Contribuciones a las Ciencias Sociales
Noviembre 2012

A FILOSOFIA INTERPRETA A FÉ CRISTÃ



Roberto Carlos Amanajas Pena (CV)
Marília De Almeida Oliveira (CV)
Marcia Sousa Da Silva (CV)
Daiane Silva De Sousa (CV)
robertoamanajas@yahoo.com.br
Universidade do Estado do Amapá



Resumo
A doutrina cristã deixa supostamente, indefinições sobre sua perpétua manifestação na fé e sua demonstração racional, algures dizem que, são necessários para contemplação da consciência junto ao criador. Porém, esta análise parte da multiplicidade da consciência humana, o cristianismo foi à base de estudos voltados à gnose apologéticos, com isso, visualizar uma verdadeira face diagnóstica é o que propõe as teorias, replicando o caminho de cristo idealizando o propósito do sagrado. Respeitar o cerimonial numa dimensão de entendimento supra-sensível é ceder perante o inexplicável dogma da religião cristã. Para o cenário que, se identifica com a história, neste sentido, a fé é interpretação puramente real, e o ritual se concretiza perante uma ação que, simboliza tais procedimentos de súplica e obediência, a temeridade é colocada em uso por meio de atitudes explanadas na sua individualização a espera de uma recompensa pelos seus fazeres. O presente artigo enfatiza a fé que, sofre uma desmistificação e perde sentido ao longo dos tempos, envolvendo os períodos para massificação do cristianismo. Neste sentido, relataremos não só a dimensão da cultura cristã numa perspectiva sólida, mas linguagem por meio da ética, e a interpretação da fé numa esfera óbvia, racional e concreta, onde trata da hermenêutica religiosa perante uma relação de teorias que dão à significância entre fé e razão.


Palavras-chave: Deus, homem, natureza, sagrado.

Abstract
The Christian doctrine leaves supposedly uncertainties about their perpetual faith and its manifestation in rational demonstration, somewhere say, are necessary for the contemplation of consciousness with the creator. However, this analysis is the multiplicity of human consciousness, Christianity was based on studies aimed at gnosis apologetic, thereby displaying a real face is diagnostic proposing theories, replicating the way of Christ idealizing the purpose of the sacred. Respect the ceremonial dimension of understanding in a supersensible is yield to the inexplicable dogma of the Christian religion. For the scenario that identifies with the story, in this sense, faith is purely real interpretation, ritual and materializes before an action that symbolizes such procedures supplication and obedience, recklessness is put to use through attitudes explained in individualisation waiting for a reward for their doings. This article emphasizes the faith that suffers a demystification and loses meaning over time, involving periods for massification of Christianity. In this sense, we report not only the dimension of Christian culture sound perspective, but language by ethics, and interpretation of the faith in a sphere obvious, rational and concrete, where hermeneutics comes before a religious relationship theories that give significance between faith and reason.


Keywords: God, man, nature, sacred.




Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:
Amanajas Pena, R., De Almeida Oliveira, M., Sousa Da Silva, M. y Silva De Sousa, D.: "A filosofia interpreta a fé cristã", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Noviembre 2012, www.eumed.net/rev/cccss/22/

