Turismo e desenvolvimento local sustentável na Paraíba

Luziana da Silva Sousa


 

PNDPA – Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora

O PNDPA, Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora, recebe apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, por meio do Projeto Pesca Amadora PNUD/BRA/01/037, e conta com a parceria dos estados e municípios onde a pesca amadora tem se desenvolvido ou apresenta potencial para desenvolvimento.

Atualmente, o PNDPA está sob a responsabilidade do IBAMA, na Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros, Coordenação Geral de Gestão dos Recursos Pesqueiros, Gerência de Projetos Especiais.

De acordo com IBAMA, esse programa tem atuado no sentido de fortalecer a pesca amadora como atividade importante para o turismo, o comércio e a indústria, e também para a conservação do meio ambiente e da cultura e tradição das populações locais, a partir das seguintes ações:

* Proposição/adequação de instrumentos legais para a pesca amadora

* Capacitação das populações ribeirinhas/costeiras como guias de pesca

* Busca de investimentos para o desenvolvimento do setor

* Apoio à realização de feiras e torneios de pesca amadora

* Divulgação da importância da Licença para Pesca Amadora, visando o aumento de pescadores licenciados;

* Educação ambiental, alertando sobre a necessidade de conservar o meio ambiente e como cada pescador pode ser parceiro dos órgãos ambientais nesse trabalho;

* Melhoria da fiscalização, por meio da transmissão de conhecimentos sobre pesca aos fiscais ambientais;

* Apoio a pesquisas para conhecer melhor a ecologia dos peixes esportivos e a situação sócio-econômica da atividade da pesca amadora.

Nessas ações, o PNDPA conta, também, com a colaboração dos pescadores amadores, das populações ribeirinhas e costeiras, de empresas privadas, universidades e institutos de pesquisa, organizações governamentais e não-governamentais, entre outros parceiros.

O IBAMA, através de seu PNDPA (Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora), afirma que a pesca amadora é uma atividade de baixo impacto ambiental e que também deve ser usada para conscientizar os pescadores sobre a conservação do meio ambiente. Além disso, o ato de pescar e soltar os peixes representa não apenas a garantia de vida das espécies, como também o turismo na região, outro fator muito importante.

Na Paraíba, a pesca esportiva deve ser aproveitada também como uma das atividades de suporte ao desenvolvimento sustentável, pois está diretamente ligada à necessidade de preservação dos rios, lagos, açudes, represas e das espécies de peixes, inclusive para a sua própria continuidade.

Para SANTOS (1999), neste processo, além das empresas e indústrias ligadas ao setor direta ou indiretamente, os proprietários rurais cujas propriedades possuem os requisitos hídricos necessários à esta atividade podem e devem aproveitar a oportunidade deste emergente filão gerador de divisas econômicas, instituindo locais para a prática da pesca esportiva, passando assim a ter uma fonte alternativa importantíssima de renda, ao mesmo tempo em que estará colaborando para o almejado desenvolvimento sustentável do Estado.


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