O TURISMO RURAL: INSTRUMENTO PARA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Luziana da Silva Sousa

 

PNDPA - Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora

A atividade de pesca amadora no Brasil tem apresentado um crescimento vertiginoso nos últimos anos, O que era uma atividade de lazer transformou-se em uma indústria cada vez mais forte, que movimenta anualmente milhões de dólares em segmentos tão diversos como a importação e a exportação, a aqüicultura, o turismo e a mídia especializada.

Dado o grande potencial foi criado em 1997, pelo Ministério do Esporte e do Turismo/EMBRATUR e Ministério do Meio Ambiente/IBAMA o Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora - PNDPA, que tem o objetivo de transformar a atividade de pesca amadora em instrumento de desenvolvimento econômico, social e de conservação ambiental.

O PNDPA recebe apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, por meio do Projeto Pesca Amadora PNUD/BRA/01/037, e conta com a parceria dos estados e municípios onde a pesca amadora tem se desenvolvido ou apresenta potencial para desenvolvimento.

Atualmente, o PNDPA está sob a responsabilidade do IBAMA, na Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros, Coordenação Geral de Gestão dos Recursos Pesqueiros, Gerência de Projetos Especiais.

O PNDPA tem atuado no sentido de fortalecer a pesca amadora como atividade importante para o turismo, o comércio e a indústria, e também para a conservação do meio ambiente e da cultura e tradição das populações locais, a partir das seguintes ações:

• Proposição/adequação de instrumentos legais para a pesca amadora;

• Capacitação das populações ribeirinhas/costeiras como guias de pesca;

• Prospecção de novas áreas para a pesca amadora;

• Busca de investimentos para o desenvolvimento do setor;

• Divulgação do Brasil no exterior, visando aumentar o número de turistas estrangeiros que pescam no Brasil;

• Fomento à realização de feiras e torneios de pesca amadora;

• Divulgação da importância da Licença para Pesca Amadora, visando o aumento de pescadores licenciados;

• Educação ambiental, alertando sobre a necessidade de conservar o meio ambiente e como cada pescador pode ser parceiro dos órgãos ambientais nesse trabalho;

• Melhoria da fiscalização, por meio da transmissão de conhecimentos sobre pesca aos fiscais ambientais;

• Promoção de pesquisas para conhecer melhor a ecologia dos peixes esportivos.

Nessas ações, o PNDPA conta, também, com a colaboração dos pescadores amadores, das populações ribeirinhas e costeiras, de empresas privadas, universidades e institutos de pesquisa, organizações governamentais e não-governamentais, entre outros parceiros.


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