1. Introdução
Com as manifestações sobre o irreal, o questionamento sobre a fé lava-nos neste momento a resgatar, outrossim, a revelação de um constituinte lógico e explicável representada a respeito divino e o sagrado. Comentaremos o retrospecto de alguns fragmentos históricos e teológicos da consciência cristã, posteriormente comentaremos abordagem ocorrida no racionalismo cristão tendencioso no aspecto da morte física do homem. Com todas as razões cristãs e pensamentos divinos em relação da fé, por forças da própria Phisys ela é um resultado místico da revelação divina, por meio da crença a própria fé viveu nos momentos crucias de abandono a fraqueza nos homens.
O resultado dentro desta perspectiva delineada foi encontrar a razão como fundamento para as suas instabilidades lógicas, ou seja, sabemos da ocorrência de mossas tribulações só que, agora pensamos nas manifestações lógicas por meio da fé, isso nos leva a uma posição de comunhão compartilhada, de onde se pode extrair o lado racional do ser transcendental. Acredita-se de maneira que, a abordagem ocorrida na teoria empírico-sensível leva-nos uma idéia ulterior sobre as questões divinas. É claro que não se pode afirmar absolutamente, com conclusões imponderadas, pois, há vários significados para vida e morte debruçadas ao longo da história, contudo, o reflexo dessa pertinente concepção e que, a filosofia explica a crença e demais cerimoniais envolvendo a fé e a esfera espiritual humana.
A especulação do dogma faz com que, o homem passe a acreditar na vida após a morte, e percorre longa investigação pertinente para as suas questões peculiares. Visualizaremos a trindade e os costumes cristãos para o seu relato de renascença e ressurreição, com a margem de cristo sendo seu principal protagonista. Isto relata a passagem de uma opinião geradora pelos ideais comuns ao verbo, isso nos leva ao aprofundamento das referidas compreensões de estudos analíticos sobre aspecto tocante a vida. Envolve o paraíso e o purgatório e divide opiniões acerca do sagrado, contribuindo com as definições que permitem contestar sua originalidade para auto definir-se como uma pretensão única e absoluta. Com isso, calcificamos os critérios que julgam notórias passagens para suas interrogações.

2. Histórica passagem pela consciência cristã
Na antiguidade o objetivo entre guerras era sorver a cultura de povos rendidos para ascensão do poder, a única finalidade do homem era a conquista vitalícia dos reinos, enquadrarem a estrutura como modo de força e de domínio, esta era sua finalidade central como utilitário para preservar o bem na sua totalidade exclusão das incertezas causadoras que geram os conflitos imparciais permeáveis pela força da guerra.
A decadência de mortalidade humana destrói a existência e os costumes daqueles que, prestam condolências ao seu consentimento cultural, causando um mistério profundo na questão do espírito, inundando o precipício com o hábito causado e gerado por um povo, isso prova a inoperância de seus padrões de superação que a cultura sofre ao ser proveniente de outro povo.
Os rituais sagrados envolvem situações que conceituam as delicadas esferas espirituais, por meio de manifestações críticas a cultuarem seus dogmas e crenças em determinados lugares. A cultura de um povo transpassa de uma região geograficamente predominante para outra que, aguarda um consentimento para aprovação ou receptividade das pessoas que primeiro chegaram a edificar sua tradição.
Os sagrados são em comum uma parte da consciência divina que está presente em nós, naturalmente atraído com o lado oculto da vida é inerente e inato aos homens que estão à procura de respostas para seu mistério, que é a ascendência da vida, não podemos explicar a origem, temos a compreensão da ascensão humana, isto está em consonância com interpretações da história feita pela filosofia, ou seja, se obstrui soluções das consciências para entender o significado da vida. O homem trilhou o caminho do conhecimento, e foi através do surgimento da sabedoria fez brotar um compasso com as crenças que alimentam tais simbolismos.
O misticismo destrói os encanamentos naturais, visto que, os sagrados símbolos despertam no homem a curiosidade de sua eterna origem a toda fábula, de quem, é pioneiro do despertar. Se ao exemplo do onipotente, somos feito a sua imagem então, somos semideuses em relação ao altíssimo, seguindo esta linha de raciocínio questionar sua total participação na história da humanidade, é vetar definitivamente, nossa total possibilidade de conhecer e especular o óbvio. Com influência do racionalismo valores inatos que estavam contidos no intimo do homem, passa a ser considerado o caminho único para alcançar o conhecimento do logos central, uma vez que, a própria especulação sobre o divino cria um esforço conveniente e uma possibilidade de atenuar o entendimento dessas causas primeiras.
Assegura os autores: Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H. 2012
“Na antiguidade quando os Mitos eram explicados de uma forma convincente por meio dos deuses, exigia-se uma reflexão que estava sendo comunicado em uma narrativa, adotando uma persuasão que a cultura exigia para a época conservando os mecanismos de manipulação. Nesse campo, a crença cultuada era proporcionada para proteção da vida. Os males ocasionados pelo mito atingiam seguimentos populares, e criavam circunstancias baseadas à cultura coletiva. O que temos são apenas raciocínios em busca de nossa realidade, complexa, contraditória e o que mais perturba, é inexplicável. O que podemos considerar como principio é que as relações entre o desconhecido e o real ocasionam uma interpretação para a nossa existência, e sempre existe um propósito para o real”. (Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H. ISSN: 1988-7833)
Em linhas gerais a gnose transforma o homem e sua espiritualidade momentânea um seguimento proporcional de idéias referentes ao principio lógico universal, todas as doutrinas espirituais existentes no mundo fazem parte de um conjunto de culturas que, envolve ética e fé. A fé proporciona ao homem sua mudança histórica pela consciência em que, está apresentada, tornando-o nula a perspectiva do mundo, construindo como existente força ulterior que alimenta tais princípios.
O cristianismo não é a primeira religião que se pronuncia a paz dos homens, mais é a primeira que investe no gênero ainda em estado de semeação o “amor”. Sobre as lanças do pretoriano e as submissões de um reinado de tempo e história, o cristianismo consiste em combater com as glórias da ternura razões que leva ao entendimento das outras religiões, a suplantar e valorizar a espécie humana como única existência na qual se tem sentido à vida. Desde que, o cristianismo raiou sobre o mundo, três hostis passageiros do tempo debruçaram sobre as correntes que o deixaram apodrecer e a silenciar os votos de sua revelação, são os que guerreavam o cristianismo: os heresiarcas, os sofistas e os homens cujo pensamento zombava aos que seguiam o messias.

