervo (2007, p.61) “procura descobrir, com a maior precisão  possível, a frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com  outros, sua natureza e suas características”.
   Objetivo  deste artigo, teve-se primeiramente uma matriz onde as linhas são representadas  pelos municípios do estado do Pará e as colunas pelas variáveis que representam  cada um destes. Baseada nessa matriz original, a programação da análise  fatorial computou em seguida uma segunda matriz contendo os coeficientes de  correlação entre as variáveis.
2.2 Modelo Matemático
   O aspecto simplificado da realidade, segunda a estrutura  conceitual pede uma equação linear para efeito de estimação, porém por se  tratar de um modelo de regressão simples ou seja de uma única variável  independente. No entanto, para efeito didático de instrumentalização da  metodologia, o modelo adotado foi;                                                     
   Em que: 
   Desmatamento 
              Intercepto da  equação
   Representa a inclinação da equação
2.3 Modelo Econométrico
   Uma vez definido o modelo  matemático, o próximo passo é tornar este modelo matemático em um modelo  estatístico, capaz de superar a limitação determinista da equação e captar no  processo de estimação dos parâmetros os efeitos aleatórios das variáveis do  modelo. Portanto, o  modelo estatístico é um modelo de regressão linear, neste caso um modelo  especificado com apenas uma variável independente, assim descrito:
   O termo novo acrescido na  equação é o termo de erro aleatório ou erro estocástico   , que representa todas as influencias que tem  poder de modificação na variável dependente e que estão exógenas a este modelo  (SANTANA, 2003).
   Para efeito de teste das hipóteses  o nível de significãncia exigido foi de 5%, com intuito de apurar maior  significancia dos parâmetros do modelo de regressão simples.
2.4 Dados e variáveis
    Com base nos dados das culturas de extração  vegetal e criação bovina no municipio de Anapu-Pa, cujo dados obtidos nas  plataformas IBGE e PRODES, foi criada uma matriz de correlação para a analise  fatorial , onde as variáveis são definidas como uma relação de fatores comuns,  chmados de comunalidades, que resultaram em sua variancia e em seu desvio, o  qual significa uma parte da variância que não é explicada pelos fatores, que é  chamada de especificidades. Os valores referentes as comunalidades podem varia de  0 a 1, sendo que os valores próximos de 0 , pode- se interpretar que os fatores  não explicam a variancia.
   Uma ferramenta de grande importância na interpretação  dos resultados obtidos com a análise fatorial é a sua rotação, que pode ser  ortogonal ou oblíqua. De acordo com Hoffmann (1999), o objetivo da rotação  ortogonal é obter uma estrutura simples, isto é, obter uma nova matriz n x m de coeficientes de fatores, de maneira que os valores absolutos dos  elementos de cada coluna dessa matriz se aproximem, na medida do possível, de 0  ou 1. 
   Visando o estudo de desmatamento no municipio de  Anapu, onde as linhas da tabela representam os anos de 2000 a 2012 e as colunas  representam os fatores referentes ás atividades de lavoura temporária, lavoura  permanente, carvão vegetal, lenha, madeira em tora e rebanho, utilizou-se o  software de analise multivariáveis SPSS em sua versão 19 da IBM. A partir da  analise dos dados no software foi possivel estabelecer os dados de kmo,  comunalidades, variância, matriz rotacional e verficação do modelo. 
3 RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS
   3.1 Análise fatorial
   A  adequação da análise fatorial foi determinada pelos testes Bartlett e KMO, o  teste de Bartlett avaliou a significância geral da matriz de correlação e  apresentou um valor de 160,95, indicando que  as correlações, em geral, são significantes ao nível de 1% de probabilidade, ou  seja, a matriz de correlação não é diagonal.
   Como  mostrado no quadro 1 o teste KMO foi  da ordem de 0,590 indicando  que o conjunto de dados utilizados se foi mais do que suficiente para a utilização  do modelo fatorial, como observado no quadro 0. 
Por meio  de um modelo fatorial pode se gerar a matriz de cargas fatoriais, as cargas das  variáveis associadas aos fatores são interpretadas como identificadoras da  estrutura latente das variáveis, que refletem as forças que provocam o  desmatamento.
   O modelo de raiz latente foi empregado para definir os  fatores subjacentes que explicam o fenômeno do desflorestamento. Inicialmente foi utilizada 11 variáveis para explicar as causas do  desmatamento, em função de reduzida explicação ou baixo índice de correlação,  foi aplicada a analise fatorial que teve como resultado 3 fatores que conjuntamente  respondem por 88,012% da variância total, ou  seja, altamente significativo e recomendado para o fenômeno, como pode ser observado  no quadro 2.
