Péricles Tadeu da Costa Bezerra
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais/Universidade Federal de Campina Grande, PB/BRASIL
pericles.bezerra@univasf.edu.br
Romildo Morant de Holanda
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais/Universidade Federal de Campina Grande, PB/BRASIL
romildo.morant@univasf.edu.br
1 INTRODUÇÃO
A indústria da construção Civil é responsável por 15% dos empregos gerados no Brasil e também consome algo em torno de 60% dos recursos naturais não renováveis do planeta. Com a necessidade de crescer e demonstrar um desenvolvimento o homem vem conseguindo destruir uma boa parcela dos recursos naturais não renováveis. Ao vermos uma obra da construção civil, não vemos o que foi consumido em recursos naturais e o pior, não vemos também o que foi feito com os resíduos da obra e onde foram descartados.
Um dos grandes problemas das Prefeituras Municipais são as limpezas de galerias e de terrenos baldios, principalmente no período de chuvas, pois de um simples e divino fenômeno natural, a chuva, podemos ver grandes catástrofes naturais potencializadas pelo descarte irresponsável dos resíduos da construção e da demolição. Além, de em outras situações concorrerem para a proliferação de doenças e demais impactos como a contaminação do solo, das águas e do ar.
Diante das constantes interferências nos sistemas ambientais e seus impactos como o consumo de recursos naturais não renováveis, obstrução de canais, galerias e cursos d`água, disposição inadequada de resíduos da construção, excesso de ruído e poeiras proveniente dos processos de produção da matéria prima, da construção e da demolição; e, o descarte inadequado de resíduos da construção em áreas destinadas a lixo urbano. Vimos aqui nos debruçar sobre um problema para todo o planeta, como intervir no controle e no uso racional da água na indústria da construção civil, focando a etapa da produção das obras, na elaboração dos projetos e na utilização pelo usuário final.