3. Racionalismo cristão
Em escala a razão tornou-se a única arma definitivamente proveniente do tabernáculo dos deuses, a representação dos símbolos refletem nas causas de aproximação de Deus e o homem, baseado nos rituais de diferentes povos, causando impactos decorrentes de procedimentos que concretizassem seus ideais utópicos. Após o despertar do homem para, salvar seu próprio questionamento investigativo, por meio, da epistemologia como fonte para os seus pesares, viu nesse lado cosmogônico uma maneira de possibilidade de provar Deus de forma racional. Ocorrendo gradualmente, percebe-se que, o lado lógico poderia ter uma explicação óbvia que questionassem os rituais e a possibilidade de se alcançar Deus de maneira natural, ou melhor, por meio da linguagem adequada de um mortal para um Deus.
O homem percebe que esta linguagem existe e apropria-se dela para definitivamente, achar um liame que arrogue ao seu destino inferior, mas, entre em confronto com o seu próprio lado arrogante, enciumado, despreza o próprio criador e concede sua doutrina filosófica de mundo “a razão”. Tais características serão influenciadas pelo propósito de desvendar um juízo crítico da existência de Deus, esse juízo norteia diversos campos e doutrinas religiosas, filosóficas, e existencialistas que permanecem na própria razão humana.
Assegura Agostinho 1990:
“Agostinho se propôs a atingir, pela fé nas escrituras, o entendimento daquilo que elas ensinam, colocando a fé como via de acesso à verdade eterna. Mas, por outro lado, sustentou que a fé é precedida por um certo trabalho da razão. Ainda que a verdade da fé não seja demonstráveis, isto é, a razão relaciona-se, portanto, duplamente com a fé; precede-a e é sua conseqüência. É necessário compreender para crer e crer para compreender (“Intellige ut credas, crede ut intelligas). (AGOSTINHO CONFISSOES DE MAGISTRO pg. 18)
A própria razão humana se limita aos porquês dos acontecimentos, isso provoca uma instigação natural do ser homem, atribuindo esses legados a meras páginas viradas do livro do tempo. Para concretizar sua apologia referente aos seres e as coisas, o homem almeja definições do mundo com fundo real, porém, sua inalterada mudança permite que o lado racional explique como a alteração dos mistérios tenha uma finalidade com a intenção de conciliar o convívio entre as pobres almas dormentes. A razão é amiga da ciência, contudo abre um questionamento das contemplações físicas do mundo, se ela prova a existência da consciência e do pensamento por que não provar e conceituar o eterno como único espírito vivo transcendente dos séculos? Se na verdade é o logos que limita o homem e a sua imaginação, e o torna livre das angústias e tormentos.
Assegura os autores: Amanajás Pena, R.C., Amanajás Pena, M.L., Amanajás Pena, H.W. 2011
“Sofre-se a angústia pela lembrança, pela recordação, pela reminiscência dos tempos, que não podem mais ser reconstruídos, apenas guardados como lamentações vividas. A construção da vida está na presença de uma verdade transcendental e escrita em livros palpados lembrados como os equívocos que ultrapassam os limites que a própria consciência humana constrói. Se lógica conduz ao pensamento exato e fixado apenas na realidade, como provar que a morte é um condicionamento para se determinar um estado de falência dos seres, esse propósito que advêm de uma perpétua analogia da história, relaciona a morte com própria noção de tempo, limitação que ocorre com a subordinação do corpo com as atitudes preexistentes por um conhecimento de Verbo”. ((Amanajás Pena, R.C., Amanajás Pena, M.L., Amanajás Pena, H.W. ISSN: 1988-7833)