4.2 ANÁLISE DAS DIMENSÕES FATORIAS
No quadro  3, as três primeiras colunas são os resultados para os três fatores extraídos,  ou seja, as cargas fatoriais para cada variável em cada fator. A quarta coluna  fornece a estatística, detalhando o grau em que cada variável é “explicada”  pelas três componentes, denominada de comunalidade. 
   O tamanho  da comunalidade é um índice útil para avaliar o quanto de variância em uma dada  variável é explicado pela solução fatorial, logo, o quadro 3 as comunalidades  indicam que uma grande parcela da variância em uma variável foi extraída pela  solução fatorial e é explicada pelos fatores, por apresentar valores maiores  que 0,5.
   A solução  fatorial obtida foi satisfatória para a interpretação do padrão das cargas  fatoriais para as variáveis, logo, foi atribuído um significado a cada um dos  fatores de acordo com suas características.
   Em geral,  todas as cargas fatoriais significantes foram utilizadas no processo de  interpretação, porém, as variáveis com maior carga influenciaram mais na  seleção de nomes ou rótulo para representar os fatores. A seleção das variáveis  significativas que devem fazer parte de um fator é eleita com base na magnitude  da carga fatorial (Quadro 3). 
   Os  fatores podem ser chamados de F1 extrativismo, F2 monocultura e F3 agricultura  familiar, assim, as variáveis significativas podem ser eleitas, olhando-se da  esquerda para a direita ao longo de cada linha e selecionando-se as cargas de  maior valor. Adotando este processo, o fator 1 tem seis  cargas significativas, o fator 2 tem três cargas significativas e o fator 3 duas. 
   No primeiro fator denominado de extrativismo, este explicou 49,853% da variância  total dos dados e englobou as seguintes variáveis: cana-de-açúcar, cacau em  amêndoas, carvão vegetal, palmito, madeira em tora e pimenta-do-reino ambos com  valores altos e quatro com sinal positivo e dois negativos. De acordo com os determinantes do fator 1,  devem se estabelecer estratégias para que possa atenuar o desmatamento  originados dessas atividades. 
   As variáveis madeira em tora (0,906) e carvão (0,878) apresentaram  as maiores cargas fatoriais no fator 1, estas caracterizam de fato com a  realidade do estado do município, por este apresentar, segundo dados do IDESP (2013), a economia  extrativista ainda é bem discreta, é o produto que gera maior receita ao município é a madeira em tora, ocupando, em 2011, a 3ª posição entre os 10  municípios da RI Xingu em termos de valor de produção (15% de contribuição). 
   O estado do Pará necessita de altas quantidade de carvão  vegetal para o fornecimento de energia para suas guseiras, logo, a produção de  quantidade de carvão são necessárias, como pode ser visto no quadro 4.
   As  variáveis vinculadas ao fator 1, em geral, estão fortemente atreladas ao  desmatamento, estas possuem uma maior capacidade de exercer um maior aumento da  supressão vegetal no município de Anapu, já o fator 2  corresponde por 22,989% da variância  total, sendo incluídas as variáveis: feijão, banana, pimenta do  reino e lenha. 
   As  variáveis lenha (0,930) e feijão (0,865) apresentaram valores para o fator 2, como  pode ser observado no quadro 3, a variável lenha apresenta um bom valor de  produção, logo, isso caracteriza que esta atividade ajuda de forma  significativa o desmatamento no município.
   O terceiro fator explica 15,169% da  variância total, este é composto por apenas duas variáveis  mandioca e coco-da-baía, a mandioca possui características diferentes  dos outros grupos e por isso se explica por uma dimensão isolada. 
   No Censo  Agropecuário de 2006, foram registrados 1.729 estabelecimentos agropecuários,  que ocupavam uma área de 308.586,92 hectares (ha), equivalente a 2,59% do  território total de Anapu. Dos estabelecimentos agropecuários existentes no  município, 54,4% do total da área esta ocupada pelos estabelecimentos e 1.382  são destinados para agricultura familiar, equivalente a 79,9% do total, que  ocupavam uma área de aproximadamente 98.709,16 ha. 
O quadro 5  esclarece como os fatores podem explicar às modificações da quantidade desmatada.  De acordo com o coeficiente de determinação R- Quadrado (0,932715) este mostra que 93,27% das variações  na quantidade desmatada são explicadas pela variação dos três fatores e 6,73 %  restantes são variações que ocorrem por variáveis que não estão especificadas  no modelo de desmatamento.
   A continuação dos resultados  gerados pela estimação do modelo de regressão simples para o desmatamento,  encontra-se abaixo descrita.
