Revista: Caribeña de Ciencias Sociales
ISSN: 2254-7630


MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS NO CONTEXTO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE HIBRIDISMO CULTURAL E TERRITORIALIDADE NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

Autores e infomación del artículo

Roberto Remígio Florêncio*

Carlos Alberto Batista Santos**

IF sertão de Pernambuco y Universidade do Estado da Bahia, Brasil

cacobatista@yahoo.com.br

Resumo: A Roda de São Gonçalo do Amarante, as Festas de Santos das religiões de matriz africana e o Toré indígena, serão apresentados neste artigo e analisados à luz da teoria do hibridismo cultural e as culturas de fronteira. Também pretende-se identificar a relação da cultura com a identidade e territorialidade. Os aspectos aqui defendidos são resultados de compreensão do contexto em que estas manifestações estão inseridas e foram concebidos a partir de revisão bibliográfica.

Palavras-chave: Roda de São Gonçalo, Festas de Santos, Identidades Territoriais.

Abstract: The Roda de São Gonçalo do Amarante, the Saints Parties of the religions of African matrix and the indigenous Toré, will be presented in this article and analyzed in the light of the theory of cultural hybridity and border cultures. It is also intended to identify the relationship of culture to identity and territoriality. The aspects defended here are results of understanding the context in which these manifestations are inserted and were conceived from a bibliographic review.

Keywords: Roda de São Gonçalo; Feasts of Saints; Territorial Identities.

Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:

Roberto Remígio Florêncio y Carlos Alberto Batista Santos (2017): “Manifestações religiosas no contexto semiárido: um estudo sobre hibridismo cultural e territorialidade no submédio São Francisco”, Revista Caribeña de Ciencias Sociales (mayo 2017). En línea:
https://www.eumed.net/rev/caribe/2017/05/hibridismo-cultural-sanfrancisco.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/caribe1705hibridismo-cultural-sanfrancisco


1 INTRODUÇÃO

O folclore brasileiro é de imigração (OTÁVIO, 2004), e segundo Canclini (1997), as culturas são de fronteira, então o ir e vir dos migrantes apoia a afirmação inicial, oferecendo a possibilidade de colocar a migração e a fronteira no mesmo grau de importância e a partir dessa intercessão, a possibilidade de hibridização étnica e cultural, dessa forma as três manifestações culturais e religiosas desenvolvidas na região do Submédio São Francisco, aqui apresentadas, foram analisadas sob a perspectiva dos estudos de identidades territoriais e hibridismo cultural.
As celebrações religiosas brasileiras desde o período colonial desenvolveram um caráter de festa que faz parte da formação cultural do povo. Neste estudo, apresentamos a descrição de três expressões culturais, a Roda de São Gonçalo do Amarante, as Festas de Santos da Umbanda e do Candomblé, e a dança do Toré, expressão cultural da identidade dos povos indígenas do Nordeste brasileiro, tendo como referência o povo indígena Truká, identificando intersecções culturais e hibridismos e a compreensão das territorialidades na cultura local.

2 METODOLOGIA

Este estudo é decorrente de trabalho de revisão bibliográfica e de pesquisa de campo nos municípios de Juazeiro/Bahia, e Cabrobó/Pernambuco. Para a obtenção de informações relacionadas às manifestações culturais da roda de São Gonçalo, festas de terreiros e Toré realizou-se pesquisa exploratória envolvendo conversações livres e entrevistas semiestruturadas (ALBUQUERQUE et al., 2010). A coleta de dados foi desenvolvida entre os meses de outubro e novembro de 2014. Os dados foram analisados pelo modelo de união de diversas competências individuais, que consiste em considerar todas as informações obtidas nas entrevistas (HAYS, 1976).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Manifestações culturais e religiosas na região do Submédio São Francisco
Segundo Otávio (2004), o folclore brasileiro de imigração, permite perceber com facilidade o sincretismo religioso e o misticismo pagão dentro das religiões praticadas pelos povos tradicionais. Analisando a religiosidade portuguesa, contextualiza à chegada dos cultos a santos, no Brasil colonial, a autora estuda toda a inserção do catolicismo na América Portuguesa a partir de 1549, principalmente, com a atuação da Ordem dos Jesuítas. Junto com o catolicismo, chega o culto a São Gonçalo em diversas partes do Brasil e, a partir da proibição dos cultos africanos, surge o sincretismo religioso e a associação dos santos católicos aos orixás das religiões de matriz africana.

