Comportamento & Moral

Luiz Gonzaga de Sousa

 

 

AMAR-SE A SI MESMO...

Depois de Jesus o CRISTO, ficou muito comum o termo amor, ama a seu irmão como a si mesmo, fulano ama cicrano, todavia, não se entende verdadeiramente o que significa amar-se a si mesmo, ... inclusive as religiões que trabalham todos os instantes a mente daqueles que precisam compreender essa história. Evoluir na vida não significa de formação superiora, fazer mestrado e doutorado, ser intelectual e poder dar conselhos àqueles que se acham sem sabedoria, quando não é uma figura exponencial na sociedade que dita normas de conduta, de acordo com o seu nível de conhecimento no ambiente onde vive. É isto que se tenta fazer neste artigo, clarear alguns termos para aqueles que só aceitam aquilo que eles querem ouvir, e aqui se faz o contrário, isto é, mostrar tudo que eles não almejam ouvir, porque dói em sua índole, e machuca o ego aos que praticam os falsos aprendizados, e a muita incompreensão.

É impressionante como as pessoas não amam a si mesmo, tendo em vista que se enveredam pela senda das benesses do mundo material, querendo se locupletar com tudo aquilo que o cerca, tal como sexo, bebidas, fumo, passar a noite em claro, ouvir som em alto volume, demandar cocaína, haxixe, maconha, e muitos outros malefícios. A partir do momento em que as pessoas vivem maltratando os seus sentidos e o seu corpo, não se tem amor a si, mas satisfazem o que o seu instinto pede, tanto por conta da matéria como pela inferioridade espiritual, entretanto, os dois se combinam mutuamente. Amar-se a si mesmo é usar a sua lida de acordo com as condições que se apresentam, e aquelas que o seu corpo tem condições de aceitá-las de tal forma que não molestem os seus sentidos e sirva para o progresso, para o aprendizado de quem precisa descobrir o seu caminho.

As pessoas nasceram para viver eternamente se não tivessem que passar pela frieira da ignorância do bem, em busca de sua descoberta, muitas vezes, neste processo, adquirem mais problemas do que evolução, e aí estão as causas de se viver pouco tempo em cada encarnação, tal como acontece nas estadas atuais. Todo tipo de molestamento ao corpo físico faz com que se criem doenças e mais doenças que estimulam os desencarnes fora de época, cuja idade vai, cada vez mais, sendo diminuída pelas fraquezas que são emitidas a um corpo que não agüenta as intempéries da lida. Uma pessoa que vive praticando tais atos não pode ter uma vida saudável, não pode cultivar o amor próprio, e não tem condições de doar-se a quem esteja necessitando de um apoio moral, dentro dos princípios éticos que ajudam a uma libertação espiritual.

Os seres humanos vivem num mundo de provas e expiações, muito materializado, cujos sentidos percebem o peso de tudo que o cerca, cuja composição física exige que a sua alimentação seja compartilhada com os componentes deste planeta e ninguém pode fugir desta realidade que prende todos que aqui vivem. Por mais que se aprenda intelectualmente sobre as coisas do meio ambiente em que habita, até a sua libertação final, ele vai ficar preso à sua materialidade, que acontece pelas dores e sofrimentos que se lhe apresentam, para que se abra o sentimento e desperte para a vida. O amar-se a si mesmo... é reconhecer esses instantes de aprendizado que aparecem, e que devem ser aproveitados para a compreensão da descoberta de sua caminhada que é muito difícil para quem, a mente não alcança os estágios de entendimento da razão.

O falso aprendizado do dia-a-dia que o ser humano se acha envolvido proporciona condições de que o homem pense que sabe determinado assunto, simplesmente pelas informações de jornais, de rádios e televisões, que são a princípio, fofocas porque não existem provas diretas de que aquele fato seja verdade. Neste sentido, todo mundo se acha conhecedor de um tema que não conhece, pois o uso do raciocínio faz com que alguém com sua condição de maledicente, de orgulhoso, de vaidoso por ser o primeiro a querer dar tal notícia pensa, portanto, ser verdadeira. Ao se fazer isto, o irmão não tem o amar-se a si mesmo..., devido abrir as portas para que alguém possa fazer o mesmo com ele que se encontra eivado de índoles maldosos que são os ímãs para que alguém vibre contra ele na mesma intensidade tal qual está fazendo com os demais.

O amar-se a si mesmo... é ensinar como se conduzir na vida, dentro da ética e da moral, mas as retilíneas, que muitas vezes as pessoas não sabem explicar como tal acontece, atribuindo a uma comunicação espiritual de nível superior, na ajuda de se conseguir o caminho da verdade e da vida. Sem dúvida, os irmãos amigos ajudam sempre a que se possa por em prática os conhecimentos do passado, ensinando aos demais, e amando sempre a todos que o cercam com o amor sublimado, ou divino, que não atrapalhe a sua evolução na caminhada sublime da vida eterna. Os livros lembram num processo de aprendizado, como se portar diante de uma situação, porém, é o seu conhecimento acumulado que vai a cada instante, liberar o ver a si mesmo..., e entender o que se passa com todos aqueles que estão ao seu lado lhe inspirando amor.

