Revista: Caribeña de Ciencias Sociales
ISSN: 2254-7630


O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA PARA ARTESÃOS DO MUNICÍPIO DE PARINTINS-AM.

Autores e infomación del artículo

Elder Campos da Silva *

Thalita Reis da Silva **

Universidade Federal do Amazonas

campos.elder@hotmail.com

Resumo: Estudos mostram que tem aumentado o índice de novos empreendimentos, todavia, tem mostrado também, que há um índice alto de empresas que chegaram a falência em menos de cinco anos após o seu nascimento. Isso, porque as habilidades cognitivas que permitem o domínio de conhecimentos formais, explícitos, tácitos, práticos gerais e específicos relativos ao desenvolvimento de novos negócios são desconhecidos pela maior parte dos que sonham em empreender.  Assim, nasceu a necessidade de desenvolver um projeto que levasse a facilitação à assimilação do importante papel do empreendedor no desenvolvimento econômico-social e compreensão dos fundamentos individuais e coletivos da ação empreendedora e de seus modelos mentais orientadores. Nesse sentido, o projeto visou proporcionar oficinas de capacitação sobre empreendedorismo, para o aprimoramento do capital intelectual dos artesão locais, para consequentemente alavancar o desenvolvimento econômico.
Palavras-Chave: Conhecimento, Empreendedorismo, Desenvolvimento Local, Artesão.

THE DEVELOPMENT OF ENTREPRENEURIAL EDUCATION FOR ARTISANS IN THE MUNICIPALITY OF PARINTINS-AM.

Summary: Studies have shown that the index of new ventures has increased, however, it has also shown, that there is a high rate of companies that have gone bankrupt in less than five years after their birth. This is because the cognitive skills that enable the mastery of formal, explicit, tacit, general, and specific practical knowledge regarding the development of new business are unknown to most who dream of undertaking. Thus, the need to develop a project that facilitated the assimilation of the entrepreneur's important role in economic-social development and understanding of the individual and collective foundations of entrepreneurial action and its guiding mental models was born. In this sense, the project aimed to provide training workshops on entrepreneurship, to improve the intellectual capital of local artisans, and consequently to leverage economic development.
Keywords: Knowledge, Entrepreneurship, Local Development, Artisan.

Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:

Elder Campos da Silva y Thalita Reis da Silva (2017): “O desenvolvimento da Educação empreendedora para Artesãos do Município de Parintins-AM”, Revista Caribeña de Ciencias Sociales (agosto 2017). En línea:
https://www.eumed.net/rev/caribe/2017/08/educacion-artesaos-parintins.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/caribe1708educacion-artesaos-parintins


  1. INTRODUÇÃO

Empreendedorismo é a possibilidade de se criar novas oportunidades de trabalho e renda a partir de uma ideia inovadora e criativa, fundamentado em estratégias de gestão eficientes e eficazes. Em tempos de crise empreender em novos negócios se torna uma alternativa atraente para se integrar novamente a um mercado economicamente ativo (Chiavenato, 2007).
Contudo, o empreendedorismo não pode estar atrelado somente a esses momentos, é preciso promover políticas voltadas para o desenvolvimento de uma cultura empreendedora nos diversos espaços e segmentos sociais.
O município de Parintins no Amazonas é reconhecido mundialmente pelo seu festival folclórico, o qual ocorre na última semana mês de junho com a disposta dos Bois Garantido e Caprichoso. Nesse período há uma supervalorização da cultura amazônica, nas alegorias e artes criadas pelos artistas e empreendedores, que em muitas vezes tem seu intelecto emprestado aos carnavais de São Paulo e Rio de Janeiro.
Esse município pode ser reconhecido como uma cidade com grande potencial para se tornar uma empreendedora e criativa, visto possuir belezas naturais próprias da Amazônia assim como um capital humano altamente criativo.
Destacam-se nesse, inúmeros empreendedores do ramo do artesanato, sendo essa uma atividade econômica que abarca boa parte da economia do Município. Esses empreendedores produzem sua arte juntamente com seus familiares, caracterizando essa atividade como estritamente familiar, sendo essa extremamente valorosa para atender as necessidades de sobrevivência de seus membros.
A principal marca que destaca o trabalho deles além da cultura é a utilização de material oriundo da natureza e a reutilização de material reciclado, em que não há desperdício de matéria prima que em muitas vezes é recolhido ou doado por outras empresas que às descartam, tornado os produtos com alto valor agregado.
Frente ao exposto, o objetivo central deste estudo é analisar os impactos das ações da educação empreendedora realizadas junto a artesão do Município de Parintins, com o intuito de lhes dar uma visão mais ampla acerca do seu empreendimento e do mercado no qual este está inserido.

