Artigos de Economia

Luiz Gonzaga de Sousa

 

AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DO PROJETO GAT

(Análise Benefícios/Custos)

RESUMO

Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de avaliar o projeto de Geração e Adaptação de Tecnologias (GAT), no semi-árido paraibano, com um dos métodos de avaliação utilizados dentre muitos, é a análise benefícios/custos. Com isto, objetivou-se também, verificar em que condições estavam funcionando as fazendas onde estava implantado o projeto, entretanto, as maiores relações benefícios/custos significam melhores situações. Outrossim, com relação ao método empregado, a relação benefícios/custos traz consigo uma fórmula, com valores descontados que dizem a eficácia do projeto, ou não, numa relação entre os anos de implantação e entre as fazendas utilizadas neste trabalho.

INTRODUÇÃO

O Nordeste brasileiro tem uma boa parte de suas terras tidas como semi-árida, isto significa dizer, área onde predomina solo raso, pedregoso, já apresentando sinais de desertificação, e fraca e desregulada precipitação pluviométrica. É nesta região onde o mais comum é a exploração da agropecuária e a população economicamente ativa (PEA) vive em minifúndios com baixa renda familiar, na utilização frequente de tecnologia de baixo nível, tipo herança de pai, ou de avô. É neste sentido que os governos, em especial, o federal tem se preocupado com os problemas ligados com a produção agrícola do nordeste, criando açudes e subsidiando os agricultores da região.

É com este pensamento que foi gerado o GAT, que quer dizer, Geração e Adaptação de Tecnologias para o Nordeste semi-árido, pois o GAT vem do antigo CASI que era um programa que tinha objetivo de conservação de água e sistema de irrigação que acabou em 1983. O GAT tem como premissa fundamental, testar e adaptar tecnologias de exploração agropecuárias, que possam ser absorvida pelo pequeno agricultor do semi-árido nordestino. Em essência, O GAT pretende orientar na melhora do nível de vida da homem do campo, através de um aumento na renda dos pequenos proprietários rurais, isto é, quer-se aplicar tecnologias no campo e que sejam difundidas como experiência para a circunvizinhança.

Especificamente para a Paraíba, foram criados núcleos em diferentes pontos do semi-árido do Estado e lá implantados módulos de irrigação, sequeiro, apicultura, piscicultura e caprinocultura/ovinocultura, para depois serem implementados com outros, do tipo pequenas fossas cépticas, biodigestores domésticos, pequenas hortas caseiras, pequenos silos rústicos e aviculturas caseiras. Mas, o importante, é que a primeira parte foi implantada e com sucesso, não cem por cento (%) conforme se previa, entretanto, dentro dos conformes de um trabalho viável, como mostra o quadro demonstrativo dos resultados obtidos durante a execução do projeto que começou em 1984 e continua em andamento (1988).


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