Tesis doctorales de Economía


ESTUDO COMPARATIVO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA INDÚSTRIA DA CERÂMICA DE REVESTIMENTO VIA ÚMIDA NO BRASIL E NA ESPANHA

Yolanda Vieira de Abreu



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3.4. Posição da indústria de cerâmica para revestimento brasileira e espanhola no comércio exterior

 

A Espanha é a segunda maior exportadora e a terceira consumidora mundial desse produto.

O Brasil é o quarto maior exportador mundial de revestimento cerâmico, conforme pode se observar na Figura 10. Porém, é o segundo consumidor (ver Figura 11) mesmo tendo um consumo per capita baixo. A vantagem brasileira em relação aos outros países é a condição natural favorável à sua produção. O acesso e a disponibilidade de água e argila em grandes quantidades, facilita o desenvolvimento desse setor em diversas regiões do país.

Os destinos das exportações brasileiras, segundo a ANFACER (2001), são os seguintes:

No Brasil, no ano de 2000, foi lançado pela APEX (Agência de Promoção das Exportações) e pelo SEBRAE, o Programa de Desenvolvimento das Exportações de Cerâmica para Revestimento que se divide nos serguintes itens:

1. pesquisa de mercado; 2. aprimoramento do produto internacional; 3. desenvolvimento de logística de comércio exterior; 4. ampliação da comercialização externa.

5. comércio eletrônico; 6. participação em eventos internacionais; 7. missões empresariais; 8. fortalecimento de eventos internacionais no Brasil; 9. normas técnicas; 10. Programa brasileiro da qualidade e produtividade na habitação 11. normas ambientais ISO 14000.

De alguma forma esse trabalho trouxe resultado, porque mesmo que o volume das
exportações totais, da indústria brasileira de cerâmica, tenham diminuído, este trabalho de divulgação e incentivo obteve exito em aumentar o volume exportado para os Estados Unidos, que em 2000 era de 40% (ANFACER 2001) e atualmente é de 46,10%. (Ver Figura 13).

Existe uma diferença importante no desenvolvimento entre as regiões brasileiras e espanholas de produção de cerâmica para revestimento, com processo de produção via úmida, que é o incentivo governamental. Neste sentido, os governos espanhol e brasileiro desempenharam papeis bem diferentes. No Brasil, nas principais regiões, produtoras de cerâmica para revestimento via úmida, as políticas governamentais foram importantes na fase inicial, porém nos últimos anos, tiveram uma ajuda muito tímida do governo. Enquanto na Espanha o papel do governo foi mais ativo para remover obstáculos e criar vantagens locais, além de oferecer suporte federal, regional e local.

Tal posição governamental levou a Espanha a desenvolver-se na produção de produtos e serviços para decoração das peças de cerâmica e no gerenciamento empresarial, o que a transformou em referência mundial. Tal atitude incentivou o crescimento da qualidade do produto e da quantidade produzida e a melhor aceitação por parte dos países importadores (Meyer-Stamer et al, 2001).


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