3.2 As Rodas de São Gonçalo do Amarante
O folguedo de São Gonçalo do Amarante, é uma manifestação religiosa do catolicismo popular e uma das manifestações populares brasileiras mais antigas (DANTAS, 1976). No município baiano de Juazeiro, a dança de São Gonçalo (Figura 1), é realizada há mais de 100 anos e se mantém, através da tradição oral através das gerações, contribuindo para a memória coletiva da comunidade.

As rodas são uma espécie de prece, uma maneira única de evocar São Gonçalo, e o povo do sertão baiano, às margens do Rio São Francisco para alcançar as graças desejadas, prometem louvores ao glorioso São Gonçalo, oferecendo-lhe as rodas que variam de uma a vinte e quatro. Uma roda inteira consiste em cantar todas as louvações a S. Gonçalo, executando também passos de dança e voltas. Sem interrupção, a dança possui doze voltas, quanto aos os versos, alguns são decorados e outros improvisados pelos guias (MARTINS, 1954).

Em Juazeiro, as dançadeiras invocam São Gonçalo, sob o nome de São Gonçalo do Amarante, sua imagem é representada, por um homem simpático de feições finas, com um grande chapéu e sempre trazendo na mão uma bonita viola (FLORÊNCIO et al., 2014).

Segundo este autor, durante a execução da roda de São Gonçalo do Amarante (Figura 2), todos os participantes da roda, devem entoar louvores a São Gonçalo. Abaixo, transcrevemos algumas dessas estrofes, usadas das rodas de São Gonçalo de Juazeiro Bahia.

Na hora de Deus amém
Padre, Filho, Espírito Santo
Deixai benzer primeiro
Por causa de algum quebranto

Ai meu Senhor São Gonçalo
Feito de pão de alfavaca
Quem não trouxe sua rede
Dorme no couro da vaca

São Gonçalo minha gente
Não é como os outros santos
Os outros querem que rezem
São Gonçalo quer que cante

O Meu Senhor São Gonçalo
Casamenteiro das belas
Por que não casais as feias
Que mal lhes fizeram elas

Ai Meu Senhor São Gonçalo
Casamenteiro das moças
Casai-me a mim primeiro
Pra depois casar as outras

3.3 As festas de santos da umbanda e do candomblé

As Festas de Santo são manifestações místico-culturais típicas do sincretismo religioso brasileiro, mas, especificamente das religiões de matrizes africanas, e estão associadas aos dias das festas dos santos católicos, as datas também podem variar de um Terreiro (denominação das Casas de Candomblé ou Casas de Santo), para outro, de acordo com a disponibilidade e as possibilidades da comunidade. De maneira geral, o que importa é comemorar o orixá, evitando domingos e feriados (PRANDI, 1997).
A Casa de Santo, é simultaneamente templo e morada (Figura 3). A vida cotidiana dos mortais, mistura-se com os rituais aos orixás. A família-de-santo (a mãe ou o pai e os filhos-de-santo, não são necessariamente parentes de sangue), divide os cômodos com os deuses. A divisão dos espaços lembra os “compounds” africanos, ou egbes (antigas habitações coletivas dos clãs, usadas principalmente pelos povos de língua ioruba).
Ainda há uma dúvida considerável no consciente coletivo da população em relação às religiões de matriz africana e entre as principais confusões, estão as diferenças entre Candomblé e Umbanda. No Candomblé, os deuses são os Orixás de origem africana. Nenhum santo é superior ou inferior a outro. Não existe o bem e o mal, isoladamente. Os cultos são as louvações aos orixás que “incorporam” nos fiéis, para fortalecer o axé (energia vital) que protege o terreiro e seus membros. As músicas são cânticos em língua africana, acompanhados por três atabaques (Rum, Pii, Lé) tocados por iniciados do sexo masculino (PRANDI, 1997).
Na Umbanda, os deuses são entidades não agrupadas em hierarquia, que vai dos espíritos mais “baixos” (maus) aos mais “evoluídos” (bons). Os Cultos estão relacionados com as manifestações mediúnicas dos médiuns que, quando “incorporam”, dão passes e consultas. Os Cânticos são em português, acompanhados por palmas e atabaques, tocados por fiéis de qualquer sexo (PRANDI, 1995).
Existem festas bastante conhecidas pela cultura popular, entre elas Festa do Boiadeiro no Candomblé e a Festa dos Pretos Velhos da Umbanda (Figura 4 A e B), e as Festas dos santos gêmeos Cosme e Damião, e de Yemanjá, que acontecem nos dois segmentos religiosos (Figura 5 A e B) (PRANDI, 1995).