O cientificismo da razão bloqueia sua projeção em áreas espirituais, não pode provar apenas por dados experimentais e matemáticos nas ocorridas experiências laboratoriais, como a finitude da vida, ou melhor, a morte. Este fim último alcançado pela razão humana leva-nos a um conflito entre os sujeitos. Busca-se respostas para causas que, tormenta as evoluções sociais como: economia, política, justiça, medicina entre outras ciências que atuam sua praticidade no meio que vivemos, encontraríamos soluções para as nossas angustias coletivas? A morte por si só não precisa de ajuda ou recorrer a alguém ou alguma coisa, ela é a concretização de que a vida proporcionou um ciclo de mistérios, e com o modo racional sabemos que circunstâncias o procedimento da morte atinge certas estatísticas de assombro nas relações sociais.
A sociedade que questiona a vida, porém, o que temos que questionar é a morte, pois, ela é fruto do amadurecimento do conhecer da vida, proporciona a ambigüidade em relação à consciência natural com que acontece a reprovação a vida. Se a morte é uma causa proveniente de vida, então, a morte é a realidade indefinida do suspiro da vida, podemos determinar sendo o tempo seu aliado permanente, o eterno configurou a morte sendo um fantasma para os momentos de tribulação velados nas duas extremidades da nossa estrada: um constrói pelo inexplicável momento da vida, e o outro a finidade devoradora com a morte. Como impor a razão para esses momentos incompreensíveis, se ela comporta toda a lógica do raciocínio de mundo? Como inserir a razão no questionamento da vida? Conhecermos a morte, é não conhecemos a vida. O próprio Deus por excelência e o mistério máximo da natureza.
Assegura os autores: Amanajás Pena, R.C., Amanajás Pena, M.L., Amanajás Pena, H.W. 2011
“A natureza da morte é extremamente misteriosa para a obra humana, nos impulsiona de uma maneira enigmática para os acontecimentos terrenos, pelo qual o manto do destino envolve e isola nossa particularidade e destrói nossa humanidade, a percepção que um dia presenciamos em momentos reais, são funções psíquicas e lembranças de um passado atormentado, encravado na memória sua própria angústia. A angústia são os nossos pesares de mundo, nosso temor, nosso medo, é a busca do poder de Deus através do seu conhecimento de liberta-nos dessa morte ou propriamente da angústia”. (Amanajás Pena, R.C., Amanajás Pena, M.L., Amanajás Pena, H.W. ISSN: 1988-7833)

