Artigos de Economia

Luiz Gonzaga de Sousa

 

SOBERANIA & PODER

ECONOMIA E POLÍTICA

Quando se fala em economia, alguns economistas menos informados querem dissociá-la das diversas ciências e, em especial, da estrutura política em que está envolvida uma sociedade. A economia é quem rege os destinos de uma nação, pois a boa alocação dos recursos da sociedade faz com que haja progresso e desenvolvimento em todas as partes componentes de um sistema, cuja agregação constitui a economia, a sociologia, a política e alguns outros fatores participantes. Na hipótese da política ser uma integração das diversas partes componentes de um sistema, cuja resultante represente a média de seus habitantes, não há como dissociar a política, da economia, pois este é um ponto de fundamental importância para se entender as desigualdades e injustiças praticadas na economia.

A economia do mundo moderno é oligopolizada, isto significa dizer que poucos agentes econômicos dominam todos os níveis da economia, isto é, o setor agrícola, o setor industrial e o setor de serviços, cujo resultado é uma má alocação dos recursos escassos da sociedade. Dentro desta ótica, os oligopolistas dominam todo o sistema, desde o econômico ou político, induzindo a população a elegerem candidatos que respondam aos anseios desses que se locupletam com o poder, criando leis que dirigem a economia e os direitos e deveres do cidadão que participam da economia do país. Essa espécie de dominação forma mentes, cria cultura de apologia ao sistema, ou até mesmo de demolição, se for o caso, para uma perpetuação da atuação do capital maior que é a hegemonia internacional.

Uma fortificação do capital internacional conduz à diversas dificuldades que devem ser postas em discussão para se medir até onde esses poderosos são benéficos ou maléficos à população de uma nação. Os benefícios, de maneira geral, dizem respeito à tecnologia que serão carreadas para a nação beneficiada, pois assim são dirigidos, os investimentos, a produção, o emprego, a cultura e a formação de novas mentalidades. Quanto aos malefícios, coloca-se um de fundamental necessidade para a dificuldade nacional, que é quanto a soberania desse país, pois sem uma preservação da soberania da nação, os custos que se incorrem, são muito altos com efeitos catastróficos em todos os níveis e o resultado é uma bancarrota da economia nacional e uma dominação por agentes internacionais.

Em resumo, a economia é quem d as normas do desenvolvimento e da formação da população que busca o seu bem-estar e o seu crescimento em todos os sentidos, econômicos, sociais, políticos e algumas outras formas. Uma economia competitiva é salutar, entretanto, não se deve esquecer que esta mesma concorrência é que conduz à oligopolização, quando alguns mais espertos se enveredam pelo lado do querer mais do que os outros. A economia deve crescer sempre equilibrada, pois quando alguns crescem mais do que outrem, a sua tendência natural é o desequilíbrio, a acumulação, a concentração e a centralização, portanto, criando problemas para o país. Não se deve deixar que a economia caminhe por esta vereda, entretanto, se assim fora, fica ameaçado o bem-estar, o desenvolvimento e a harmonia de uma população que quer o progresso e o crescimento conjuntural da nação.


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