  1. METODOLOGIA

Este estudo é de natureza qualitativa exploratória, pois de acordo com Gil (2008) tem como intuito analisar o todo e a partir disso tirar as conclusões das partes individuais, e nesse caso será considerando os dísticos proferidos pelos indivíduos passivos das ações de educação empreendedora realizadas pelo projeto de extensão da Universidade Federal do Amazonas - UFAM.
O universo desta pesquisa foi constituído por artesãos empreendedores criativos do município de Parintins. A amostra corresponde a 32 artesãos com faixa etária de 20 a 65 anos.
Para a coleta dos dados foram realizadas entrevistas e aplicação de formulários a partir de um roteiro de perguntas semiabertas junto aos 32 empreendedores que participaram das intervenções do projeto de extensão denominado “Educação Empreendedora”, da Universidade Federal do Amazonas – UFAM.
Por fim a análise dos dados foi através da discussão a experiência vivenciada pelos informantes da pesquisa mais a apreciação teórica acerca da temática principal aqui abordado para melhor enriquecimento da pesquisa, podendo ser utilizados artigos científicos, revistas, teses de mestrado e doutorado.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO
    1. EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo é uma questão que está presente em discussão no âmbito mundial levando em consideração que o crescimento populacional exige uma atitude empreendedora para sanar as necessidades de uma sociedade, partindo desse pressuposto nota-se que o empreendedorismo cresce em grande proporção em todos os continentes. Nesse sentido, o Brasil aparece como um dos países que a atividade empreendedora mais cresce no mundo, apesar de está passando por um momento de crise financeira comprometendo fortemente o desenvolvimento do país no que tange a conjuntura econômica e poder de comprada das pessoas.
 Mas é no momento de crise que aparecem as oportunidades, e é nessa hora que o papel do empreendedor é fundamental. Bygrave e Hofer (1991) dizem que empreendedor é alguém que identifica uma oportunidade e cria uma organização, enquanto Drucker (1987) diz que o Empreendedor sempre está buscando a mudança, reage a ela, e a explora como sendo uma oportunidade.
Chiavenato (2006), por sua vez, diz que empreendedor não é simplesmente o fundador de uma nova empresa ou mesmo de um novo negócio, mais do que isso, ele é a energia da economia, a alavanca dos recursos, o impulso de talentos, a dinâmica de ideias.
Para Leite (2000), empreendedorismo é a criação de valor por pessoas e organizações trabalhando juntas para implementar uma ideia por meio da aplicação da criatividade, capacidade de transformar e o desejo de tomar aquilo que comumente se chamaria de risco.
Dolabela (2008) ainda acrescenta, o empreendedorismo não é um tema novo ou modismo: existe desde a primeira ação humana inovadora, com o objetivo de melhorar as relações do homem como os outros e com a natureza.
Após o período consolidação do empreendedorismo no mercado, passou então a se disseminar e ser praticado pelo mundo, chegando no Brasil e tomando força a partir dos anos de 1990, quando entidades como SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio Às Micros e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para exportação de Software) foram criadas. Em anos anteriores o país não possuía nenhum tipo de projeto, política pública ou órgão que pudesse incentivar a criação de empresas e auxiliá-las quando necessário. Hoje no Brasil o SEBRAE é uma da entidade mais conhecidas e reconhecidas pelo pequeno empresário brasileiro, pois atua diretamente no fortalecimento dos empreendimentos em todo país, contribuindo significativamente para o fortalecimento da economia.
Conforme SEBRAE (2007), hoje os empreendedores já não são vistos apenas como provedores de mercadorias desinteressantes e que não são movidos unicamente por lucro a curto prazo. Ao contrário, são energizados que assumem riscos necessários em uma economia em crescimento e produtiva. São eles geradores de empregos, que introduzem inovações e estimulam o crescimento econômico, bem como contribuem significativamente para o desenvolvimento do país.