As danças são feitas em grandes salões (Figura 6), ou no lado de fora do terreiro, onde os praticantes circulam em um determinado espaço, cantando e dançando ao lado do altar onde ficam sentados o pai ou a mãe de santo, que são os “donos” do terreiro e as pessoas mais elevadas na hierarquia espiritual (FLORÊNCIO et al., 2014).

3.4 O Toré dos indígenas da Ilha da Assunção

Também conhecida como Jurema, a religião praticada pelos povos nativos brasileiros, marcadamente, do semiárido nordestino, é representada pelo uso dos elementos da natureza para aquisição do contato entre os seres humanos e o deus Tupã, através dos espíritos dos antepassados e dos elementos da natureza, como as “cachoeiras” dos rios ou locais específicos das florestas. Os Torés, praticados pelos indígenas da etnia Truká na Ilha da Assunção, em Cabrobó/PE (Figura 8), são agendados e organizados pelas lideranças indígenas (caciques e pajés), mas todos da comunidade participam, homens, mulheres e crianças.

Mais que uma dança, o Toré é uma manifestação artístico-cultural e religiosa marcadamente brasileira e tem se transformado em um forte instrumento de afirmação cultural indígena. A utilização do Toré, tanto quanto uma manifestação religiosa de cunho místico e ancestral, é também um símbolo do movimento de reconhecimento que faz com que qualquer comunidade indígena, inclusive os povos da nação Truká da Ilha da Assunção, seja reconhecida e respeitada enquanto povo tradicional e indígena (ALMEIDA, 2010).
O Toré acontece nas aldeias da Assunção em dias de quarta-feira e sábado. A festa inicia no começo da noite, depois de um dia inteiro de preparação e concentração, quando são invocados os “encantos de luz”, as forças da natureza que permitem a comunicação com o deus Tupã, e os espíritos dos antepassados. O uso do vinho da Jurema (Figura 9), bebida feita à base da raiz da árvore da jurema, também participa da preparação ritualística do Toré, na aldeia da Assunção. A bebida é produzida pelos homens desde a colheita das raízes, passando pelo período de “descanso”, depois que é lavada pela água pura (do Rio São Francisco), até o seu consumo no dia do Toré (FLORÊNCIO; SANTOS, 2014).

As “linhas” do Toré são quadrinhas cantadas na roda, geralmente puxadas pelos mais velhos e repetidas pelos demais. Os participantes, em círculos, dançam ao som de seus maracás, entoando as linhas de Toré:

Cadê meu quaqui
Cadê meu maracá
Cadê meu quaqui
Meu quaqui taquaraquá.