3. Irracionalismo dogmático
A razão tem como propósito elucubrar a existência de algo ou alguma coisa relacionada com o entendimento do homem, por vias da consciência ela vislumbra o lado do juízo crítico, agregado com a convicção que não há duvidas ao pensar exato e real. Temos nossa razão dentro dos limites que a consciência permite, por exemplo: Ao observar o reino animal, conseguimos chegar a uma definição do que é irracionalidade dentro uma estrutura de convencimento que a própria argumentação provoca, sabemos definir que as formigas e as abelhas trabalham, por quê? Temos a certeza e não há dúvida que, as formigas e abelhas são insetos irracionais, provenientes da inoperância do pensar, neste sentido, trabalham apenas para sua sociedade coletiva não pensam no seu valor como membro de uma sociedade e não têm direitos e serem questionados.
A atitude religiosa conceituada dentro da corrente dogmática na qual, eleva a fé suplantada pelos questionamentos da razão, é fortemente absorvida pela transformação da palavra, o óbvio é que, ao perceber que a razão não fundamenta os caminhos lógicos á existência de DEUS, fica uma incógnita ao crer na existência do eterno pelo lado racional: primeiro, se a razão segue dentro do seu contexto uma confiança em apresentar DEUS movido pela clareza de sua perfeição, então DEUS não pode ser provado pela razão, visto que, suas potências subjetivas não participam do vicio que chamamos mundo sensível. Segundo, DEUS é espírito onipresente, onisciente, e onipotente. É lógico que o lado racional do homem não poderia provar tal capacidade de excelência, de um ser está presente em tridimensionalidade de espaço e tempo ao mesmo momento, por quê? A razão humana impossibilita tal feito, o homem é limitado no seu o pensar. A perfeição de DEUS está além das dimensões do homem, por isso, esse pensar gera um dogma irracional representativo que compara DEUS com todas as coisas manifestante e notoriamente, impossíveis nas esferas da racionalidade.
Por último, como provar que DEUS, e parte desse propósito racional do homem, construindo uma definição própria da verdade humana em conceituar que é racional. Se ao significado da palavra racional, temos a insignificância humana por trás dos atos indolentes, essa interpretação condiz exatamente como nós pensamos e agimos, ela enfraquece a etimologia da raiz da palavra ao concordar racionais com práticas irracionais. Deus no seu tabernáculo promove aos homens a fragilidade de sua compaixão. O homem está condicionado pelo erro, pelo fanatismo, pela fraqueza de espírito, no qual, somos influenciados pelas gerações dos símbolos, essa manifestação atinge um nível de irracionalidade proporcionada pela racionalidade humana.
E ser frágil e parte da irracionalidade contido no mundo sensível, deve-se partir para o lado oposto dando seguimento a todo o mecanismo ativos tanto refutativos como teóricos, para chegar a um ponto de esclarecimento, não definitivo mais probatório que a consciência humana constrói.

4. A contemplação de Deus por meio da fé
Logo o homem ao se aproximar de DEUS proferi que, é o lado racional que atua em função do lado espiritual e que, o lado espiritual age em função do lado grandioso. Mas, não vamos colocar em juízo a capacidade do homem de se comunicar com sua divindade, visto que, essa comunicação parte do lado superior para o lado inferior, neste caso, a interpretação é que DEUS não pode ser provado por meio concreto, de signos, ele fornece a paz e o homem transforma em Fé. Deus é espírito, Deus é fé.
A fé conduz por caminhos áridos e esconde os segredos do universo para então contemplar a magnificência de Cristo. Somente o interior humano e capaz de entender o sacrifício por meio de Fé. A própria razão ficou encoberta e submetida para interpretar os caminhos do cristianismo por muitos séculos, quando os homens ligavam a libertada ao poder, caminhos que a própria derivação dos meios cristãos estava condicionada e aprisionando a memória de cristo em sua humanidade lógica.
Sua dotada forma lógica estava dependente a atribuir que, os homens inalassem a contemplação que proferia diante de sua caridade através da fé. Mas se a caridade é uma virtude cristã, diretamente decorrida do altíssimo para a sua criação, então a fé cristã, está em alcançar alicerces maiores que o templo, está em conquistar a verdadeira interpretação da vida e da morte ao anteceder sua alma decorrente de seu corpo impuro.
O templo que, o messias relatava em destruir e edificar em três dias referia-se ao seu corpo, purificado e renascido do pecado humano, perante esses atributos, os escribas não estavam preparados para receber este prodígio em suas análogas, pois, percorriam o propósito de julgar cristo não pelas glorificações que recebia do Pai, quer dizer, por imposições religiosas e quanto pessoais. Cristo veio para, edificar sua verdade e não para combater uma realidade já existente no mundo, não veio para apagar o que está escrito, mas para inserir uma nova ordem de consciência que, estava perdida ou abafada pelo caos da multiplicidade das opiniões, falava uma consciência racional,
A fé é a pureza que alimenta a fiel palavra “amor” estigma todos os momentos de superação que o homem trava na sua guerra de sobrevivência, a razão é sem dúvida aquela que nos mostrou por meio do conhecimento a fé que transcende da parte de DEUS, é uma maneira de despertar no homem seu santuário de compaixão. Pode-se filtrar o conhecimento humano, mas não se pode filtrar o espírito que pertence ao seu criador como consolação para operar uma cirurgia celestial pelos prodígios da fé.