    1. EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

A importância da educação empreendedora para o desenvolvimento de uma nação tem sido reconhecida, não apenas no Brasil, mas em diversos países do mundo, tendo sido colocada como prioritária nas agendas e debates políticos, econômicos e acadêmicos, incluindo os mais altos níveis de discussão das Nações Unidas (UNCTAD, 2015; LIMA et. al., 2015a). Conferências promovidas pelo órgão internacional da ONU responsável pela economia e pelo desenvolvimento apontam quatro áreas-chave para a educação empreendedora: a) incorporação do empreendedorismo na educação e treinamento, b) o desenvolvimento curricular, c) o desenvolvimento do professor e d) o engajamento com o setor privado (UNCTAD, 2011).
No que se refere ao Brasil, existe a necessidade e a consequente oportunidade de potencializar “uma educação empreendedora que permita que uma maior proporção do seu capital humano desenvolva o seu potencial empreendedor” (DOLABELA; FILION, 2013, p. 154). A educação empreendedora pode aumentar a qualidade da preparação e o número de jovens inovadores, proativos e com iniciativa, tanto para trabalharem em uma organização ou atividade autônoma, quanto para tocarem seu próprio negócio. Em ambas as condições, o resultado é um impacto socioeconômico relevante (GUERRA; GRAZZIOTIN, 2010; LIMA et. al., 2014a)
A educação empreendedora percorreu um longo caminho nos últimos anos e se disseminou em programas de formação, disciplinas e atividades de preparação, porém as pesquisas sobre a temática ainda necessitam de mais estudos teóricos e empíricos (LIMA et. al.,2014a). Nas últimas décadas, os estudos sobre “empreendedorismo” avançaram bastante em termos de visibilidade e importância, porém o tema da “educação empreendedora” ainda carece de uma discussão mais embasada e sólida, que auxilie no seu amadurecimento e norteamento, e estimule a sua disseminação de forma mais eficaz (LOPEZ, 2010). Há uma necessidade de se analisar melhor o que é a educação empreendedora, buscando compreensões em relação a questionamentos como: Como os empreendedores aprendem? Como a capacidade empreendedora se desenvolve? O empreendedorismo pode ser ensinado/aprendido em instituições de ensino? O que ensinar? De que forma? Como potencializar e facilitar essas aprendizagens? Diante dessas questões, percebe-se que “as dúvidas ainda permanecem, a despeito de serem frequentemente formuladas, e que se carece de um quadro referencial para guiar nossas decisões e ações nessa área (LOPES, 2010, p. 19).
Desse modo, a importância de educar as pessoas com temas que envolvem o empreendedorismo, é o ponto forte para a manutenção e solidificação de uma economia, pois assim serão capazes de se manter no mercado gerando emprego e rende mesmo em tempos de crise