A estatística F de significação apresentou  valor de 0000,13369, sendo este valor £ 5%, logo aceita-se a hipótese deste modelo, o valor de p devem ser estatisticamente  menor que 5% de probabilidade, o que significa que os resultados podem ser  interpretados teoricamente aleatoriamente ao acaso. Na tabela 1 os valores de p  para as variáveis 1 e 2 exibem valores menores que cinco, mas a variável 3 mostrou  valor de 6,06%, logo, esta variável tem valor maior que cinco, mas a porcentual  extrapolado não implicara relevâncias significativas no resultado da análise.
   Com intuito de expressar  melhor os resultados auferidos, transferimos para uma equação abaixo descrita,  todos os valores que irão ser interpretados e analisados e que se encontram em  destauqe na tabela 3.
   O coeficiente de  determinação explica em percentual qual o poder de explicação do modelo sobre o  desmatamento pelas variáveis independentes (f1,f2, e f3) tal como a formula  abaixo.
  Desmatamento: 1647,484+376,5996*F1+168,3361*F2+F3*80,67633 
   A diferença para  completar a 100% do coeficiente de determinação correspondente a um conjunto de  variáveis que não foram abordadas pela modelagem empregada. 
   O gráfico  a cima do diagrama de declividade, funciona para visualizar os fatores significativos  (valores maiores que 1), como representado no gráfico os três pontos antes da  inflexão representa os fatores, F1, F2 e F3.
4 Considerações finais
   O modelo  de análise fatorial ajustou-se bem às variáveis indicadoras desmatamento no  município de Anapu-Pa, de acordo com a significância dos testes estatísticos  utilizados.
   Os  resultados permitiram a extração de três fatores, que representam o  desmatamento, são eles: Extrativismo, Monocultura e Agricultura familiar,  explicando 93,27% da variância total, extrativismo, respondendo por 49,85% da  variância total, Monocultura explicou 22,98% da variância total e a Agricultura  familiar explicou 15,16% da variância total.
   A análise de regressão revelou que os fatores 1 e 2  apresentaram valores menores que 5% de probabilidade, o que significa que os  resultados podem ser interpretados teoricamente aleatoriamente ao acaso, mas a  variável 3 mostrou valor de 6,06%, logo, esta variável tem valor maior que  cinco, mas a porcentual extrapolado não implicara relevâncias significativas no  resultado da análise.
   Esta análise  permitiu identificar o grau de influencias dos três fatores para determinar os  padrões de uso do solo, e também observar a degradação intensiva dos recursos  naturais (desmatamento).
   O fator  Extrativismo apresentou maior quantidade de variáveis e também com cargas fatoriais significativas, podendo destacar as  variáveis madeira em tora (0,906) e carvão  vegetal (0,878). Logo, o fator extrativismo deve ser olhado com bastante  preocupação pelas entidades públicas do município, por esse promover grandes  desmatamentos e como neste município existe terras indígenas, deve ter cuidado  para que este fator não entrem nestes locais.
Referências
______. Censo agropecuário 2006. Rio de Janeiro: IBGE, 2006. Disponível em: <www.ibge.gov.br>.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia cientifica. 6. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
HERRERA, J, A. Desenvolvimento capitalista e realidade da produção agropecuária familiar na Amazônia Paraense, 2012.
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTAL DO PARÁ - IDESP. Síntese econômica, social e ambiental do município de Anapu, 2013.
PENA, H, W, A. O Papel do Estado nas orientações de mercado: uma discussão sobre estratégias de desenvolvimento econômico. Rev. Adcontar. n.6, p.67-80, 2005.
PENA, H, W, A. Políticas de desenvolvimento e sustentabilidade no estado do Pará: uma discussão sobre a lógica da inversão.
SANTANA, A; C. Métodos Quantitativos em economia: elementos e aplicações. Belém: UFRA, 2003.
SANTANA, A, C. Índice de desempenho competitivo das empresas de polpa de frutas do Estado do Pará. RER, Rio de Janeiro, vol. 45, nº 03, p. 000-000, jul/set 2007.
Los comentarios al artículo son responsabilidad exclusiva del remitente.
Si necesita algún tipo de información referente al articulo póngase en contacto con el email suministrado por el autor del articulo al principio del mismo.
Un comentario no es mas que un simple medio para comunicar su opinion a futuros lectores.
El autor del articulo no esta obligado a responder o leer comentarios referentes al articulo.
Al escribir un comentario, debe tener en cuenta que recibirá notificaciones cada vez que alguien escriba un nuevo comentario en este articulo.
Eumed.net se reserva el derecho de eliminar aquellos comentarios que tengan lenguaje inadecuado o agresivo.
Si usted considera que algún comentario de esta página es inadecuado o agresivo, por favor,pulse aqui.