BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales


INFRA-ESTRUTURAS EM ENERGIA E TRANSPORTES E CRESCIMENTO ECONÔMICO NA CHINA

Elias Marco Khalil Jabbour



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II.5 – PETRÓLEO NA CHINA: REESTRUTURAÇÃO, PRESENÇA INTERNACIONAL E GRANDE IMPORTADOR

A história do desenvolvimento da indústria petrolífera na China é marcada por dois momentos: o primeiro compreende 1951 a 1993 e, o segundo, de 1993 até nossos dias.

Entre 1951 e 1993, os avanços tecnológicos em exploração e prospecção foram suficientes para colocar o país no quinto posto entre os produtores de petróleo e alcançar sua auto-suficiência. Já 1993, marcou o início da crescente dependência das importações, aliada aos fatores externos agravados pela crise asiática.

O governo central partiu, então (sobretudo após 1978), para a importação de altíssima tecnologia para o setor, fazendo com que fossem otimizadas por completo as descobertas de novos poços, e as conseqüentes explorações e perfurações. Porém, tal política não foi suficiente para reduzir a dependência do exterior: se, por um lado, o país conta com grandiosas e competentes estatais no setor, por outro, o ritmo frenético de crescimento econômico e, conseqüentemente, do nível de vida do povo têm acarretado cada vez maiores quantidades de importações.

Para termos idéia do grau de dependência, em 2001 foram importadas 65 milhões de ton de óleo cru, que chegou a 70 milhões de ton em 2002 e alcançará, se for mantido tal ritmo, 300 milhões de toneladas 117.

Sob o ângulo da reestruturação energética em curso na China, ela ainda não se fez sentir de imediato: não houve alívio na pressão importadora e as grandes obras em andamento somente darão resultados em médio e longo prazo.

Qual a solução encontrada pelo governo para diminuir a dependência de petróleo importado?

Em primeiro lugar, verificamos ter sido necessária, assim como ocorreu no setor ferroviário, uma imensa reestruturação, que passou também por fusões e aquisições entre as estatais petrolíferas. Concomitante, foi necessária uma ampla abertura do setor a capitais estrangeiros, suas equipes e tecnologias, com o objetivo de maximizar a pesquisa, o desenvolvimento e a exploração de novos campos petrolíferos. Por último, foi ativada uma linha agressiva, a partir de grandes estatais, para firmar contratos de cooperação com países periféricos, no sentido de se buscar petróleo no exterior.

O presente capítulo tratará especificamente destes movimentos: reestruturação industrial e organizacional do setor; abertura ao exterior; descoberta de novos campos e política de relações internacionais.


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