  1. ANÁLISE DOS RESULTADOS
    1. O ARTESANATO EM PARINTINS

Os artesãos de Parintins/AM apresentam em seu perfil características essenciais para o sucesso de seus empreendimentos. É evidente o desempenho e sucesso destes trabalhadores a nível local, nacional e até mesmo internacional, visto seus produtos serem comercializados no período do Festival Folclórico dos Bumbás e alguns também na rota de navios turísticos que visitam o município em determinado período do ano. A inovação e a criatividade são competências básicas dos artesãos ao elaborarem seus produtos, embora tenham algumas limitações quanto a mão de obra qualificada, pois trabalham com produtos que demanda de habilidades e técnicas extremamente apurada. Outro gargalo identificado nos empreendimentos é com relação a gestão dos negócios dos artesãos, eles ainda apresentam fragilidades, em especial na parte técnica e no gerenciamento de recursos materiais e financeiros.
Empreender é um grande desafio para qualquer indivíduo que deseja abrir seu próprio negócio, ainda mais quando não se tem um conhecimento bem ampliado com relação ao mercado que pretende atuar, assim aumentando seu risco de sobrevivência no mercado e diminuindo sua expectativa de sucesso. Dos empreendimentos pesquisados em sua maioria praticam o empreendedorismo por necessidade, por perceber em seu trabalho uma fonte de geração de renda para o sustento de sua família, sendo que não havia por parte deles um domínio de gerir seu próprio negócio a não ser o dom de produzir peças com traços da cultura local.
 É notória a carência de conhecimento na área de gestão dessas microempresas, isso impacta diretamente nos resultados e faturamentos das organizações, levando às vezes a falência. Além disso, nota-se uma ausência significativa por porte do poder público municipal, que não promove nenhum tipo de política pública em benefício dessa classe, assim deixando-os à deriva com pouca ou nenhuma expectativa de melhoria de suas condições de trabalho e vida.
Segundo Lopes e Amaral (2008), políticas públicas podem ser definidas como um conjunto de ações e decisões do governo, voltadas para a solução (ou não) de problemas da sociedade. Dito de outra forma é a totalidade de ações, metas e planos que os governos (nacionais, estaduais ou municipais) traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse público.
Ações e programas voltados para o desenvolvimento do empreendedorismo ainda são destinados a uma pequena parcela de empreendedores, estando mais situados nas grandes cidades e capitais do país. No interior do Estado do Amazonas, essas ações ainda são desenvolvidas a passos largos, e que sem perspectiva de um investimento mais significativo os próprios artesãos tomam as iniciativas que julgam necessárias para o seu aprimoramento, trabalhando de forma conjunta.
  No período que acontece o festival folclórico, onde a cidade recebe turistas de todo o país e até do mundo, é onde não os artesãos podem comercializar seus produtos e ter mais lucros, pois é a época em que a economia da cidade se mostra mais aquecida. Fora esse período os mesmos dependem das próprias iniciativas e dos próprios recursos para buscar novidades e produtos criativos para atender a demanda dos clientes. K. Silva Artesã afirma:

O único incentivo que a gente tem é no período do Festival, que vem a SETRAB (Secretaria do Trabalho do Estado do Amazonas), traz o Shopping Catedral, coloca os artesãos lá, naquilo lá, pra vender seus produtos, e nós somos uns dos que se destacam bastante nisso, mas isso é só no período do Festival, incentivo do governo assim, só pelo período do festival”.

É preciso que o Gestor Público local aliado com o SEBRAE, Institutos e Universidades promova um conjunto de ações direcionadas a incentivos aos jovens desde o período escolar a produzirem ideias inovadoras e criativas, fomentando o empreendedorismo local, além do que criar estratégias para que os empreendedores criativos não fiquem reféns de apenas um festival, mas para ter continuidade durante todo o ano, para isso é necessário abrir novos mercados e oportunidades.
Apesar das situações adversas e o atual cenário que todo o tipo de seguimento está passando, o artesanato ainda vem movimento uma parcela significativa da economia do município e os artesãos vinculados a incubadora vem mostrando um desenvolvimento bastante expressivo.