5. A filosofia explica a fé

Os rumores que alcançam as verdadeiras obras de superação abrigam no seio da esperança vestígios que a fé e a sentinela da verdade, os acontecimentos pertinentes ao clarão que define a única sabedoria humana é proveniente da fé, locada no interior de quem precisa da sua compaixão em definir que ela é a aurora da vida.
O galardão dos deuses na era mitológica foi à determinação dos homens como refúgio da mera obediência espiritual e não racional. A uma convenção quando exercemos o diálogo com DEUS em função dos aborrecimentos causados pela intolerância dos desejos aplicados na carne. O Orfismo travou uma batalha com os feitos dos mártires em explicar através da imortalidade da alma o fruto para incompreensão dos homens, essa vertente interpreta que, as ações praticadas por guerreiros eram em função de uma consciência aplicada em momentos e rituais com os deuses.

Assegura REALE E ANTISERI:

“Em algumas lâminas órficas encontradas nos sepulcros de seguidores dessa seita, entre outras, podem ler estas palavras que resumem o núcleo central desta doutrina: “Alegra-te, tu que sofretes a paixão: antes, não havia sofrido. De homem, nasceste Deus!”; “Feliz e bem-aventurado, serás Deus ao invés de mortal!”; “De homem nascerás Deus, pois derivas do divino!” O que significa que o destino ultimo do homem é o “voltar de estar junto aos deuses”. (REALE; ANTISERI, pg. 18)

A filosofia fecunda um modo de pensar inerente para o homem, exalta o lado racional, por definir sua ação concreta na realidade vivida. A filosofia inclina-se para o estudo das questões do espírito, procura o principio de uma investigação solene para indagar a vida humana, com protesto de encontrar respostas imediatas para as interrogações do homem, a palavra filosofia transmite não só a dúvida que recorta a razão como o mistério que persiste na fé. As próprias noções de sabedoria que o mundo contemporâneo critica são as mesmas criticadas na antiguidade: o mistério da fé. A fé é um guia para os caminhos estreito de Deus e incerto do Homem, com isso, a fé pode despertar nossa mais profunda grandeza última.

Afirma CHATEAUBRIAND:

“Se os filósofos tivessem ponderado nisto, não se dariam tanto afã em demarcar as balizas do bem e do mal. O cristianismo não careceu, como Aristóteles, de inventar uma escala, para nela graduar engenhosamente uma virtude entre dois vícios; cortou a dificuldade com mão segura, mostrando-nos que as virtudes só são virtudes quando refluem para a sua divina origem”. (CHATEAUBRIAND, pg.58)

A filosofia na sua etimológica busca calcifica a razão sendo o seu ápice maior ou menor pela conversão por meio de algum princípio espiritual, não podemos caracterizar a fé pelo mundo sensível. Devemos transportar nossas interpretações para o mundo das idéias com autorização do eu interior e a determinação de sua vontade para alcançar a fé, no sentido próprio temos que, chegar ao nível de inteligência para proporcionar a consciência um auxilio provocativo ao gradual processo de aperfeiçoamento critico que é: o processo racional.
Mostrar a razão como lógica pacificadora do mundo, isto é, a mesma idealizadora dos conflitos e a mesma massificadora da paz, porém conceber sentido de mostrar que, o cristianismo convertia os sagrados laços impuros na própria religião que o caluniava, ou seja, a mesma religião que o condena traz a boa nova de sua chegada. Mas aos olhos do ateísmo ele veio para dividir e provocar manifestações e conflitos religiosos. Cristo mostra que, o poder e sua própria socialização sobre a carne condicionavam uma condição para interpretação da fé, a fé renasce com proporções diferenciadas para o momento, ela emerge da coletividade em que está mediante sua manifestação em vida.