O interessante em tudo isto, é que o amar-se a si mesmo..., depende exclusivamente da evolução da espiritualidade, isto é, com o conhecimento de si próprio, de suas limitações e de suas reações, do contrário, não se têm condições de amar-se a si próprio, porque o instinto nestas condições fala mais alto sufocando a razão. Muito bonito se faz dizer que ama a si próprio..., difícil é compreender a magnitude de tal questão, tendo em vista que não se conhece a si mesmo..., e nem tão pouco os problemas que cercam os demais, ao se considerar que todos crescem no seu conjunto, e não isoladamente. Assim, o instinto primitivo é o propulsor de não se conhecer a si mesmo..., portanto, não se ama a si próprio..., porque a felicidade de quem vive neste clima é a felicidade da matéria e não do espírito, daí as dores e os sofrimentos, pois na pureza espiritual não sente dor e nem tão pouco sofre.

Não se pode amar a si mesmo... se não se conhecem as suas impulsões, a sua maneira de ser agressivo, que age pela emoção, quando já se tem pouco nível espiritual, ou pelo instinto, quando o processo de animalidade ainda é a fonte maior da sobrevivência de quem pretende conhecer a sua vida real que se aprende no dia-a-dia. Todo este processo traz dor e sofrimento para a matéria em primeira instância; e, em segundo lugar para o espírito que precisa se libertar de toda esta materialidade que o rodeia, melhor dizendo o compõe na sua formação inicial de uma criatura divina. O amar-se a si mesmo... é uma libertação que o ser humano deve perseguir para conseguir se limpar de todos os despojos de materialidade e está ao lado do criador maior, pronto para um trabalho em mundos mais desenvolvidos, como também na ajuda aos menores necessitados.

Aquela pessoa que ama a si mesma não vive de olhadela na vizinhança, nas religiões dos outros, na maneira de ser de alguns outros irmãos que têm uma vida fora dos padrões normais estipulados pela sociedade, e nem tão pouco se arvora de cientificismo para compreender as obras da origem de tudo. O amor que se tem para consigo próprio é uma busca da paz, da felicidade e do crescimento individual, sem perseguição a ninguém, sempre se doando na ajuda para a evolução de toda a humanidade sem rótulo de religiosidade, ou de classificação social que muitos gostam. Este princípio é de fundamental importância para todos que pensam conhecer o amor, no entanto, esquecem que o amar-se transcende a tudo e a todos que vivem num mundo de provas e expiações, e que se locupletam na maldade, alimentando-se das desgraças alheias.

A não adulteração da criação divina é uma forma de amar à Criação, de sentir a sua presença e de trabalhar pelo aconchego de tudo que está por perto, porque tudo isto contribui para a evolução de si próprio e consequentemente, está-se amando a si mesmo..., tal qual a Divindade ama toda a sua criação com todo amor. Ao sentir o perfume de uma rosa ou de um buquê, com a sua mais bela matiz, vê-se que o Criador de tudo está presente com a sua atuação tão magnífica, o seu jeito organizador, e a sua forte ação em fazer com que todos estejam dentro do caminho da verdade e da vida. Aí está o amar-se a si mesmo..., porque não está desfazendo a sua criação, mas contribuindo para o progresso de todos que estão na faixa de vibração que necessitam de evolução em sua limpeza da materialidade, para uma transformação da eteridade para o paraíso celeste que todos buscam.

As anomalias da vida direcionam o ser humano para as coisas da matéria, todavia, o raciocínio e a lógica do aprendizado devem conduzir a todos para a sua libertação adquirindo livre arbítrio e condições de caminhar com os seus próprios pés, com consciência tal como a sabedoria determina. Sem dúvida, o corpo humano, mesmo animado por um espírito, em sua fase inicial, obedece mais ao seu instinto do que a razão, que ainda não adquiriu diante de sua caminhada, cujo momento está em seu instante de aprendizado necessário, como se fosse uma criança. Desta forma, tem-se a oportunidade de se conhecer a si mesmo e de começar a aprender a amar-se a si mesmo..., em um processo de compreensão sobre os menores que estão ao seu lado, desinformados do mundo espiritual, locuplentando-se de tudo que diz respeito à matéria.

Entretanto, o sol que todo dia nasce para energizar a todos deve ser recebido nas dozagens necessárias para organizar as energias do corpo humano, que precisa dos elementos da natureza para equilibrar toda a criação divina que carece do ajuste natural, dentro dos limites vibratórios que a humanidade está submetida. A lua também tem a sua contribuição no processo de alimentação de todos que participam deste planeta, pois alguns elementos naturais necessitam da sua magnífica sombra para eliminar os excessos do dia, cujo sol doou mais calor do que o necessário para o seu equilíbrio. Todos esses elementos participam da vida dos humanos, que vivem no globo terrestre que têm como objetivo, ter oportunidade de poder evoluir para a sublimidade espiritual que muitos ainda não compreendem como acontece tal fato, devido os conhecimentos serem muito poucos.

Como se sabe, as pessoas encarnam e desencarnam todos os instantes, cujo processo é uma necessidade de todos que estão envolvidos nesta tarefa do crescimento individual primeiramente e coletivamente em seguida, por ninguém está só nesta caminhada, que tem a participação dos reinos que o Criador deixou para todos. Quando do desencarne, o ideal seria que todos aceitassem com normalidade, sem choros e lamentações pela partida de um irmão, porém, que todos pudessem ajudar no desligamento dos fragmentos materiais, para a compreensão do seu verdadeiro eu. Em resumo, tudo isto faz parte do amar-se a si mesmo..., do dar tudo de si para que todos possam entender a sua atividade e eliminem todos os tipos de inferioridades que cercam a todos que ainda continuam criancinhas no mundo espiritual e sem perspectivas de se tornarem adultas para a eternidade.


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