    1. A GESTÃO DAS PEQUENAS EMPRESAS NO MUNICÍPIO DE PARINTINS

Em Parintins, muitas pessoas por não manterem sua empregabilidade ou não terem qualquer tipo de renda, aventuraram-se em empreender para manter sua própria subsistência. Em muitas vezes a atividade que elas passam a desempenhar acabam se tornando sua principal fonte de renda.
Antes de começar as atividades junto aos artesãos, foram aplicados questionários com o intuito de entender como estes gerenciavam as suas empresas e quais eram suas opiniões sobre ela e sobre sua situação no mercado.
Foi possível observar nas respostas deles que, a gerência das empresas fica a par deles mesmo. Por possuir um conhecimento empírico, utilizavam das suas próprias ideologias para tocar o negócio. Sem possuir um conhecimento técnico sobre administração ou até mesmo empreendedorismo, possuía algumas dificuldades com a gestão. O Artesão H. Oliveira destaca:

“O meu foco principal é a produção, é o que eu sei fazer, que é criar novos produtos, desenhar, pintar, manejar a matéria prima entre outros. Mas quando se fala em administrar o meu negócio de forma planejada e estratégica não sei bem como, mas mesmo assim eu gerencio a minha empresa como um todo.” Artesão R. Oliveira.

Pode-se perceber que grande parte, senão todos praticam a Administração Holística, que segundo Silva (2016) equivale a se ter uma "imagem única", sintética de todos os elementos da empresa, que normalmente podem ser relacionados a visões parciais abrangendo suas estratégias, atividades, informações, recursos e organização (estrutura da empresa, cultura organizacional, qualificação do pessoal, assim como suas inter-relações).
Portanto, pode-se perceber no que se refere a gerir empresas os artesãos tem um certo empecilho, visto não conhecem muito bem aspectos importantes para manter e alavancar um negócio. O que fica explicito em pesquisa realizadas pelo Sebrae (2016), em que muitas empresas fecham as portas nos seus primeiros 2 anos de atividade, e o principal motivo é a má gestão do negócio.

    1. OS RESULTADOS DO PROJETO EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

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As oficinas práticas, oferecidas gratuitamente pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM por meio do Programa Atividade Curricular de Extensão - PACE, foram voltadas as áreas de empreendedorismo, economia criativa, atendimento personalizado ao cliente, gestão financeira e plano de negócios. Ao todo foram realizadas 5 oficinas, entretanto as atividades do projeto de sensibilização à comunidade até sua conclusão e elaboração do relatório final ocorrem de abril a julho de 2015.
Os artesãos mostraram grande interesse nas temáticas, argumentavam e tiravam dúvidas sobre fatos vivenciados por eles junto a empresa. Desse modo, quando foram aplicada as dinâmicas e a parte prática, a atuação dos artesão foi muito assídua e fundamental para a concretização do aprendizado e o alcance dos objetivos do projeto.  Assim destacam a importância da iniciativa da Universidade para com a classe.

“É uma oportunidade única, onde podemos absorver todo o conhecimento que está sendo ofertado, pois através deste curso poderemos garantir um melhor atendimento aos nossos clientes, além de nós auxiliar mostrar os caminhos para administrar melhor os nossos negócios”, destacou a microempresária, L. Brito.

Ao fim das intervenções foram questionados por meio de formulários com o intuito de identificar qual foi o proveito retirado e o conhecimento adquirido. Também se tinham mudado sua visão sobre o mercado e suas empresas.

“O que aprendi aqui vou poder colocar em prática na minha empresa, já é um passo a frente da concorrência que vou dar”. Afirma o artesão G. Duque.

Sendo assim, as oficinas repassaram aos seus participantes um conhecimento significativo que pode ser aplicado no seu dia a dia, basta usar-lhes ao seu favor para ter o retorno almejado.

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em um local onde empreender está estritamente ligada a necessidade, manter o capital intelectual provedor das empresas e estritamente essencial para que elas possam se manter no mercado. Sem isso a economia é o desenvolvimento local podem ficar em check.
Sendo assim, educar sobre o empreendedorismo é significativamente importante para fomentar a competividade entre as empresas e para que estas possam utilizar das ferramentas corretas para gerenciar organizações e estimular o aprendizado continuo.
Com a conclusão do projeto foi possível identificar que os artesão compreenderam o seu objetivo, e ainda deram sugestões para que as ações de capacitação não sessassem, pois o mercado está em constante mudança e é necessário acompanhar as novidades.

