BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales


INFRA-ESTRUTURAS EM ENERGIA E TRANSPORTES E CRESCIMENTO ECONÔMICO NA CHINA

Elias Marco Khalil Jabbour



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I.1.3.5 – Chongqing e a formação de uma economia continental

O pano de fundo para o projeto de desenvolvimento do oeste lançado em 1999 é a consolidação, num esforço que pode durar décadas, de uma economia continental nos mesmos moldes da conquista do oeste norte-americano, na segunda metade do século XIX. Claro, com diferenças históricas e de impulsos, pois no caso americano o mercado era o gestor da expansão; já na China o Estado tomou para si essa tarefa.

Entre janeiro de 2001 e o final de 2010, cerca de US$ 1,8 bilhão mensal está sendo investido em Chongqing para transformá-la no centro dinâmico da expansão ao oeste à chinesa. Localizada a 1.150 km de Xangai, com 31 milhões de habitantes e com território seis vezes maior que o da Bélgica, ela se localiza no centro-oeste (curso médio do rio Yang-tsé) do país (assim como Chicago nos EUA). Pelo Yang-tsé pode-se navegar para diversos lugares do país e também do exterior (vantagem no baixo preço de transporte). E é ponto convergente de três linhas ferroviárias (Chengdu-Chongqing; Xiangfan-Chongqing; e Chengdu Guiyang).

Grande entroncamento ferroviário e mercado redistribuidor de gêneros agrícolas, seu subsolo é rico em gás natural e carvão. Ela foi elevada à condição de Municipalidade diretamente subordinada ao governo central (as outras são Pequim, Xangai e Tianjin) em 1997. Para lá se encaminhou, incumbido de tal tarefa, o ex-prefeito de Xangai, Huang Qifan, e atual vice-prefeito de Chongqing, que, conforme o mesmo relatou à revista Bussness Week, tem-se preparado para isso estudando realizações americanas como a Tenessee Valley Authority, o Civilian Conservation Corps e o Interstate Highway System 38.

***

“Mestre, estou num cybercafé lotado de jovens. A chuva por aqui deu uma pequena trégua”.

Após três dias visitando as obras da Usina Hidrelétrica de Três Gargantas (40 km da cidade de Yichang), tomamos coragem e fizemos uma viagem de 12 horas de barco entre Yichang e Chongqing (800 km). O grande problema verificado durante a viagem e nossa estadia em Chongqing foi a torrencial chuva que não parava de cair.

De qualquer forma, pudemos perceber a existência de construções de vários tipos. Terminais ferroviários, aeroporto, abertura de novas avenidas, torres de comerciais, depósitos de cereais etc. Tivemos a impressão de que o terreno estava sendo preparado para grandes investidores estrangeiros.

O capital financeiro está presente. Existe até um Banco de Chongqing, demonstrando não haver expansão urbana sem a existência de um órgão financeiro local. Dizemos isso, porque a municipalidade ainda é altamente dependente, sob o ponto de vista industrial, de imensas estatais do setor gasífero. Mas vimos, de forma rápida, plantas de indústrias automobilísticas, vários homens engravatados com celulares ao ouvido, apressados. Pareciam ser taiwaneses...

Para falar a verdade, nunca vimos tantas obras variadas em andamento num mesmo lugar. A outrora decrépita Chongqing, destruída até a última pilastra durante a guerra de libertação contra o Japão, está a caminho de se transformar numa metrópole mundial...” 39.


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