Artigos de Economia

Luiz Gonzaga de Sousa

 

SOBERANIA & PODER

REFLEXÕES FINAIS

No mundo capitalista moderno, tem-se questionado muito a posição dos oligopólios, quanto a sua hegemonia e poder nos países do terceiro mundo, ou como chamam normalmente, de países periféricos que vivem a mercê da ditadura dos cartéis internacionais, não ajudando ao desenvolvimento, mas, tornando os países pobres, cada vez mais pobres. Na verdade, observa-se a dependência dos países pobres aos ricos, não somente pelo lado da política exclusivamente, entretanto, as multinacionais têm deixado prosperar bem mais o poder econômico pela quantidade de Deputados Federais e Senadores que se elegem para defender o capital privado internacional. Constata-se a tomada de poder pelo capital, quando se tem uma taxa rápida de acumulação, uma concentração excessiva, forçando um oligopólio-monopólio, tentando a todo custo acabar as delimitações de cada país, com o poderio econômico tomando conta das nações pobres ou medianas.

Uma das coisas mais importantes no mundo, que ainda perdura com respeito aos povos dentro das desigualdades sociais é a soberania de uma nação que busca proteger as suas fronteiras, como forma de sobrevivência pelo que as suas terras estão dotadas, tais como ouro, pedras preciosas, vegetação e até mesmo o potencial de demanda existente que deve ser explorada pelos nativos. As multinacionais chegam oferecendo bem-estar a todos, produtos novos a custos menores, emprego para a força de trabalho que chega, enfim, desenvolvimento é a tônica pregada pelas grandes corporações que aos poucos, começam a ditar as suas normas pelo poder que possui. É um poder que quase invisível toma conta de toda nação, que cresce rapidamente visando uma dominação mundial aumentando os desajustes sociais e as desigualdades entre as pequenas, médias e grandes que não conseguem competir com uma multinacional de grandíssimo porte.

É neste sentido que é de fundamental importância a preocupação do povo com a sua soberania, com os políticos que são financiados pêlos trustes internacionais e por empresas nacionais que não medem as conseqüências das S/As do país que não tem o controle dos cidadãos que se entregam com o ganho de prestígios, status sociais e algumas quinquilharias mais. Tem-se que ter nação crescendo? Sim, mas, consciente de que os retornos de escala que o país gera, deverão servir para o desenvolvimento daqueles que participam da formação e do cotidiano de seu parque industrial que deve atender ao seu povo sem prejuízo de sua soberania e poder. Finalmente, uma política nacional de produção séria, seria aquela onde todos participam igualmente de sua estrutura de produção, dentro de suas condições de ser pequeno, médio ou grande empresa, não somente do ponto de vista industrial, como também agrícola e de serviços, onde todos são importantes.


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