  1. REFERÊNCIAS

GIL, Antônio Carlos: Métodos e Técnicas de Pesquisas Sociais / Antônio Carlos Gil. – 6. Ed. – São Paulo: Atlas, 2008.

CHIAVENATO, Idalberto: dando asas ao espirito empreendedor:  empreendedorismo e viabilidade de novas empresas: um guia eficiente para iniciar seu próprio negócio / Idalberto Chiavenato. - 2d. rev. e. atualizada. – São Paulo: Saraiva, 2007.

BYGRAVE, W.D., HOFER, C.W., Theorizing about entrepreneurship. Entrepreneurship, Theory and Pratice, 16 (2), 13-22, 1991.

DRUKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática eprincípios. São Paulo: Pioneira, 1987.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. 1. Edição. São Paulo: Saraiva, 2006.

LEITE, E. O Fenômeno do Empreendedorismo. Recife, Bagaço, 2000.

DOLABELLA, F. O segredo de Luisa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

SEBRAE. Disciplina de empreendedorismo. São Paulo: Manual do aluno, 2007.

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UNCTAD Secretariat (2015). “Division on Investment and Enterprise: Results and Impact – Report 2015,” United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD), Genebra.Disponível em: <http://unctad.org/en/PublicationsLibrary/diae2015d1_en.pdf>. Acesso em: 01 de Abri. 2017.

DOLABELA, F.; FILION, L. J. Fazendo revolução no Brasil : a introdução da pedagogia empreendedora nos estágios iniciais da educação. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v.3, n.2, p. 134-181, 2013.

GUERRA, M. J.; GRAZZIOTIN, Z. J. Educação empreendedora nas universidades brasileiras. In: LOPES, R. M. A. (Org.). Educação empreendedora: conceitos, modelos e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier: São Paulo: SEBRAE, 2010.

LIMA, E., NASSIF, V. M. J., LOPES, R. M. A., SILVA, D. Educação Superior em Empreendedorismo e Intenções Empreendedoras dos Estudantes – Relatório do Estudo GUESSS Brasil 2013-2014.

Grupo MARASSI, B. R.; VOGT, M.; BIAVATTI, V. T. A experiência em empresa júnior na formação acadêmica e as características empreendedoras na carreira profissional. In: GIMENEZ, F. A. P. et. al. Educação para o empreendedorismo. Curitiba: Agência de Inovação da UFPR, 2014.

LOPES, R. M. A. Referenciais para a educação empreendedora. In: LOPES, R. M. A. (Org.). Educação empreendedora: conceitos, modelos e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier: São Paulo: SEBRAE, 2010.

LOPES e Jefferson Ney Amaral; coordenação de Ricardo Wahrendoff Caldas – BH: SEBRAE/MG, 2008.

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SILVA, Edson Miranda da. Visão Holística e Sistêmica nas empresas. 2016. Disponível em: < https://www.linkedin.com/pulse/vis%C3%A3o-hol%C3%ADstica-e-sist%C3%AAmica-nas-empresas-edson-miranda-da-silva>. Acesso em: 29 Mai. 2017

* Graduando do curso de Administração da Universidade Federal do Amazonas – UFAM. PÓS – Graduando em Gestão Empresarial pelo Instituto de Apoio ao Ensino Superior do Norte – EDUCANORTE. Bolsista Voluntario na Incubadora Amazonas Indígena Criativa – AmIC. Sócio fundador da Parintins Jr. Consultoria, empresa Júnior do curso de administração da universidade. Interessado em pesquisas relacionadas ao empreendedorismo, organizações de aprendizagem, desenvolvimento local e planejamento estratégico.

** Docente da Universidade Federal da Amazonas - UFAM


Recibido: 02/06/2017 Aceptado: 17/08/2017 Publicado: Agosto de 2017

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