3.5 Pontos de intersecção entre as culturas e manifestações religiosas do Brasil

Segundo a tradição, as rodas de São Gonçalo não devem ser dançadas aos domingos, isto incorreria em pecado grave, nem nas segundas-feiras, pois é o dia das almas e elas não gostam. O mesmo expediente foi detectado nas festas de santo, as festas não podem atender às conveniências dos participantes, mas às ordens dos santos (orixás). Os Torés não devem ser realizados aos domingos, apenas para apresentações culturais específicas. Os dias de maior contato entre os “encantados” e os elementos da natureza, que servem de intermediadores com os homens é o sábado (FLORÊNCIO, 2016).
O branco é a cor dos terreiros, não há festas de cores nas manifestações religiosas do candomblé e da umbanda. No Toré praticado pelos aldeados da Ilha da Assunção, já existe uma profusão razoável de cores entre os participantes, no entanto, ainda há uma forte presença das vestimentas tícas indígenas, os saiotes e os pujás 1, confeccionadas com fibras de caroá Neoglaziovia variegata (Arruda) Mez, pelos próprios indígenas (FLORÊNCIO, 2016). Os homens geralmente dispensam camisas e são eles que puxam as rodas com cantos repassados secularmente pela oralidade. Não há regras rígidas nas rodas de São Gonçalo em Juazeiro/BA, no entanto, sabe-se que os dançadores se revezam nos cantos e devem ir até o fim do evento. Participam também homens e mulheres, mas pessoas de luto não podem dançar o São Gonçalo (FLORÊNCIO et al., 2014).
A iniciação nos rituais das religiões de matrizes africanas, especificamente no candomblé e na umbanda, é um período de sacrifícios e provações. Os iniciantes a filhos e/ou pais de santo ficam isolados, têm os cabelos raspados, restrições alimentares severas e pouco contato com os demais do terreiro. O olhar sempre baixo e o constante silêncio representam a humildade que o iniciado deverá levar até o fim da vida. Na aldeia da Assunção, os encantos de luz, são representados pelos espíritos da natureza que se submetem a dialogar com os homens, orientando-os a levar uma vida de simplicidade e interligação direta com a natureza, único canal entre os homens e Tupã. Destruir a natureza é um dos poucos motivos para grandes punições. As pessoas devotas de São Gonçalo que prometem rodas ao santo e não pagam, ao morrerem, ficarão penando e terão que vir em sonho às pessoas caridosas, pedir para que elas paguem as rodas em seu lugar, e aqueles que, depois de receberem estas “visitas” e não cumprirem, sofrerão perturbações para sempre (SANTOS, 2009).
Para Otávio (2004), o catolicismo, levou o culto a São Gonçalo em diversas partes do Brasil, e fez emergir um obscurantismo em relação às Festas de Santos do Candomblé e da Umbanda, por se tratarem de manifestações pagãs ou satânicas, aos olhos da Igreja Católica, que participou efetivamente do processo de dominação portuguesa desde a invasão em 1500. No entanto, são os indígenas, sem dúvida, as etnias que mais sofreram as interferências da imposição cultural imposta pelos europeus (BATISTA, 2009).
Segundo Canclini (1997), não há exatamente algo tradicional, autêntico nem autogerado nos grupos populares, as manifestações não cabem no culto ou no popular, mas brotam de seus cruzamentos e em suas margens. Para avançar na análise da hibridação intercultural, o autor ampliou o debate sobre os modos de nomeá-la e os estilos com que é representada. O autor explica a hibridação a partir de três processos: “a quebra e a mescla das coleções organizadas pelos sistemas culturais, a desterritorialização dos processos simbólicos e a expansão dos gêneros impuros”. Canclini (1997), faz nos crer que a expansão urbana é uma das causas que intensificam a hibridação cultural, já que passamos de comunidades rurais com culturas tradicionais, a um coletivo urbano, em que se dispõe de uma oferta simbólica heterogênea, renovada por uma constante interação do local com redes transnacionais de comunicação.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Hibridação designa um conjunto de processos de intercâmbios e mesclas de culturas ou entre formas culturais. Pode incluir a mestiçagem, racial ou étnica, o sincretismo religioso e outras formas de fusão de culturas, como a fusão musical (CANCLINI, 1997). Historicamente, sempre ocorreu hibridação, na medida em que há contato entre culturas e uma toma emprestados elementos das outras.
Fala-se muito, nos últimos anos, de choque entre as culturas. Em todo esse contexto vemos que os processos de hibridação são uma das modalidades de interculturalidade, mas a noção de interculturalidade é mais abrangente, inclui outras relações entre as culturas, e intercâmbios às vezes conflitivos. Ao analisar questões complexas como o multiculturalismo, a globalização e as construções identitárias, Canclini (1997) utiliza o conceito de fronteiras e Haesbaert (2007), trabalha com as construções identitárias a partir dos territórios, mas, os territórios também são culturais, quando analisados em sua extensão imaterial.
No século XX, tudo isso se tornou muito mais complexo, pelo aumento da circulação de pessoas, das migrações, das viagens de turismo, pelo crescimento da circulação de produtos, que passam de uma nação a outra, e por vezes nem se sabe onde são produzidos, ou são produzidos em vários lugares e se montam em outro. Também as mensagens circulam mais livremente desde que existem satélites, computadores e internet, e podemos passar com facilidade mensagens de uma nação a outra, de uma língua a muitas outras, tornando inúteis muitas fronteiras, o que chamamos de globalização, um conjunto complexo de processos de interdependência que supera as fronteiras econômicas, tecnológicas e culturais.
A sociedade em que vivemos se modifica pela presença de outros modos de vida, outras religiões, outras línguas, enfim, outras culturas, ou culturas afins, como as apresentadas aqui. Manifestações culturais, que também são religiosas, como a Roda de São Gonçalo, o Toré e as Festas de Santos dos Terreiros de Candomblé e Umbanda, manifestações mistas, sincréticas e migrantes.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALBUQUERQUE, Ulysses Paulino LUCENA, Reinaldo Farias Paiva; ALENCAR, N L. (2010). Métodos e técnicas na pesquisa etnobiológica e etnoecológica. In: Métodos e técnicas para coleta de dados etnobiológicos.2ª. Edição.Recife: NUPEEA, 280p.

ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno. et al.. (2010). (Coords.). Nova cartografia social dos povos e comunidades tradicionais do Brasil: povo indígena Truká. Manaus: UEA Edições.

BATISTA, Mércia Rejane Rangel (2009). Índio, quilombola, ribeirinho: o desafio do fazer antropológico em situações de disputas. In: Anais... VIII Reunión de Antropología del Mercosur (VIII, 2009, Buenos Aires, AR). Trabalho apresentado. Buenos Aires: RAM. p. 1 – 10.

CANCLINI, Nestor Garcia (1997). Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade, Tradução: A. R. Lessa; H. P. Cintrão. 2 ed. São Paulo: EDUSP, 205p.

DANTAS, Beatriz. (1976). Dança de São Gonçalo. Cadernos de Folclore Número 09. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura MEC.

FLORÊNCIO, Roberto Remígio; SANTOS, Carlos Alberto Batista; OLIVEIRA, Edivania Granja Silva; OLIVEIRA, Roberto; OLIVEIRA, Marcleide Sá Miranda (2014). A Roda de São Gonçalo de Amarante na cidade de Juazeiro-BA. In: Anais... 2º Congresso de Ecologia Humana.  Salvador: EDUNEB.

FLORÊNCIO, Roberto Remígio; SANTOS, Carlos Alberto Batista (2014). O Paraíso na Terra tem Dor e Sofrimento: O Povo Truká da Ilha de Assunção em Pernambuco. Anais... 3º Simpósio Internacional de História Ambiental. Florianópolis: UFSC.

FLORÊNCIO, Roberto Remígio (2016). Educação e letramento intercultural na aldeia de Assunção do povo Truká. 87 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos). Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Ciências Humanas.

HAESBAERT, Rogério (2007). Identidades territoriais: entre a multiterritorialidade e a reclusão territorial (ou: do hibridismo cultural à essencialização das identidades). In: Identidade territórios: questões e olhares contemporâneos. Rio de Janeiro: Access. 284p.

HAYS, Terence (1976).An empirical method for the identification of covert categories in Ethnobiology. American Ethnologist, USA, vol. 3, p: 485 – 507. 1976.

MARTINS, Saul. A dança de São Gonçalo. Belo Horizonte, Mantiqueira, 1954.

OTÁVIO, Valéria Rachid (2004). Dança de São Gonçalo: re-interpretação cronológica e história. Tese de Mestrado. Campinas, Brasil, Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, IA. 2004. 186 p.

PRANDI,Reginaldo (1997). Herdeiras do Axé.São Paulo: Hucitec. 300p.

PRANDI,Reginaldo (1995). As religiões negras do Brasil: para uma sociologia dos cultos afro-brasileiros. Revista USP, v. 28, p: 64-83.

SANTOS, Giordanna (2009). Cultura popular e tradição oral na festa de São Gonçalo Beira Rio. In: Anais... 5º Encontro de estudos multidisciplinares em cultura. Salvador: UFBA.

1 Ornamento para cabeça feito de corda de croá (caroá) em formato de touca (http://www.indiosonline.net/palavras_indigenas_tumbalala).
* Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, campus Petrolina Zona Rural, Petrolina-PE. betoremigio@yahoo.com.br. Rua São Cristovão, 50, Atrás da banca, 56.308-045, Petrolina-PE.

** UNEB. Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais – DTCS, campus III, Juazeiro-BA. cacobatista@yahoo.com.br. Rua São Cristovão, 50, Atrás da banca, 56.308-045, Petrolina-PE.


Recibido: 02/05/2017 Aceptado: 16/05/2017 Publicado: Mayo de 2017

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