Assegura CHATEAUBRIAND:

“Convencer-nos-emos desta verdade, se aplicarmos a fé nas ocupações da vida, mas impregando-a por intercessão das idéias religiosas. A fé vão nascer as virtudes sociais, pois que o dogma que nos manda crer em DEUS justiceiro, é o mais forte sustentáculo da política de da moral, por assentimento unânime dos sábios”. (CHATEAUBRIAND, pg.58)

A Patrística ao iniciar sua jornada em defesa da verdade abstrata, coloca junto aos seus futuros defensores um estudo relacionado à partida dos apócrifos do novo testamento, este sendo centro de observaçoes limitada da racionalidade humana.
Ao dirigir sua elucubração aos propositos naturais Santo Agostinho justifica os conceitos lógicos que regem o convívio social com Deus, sendo a patristica a estreitar o caminho entre razão e a fé avaliada como uma idelogia cristã, Agostinho tem a percepção que observamos a realidade sem a presença de Deus, porém, se a lógica explica que o lado racional do ser ou objeto é determinado pela representação de sua imagem transportado a sua consciencia, a representação deve conter laços evidentes que possam provar a existencia de Deus, foi atraves desse propósito que Agostinho admitiu que, a razão está submetido a Fé cristã, evidencia o fato dessa invisibilidade de Deus está contida apenas em nossa fé, e alcança conceitos que possam unir os fatos da nossa realidade com os fatos de nossa consciencia, e a presença de Deus é visualizada como reflexo dos fatos através do proprio ato racional.
Afirma REALE E ANTISERI:
“Trata-se de uma forma de fideísmo? Não, Agostinho está bem distante do fideísmo, que não deixa de ser uma forma de irracionalismo. A fé não substitui nem elimina a inteligência; pelo contrário, como já acenemos, a fé estimula e promove a inteligência. A fé “cogitare cum assencione”, modo de pensar assentido; por isso; sem pensamento não haveria a fé. E analogamente, por seu turno, a inteligência não elimina a fé, mas a fortalece e, de certo modo, a clarifica. Em suma: fé e razão são comlementares. O “credo qui absurdum” é posição espiritual inteiramente estranha a Agostinho”. (REALE; ANTISERI, pg. 434)
De modos que, Agostinho sinteza em sua teoria que corpo é o cárcere da alma. O estado imediato da alma do justo, após a separação do corpo, segundo Agostinho, ela vai para uma regiao de paz, esperando reunir-se a sua carne incorruptivel, aguardando na eternidade o esplendor do julgamento mediante Cristo.

5. A comunhão é um ato de ritualização

A eucaristia faz existir a presença de Cristo em seu ato, é uma ação que provém da realização da consciência divina em purificar o pão e o vinho como doações sagradas, por intermédio do encontro de DEUS com o próprio homem reveste o momento de sua humanidade individual para coletiva é este, o propósito da ética cristã, reverenciar o poder de DEUS nos intermináveis blocos de compaixão, deixar naquele momento o altíssimo entrar em definitivo no seio de sua sublime história dando o altivo brilho e acesso as pequenas consciências principiantes, com o julgo que, nem mesmo eles “discípulos” saberiam o significado.

Afirma CHATEAUBRIAND:

“Supondo ainda que a comunhão seja uma pueril cerimônia, é mister grande cegueira para não ver que uma solenidade, precedida duma confissão geral, e que só pode ser seqüencia duma série de virtuosos actos, há-de favorecer para muito os bons costumes. E tanto favorece, que se um homem se aproximasse dignamente, uma vez só cada mês, do sacramento de Eucaristia, este homem necessariamente seria o mais virtuoso da terra. Transportai o raciocínio do individual para o coletivo, do homem para o povo, e vereis que a comunhão é uma legislação completa”. (CHATEAUBRIAND, pg.34)

A eucaristia representa o momento de amor, da paz de espírito, representa o agrupamento em que instantes sentimos a presença de DEUS nas nossas súplicas, era o ambiente de paz e conciliação aos homens de boa vontade. Concretizar a mensagem para santificar o Pai, é o que Jesus proferiu, identificar o erro humano e transformar em dádivas para a glória de DEUS, com isso, revelaria a presença modificadora e o lado purificador de sua eterna consciência, o ritual é de extrema concentração mútua, liberta das prisões todas as pessoas que participam da aliança, simbolizando, com isso, uma descarga de opressão causada por situações de angústias.

