Artigos de Economia

Luiz Gonzaga de Sousa

 

VARIANTE DE FRANKEL: O CASO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Depois de trabalhados os dados coletados no mundo real, tais como: valor de transformação industrial (VTI), capital (IF), trabalho (PO) e número de estabelecimentos (n), depara-se com os resultados que dão condições de se extraírem as conclusões fundamentais e necessárias a qualquer andamento de um sistema econômico, decorrentes da aplicação desses fatores de produção, para se verificar a “variante de Frankel”. Numa primeira parte, chegou-se a resultados de grande importância, quanto a esta variável, que se encontra na tabela 1, e com isto, observa-se como se encontra cada indústria e o todo industrial, no contexto nacional. Todavia, isto denota quanto a economia cresceu ou não, tendo como característica a idéia do "aprender fazendo". Constata-se, entretanto, que alguns resultados estão carentes de significância, ao se observar que poucas indústrias tiveram a influência do "aprender fazendo" de Arrow.

Quanto aos out-puts computacionais da função de produção Cobb-Douglas, quer se esteja falando no aspecto micro, quanto ao macroeconômico, como estão nas tabelas a seguir anexo 1 e 2 respectivamente. Acompanhando os parâmetros da regressão estão os testes t e que têm significado fundamental na função estimada, isto é, verifica a aceitabilidade ou não, de cada parâmetro e da regressão de maneira geral, pelo coeficiente de correlação múltipla. O teste t, diz respeito unicamente ao parâmetro da variável learning by doing, ou H, pois ‚ é o objetivo principal deste paper, considerando-se que este teste e o coeficiente são apresentados a 5% de nível de significância ao seu grau de liberdade apropriado.

De maneira geral, quer dizer que, em se verificando o aspecto micro-macro econômico do setor de transformação industrial brasileiro, observa-se que foram rejeitadas todas as funções de produção que dizem respeito ao ponto micro, devido os parâmetros de capital e trabalho, constatarem-se negativos. Todavia, dentro do ponto de vista macro foram rejeitadas apenas doze (12) indústrias de beneficiamento industrial. Entretanto, ainda dentro do aspecto macro, duas (02) regressões foram rejeitadas diretamente pelo computador, tendo em vista que não tiveram nível de significância para aparecer na regressão. Todavia, ainda no ponto de vista micro somente uma (01) apresentou significância probabilística, para uma aceitação da regressão como um todo que foi rejeitada por completo.

Quanto às regressões que tiveram possibilidades de serem analisadas, teve-se um conjunto de nove (09) indústrias que se pode trabalhar. As indústrias são: material elétrico e de comunicações (04); material de transporte (05); madeira (06); produtos farmacêuticos e veterinários (12); papel e papelão (08); borracha (09); produtos de material plástico (14); diversos (21) e vestuários, calçados e artefatos de tecidos (16). Destas foram rejeitadas quatro (04) que são: borracha (09); produtos de material plástico (14); material de transporte (05); produtos farmacêuticos e veterinários (12), por decorrência de insuficiência dos testes de hipóteses, tais como o teste t, F e dos betas. Desta forma, foram aceitas as seguintes regressões: material elétrico e de comunicações (04); madeira (06); papel e papelão (08); vestuários, calçados e artefatos de tecidos (16) e diversos (21).

Em conclusão, as tabelas 1 e 2 estão resumidas numa outra de número 3, que mostra a estimativa da “Variante de Frankel” para a indústria, tanto levando em consideração somente o aspecto macroeconômico para o país, tendo em vista que pelo ponto de vista micro foram todas as regressões rejeitadas. Os resultados poderiam mostrar uma influência positiva ou negativa na economia, dependendo unicamente do comportamento do sistema econômico industrial, contudo, somente obtiveram resultados negativos como bem demonstra a tabela 3. Deve-se considerar também, que além desta observação de negatividade, é necessário considerar que só se conseguiram resultados pelo lado da análise macroeconômica e não microeconômica, pois necessita-se de uma resposta para este fato que poderá ser um trabalho posterior.


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