Assegura CHATEAUBRIAND:

“Epilogando o que dissemos da comunhão, vêmo-la apresentar-se com encantadora magnificência, ensinar a moral, porque repele de si os impuros; ser a oferenda dos dons da terra ao Criador; e recordar a sublime e afectuosa história do Filho do Homem. Ligada as recordações da páscoa e da primeira aliança, a comunhão é coeva dos tempos mais remotos; participa das primitivas idéias da natureza do homem religioso e político, e exprime a antiga igualdade do gênero humano: enfim, perpetua a memória do nosso primitivo desastre, da nossa restauração, e da nossa união com Deus”. (CHATEAUBRIAND, pg.36)

Porém, se Cristo permanece no seu vestígio vício sensível, não haveria uma ligação entre pureza e a malícia, entre uma realidade eterna e a ilusão de vida. Não haveria um modo de extrair e conciliar os ritos para a cerimônia de temeridade divina, ao passo que, todos temem a irá DEUS. A comunicação entre o verbo de DEUS e o propósito do homem seja necessária que, haja um ritual unificador e imperativo, uma cerimônia para fazer presente às dores humanas.

Assegura CHATEAUBRIAND:

“Esta comunicação, porém, não podia dar-se imediatamente como no paraíso terrestre: primeiro porque nossa origem ficou manchada; depois, porque nosso corpo, hoje sujeito ao tumulo, ficou tão débil, que não poderia comunicar-se com Deus diretamente sem perecer. Era urgente, pois, um mediador; prestou-se o filho, dando-se ao homem na eucaristia, a abrindo-nos o sublima acesso Áquele donde a nossa alam emanou”. (CHATEAUBRIAND, pg.35)

Ao interpretar os problemas da vida humana, o homem se encontra com seu eu interior e coloca suas forças mecanizadas na busca de soluções que possam ser compreendidas ao longo de sua trajetória na história, e depara-se na paz do seu âmago toda a certeza que a existência é a ciência de tempos passados. Embora não se admita que, a construção ideológica em cima dos fatos concretos são supostamente, propostas pela observação de uma fonte enraizada e permanente de erros chamada intuição, e pela intuição os fatos reais são puramente inclinados às especulações, e a razão evidenciada altera-se a partir, do momento em que, os laços dos liames estão sincronizados a obedecer e o que é certo ou errado, ou seja, que a intuição é proveniente de falha também.

6. Considerações finais

Em destarte, a realidade está em comunhão com os nossos aferes de mundo, que o despertar da consciência do homem é autônoma quanto se trata da fé, que esta pode se pronunciar em prol de uma liberdade ou de aprisionamento parcial do ser. A fé possui forças somente quando ligadas por orações ou oferendas para santificar as divinas obrigações espirituais de comportamento incomum, ou seja, o homem passou por níveis sociais de vida que, estão cada vez mais dependentes das situações metafísicas.
A fé é a única via de acesso para as angústias da alma, como explicamos acima os modos de racionalismo filosófico que interpretasse a fé proveniente da razão. Contudo, pode-se compreender pela inteligência que a fé nasce na introspecção no homem, mas é preciso um conhecimento exterior para definir que o individuo está preparado a desenvolver o saber divino através da fé.
Em definição, temos as várias verdades que o homem enfrenta para explicar com coerência essa volúvel vertente da fé, ou seja, não determinamos a verdade das coisas e sim presenciamos as coisas como ilustrações que o nosso subjetivismo emprega na realidade. O homem deixa de usar a estrutura da razão evidenciada para conduzir-se por uma sensação ilusória e passando essa determinação ao pensamento.
Certo que, a fé provém da força espiritual do homem de fazer acontecer e não deixar acontecer, provém da certeza e não da desconfiança, então, o que impera a fé é a confiança naquilo que provém da dúvida e somente a certeza é aliada da fé. A nossa existência é resumida ao nada, e mesmo o nada é pensável, e o que seria o nada? Seria a nossa opinião negativa para os acontecimentos, mas teria que passar primeiramente, pelo nada para se chegar a algum lugar.

7. Referências

Amanajas Pena, R.; Amanajas Pena, M. y Amanajas Pena, H.: "A historicidade da verdade inserida no mundo", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Agosto 2012, www.eumed.net/rev/cccss/21/

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