Artigos de Economia

Luiz Gonzaga de Sousa

 

A DIFÍCIL MISSÃO DO ECONOMISTA

 

PARA QUE FORMAR ECONOMISTAS?

As fornadas de economistas que são jogadas no mercado de trabalho são muito grandes, com conhecimentos dos mais diversos possíveis, tanto de forma política, como jornalística, que sabem falar de economia perfeitamente bem, sem a mínima preocupação de como utilizar esses conhecimentos em seu trabalho. Antigamente, quando prevalecia o curriculum velho, as fornadas de economistas eram bem maiores, todavia, o emprego era quase certo, no entanto, com o novo curriculum, o desemprego do economista aumentou absurdamente. Para não dizer que todo ficam desempregados, aqueles que conseguem uma colocação, tem fazer que mestrado e tentar uma vaga como professor universitário que explica tudo e não sabem fazer nada, diante de uma tomada de decisão como economistas que precisam usar a economia.

O exército industrial de reservas de economistas tem aumentado nos últimos anos de maneira insistente, tendo em vista que o novo curriculum de economia, somente orienta os alunos para uma leitura de história, direcionando para o aspecto político, contra o sistema de economia vigente na nação. A crítica é salutar em qualquer regime de economia, todavia, deve-se utilizá-la com bastante cuidado e consciência, para que o feitiço não se volte contra o feiticeiro, que se locupleta no senso comum, sem nenhuma intimidade com a ciência que ensina o correto. Não se consegue entender como fabricar algo, se não se sabe construir o objeto de sua crítica, ficando somente no falar mal de alguém, sem a mínima convivência de conhecimentos para se poder falar os seus pontos de falhos.

Sendo assim, pergunta-se: por que se formar economistas? Somente para dar título de graduado a quem não sabe nada de seu curso, que passou quatro, ou cinco anos nos bancos de uma universidade e pouco, ou nada conseguiu entender de suas atividades como economistas atuantes e sérios? Está na hora de parar um pouco e reavaliar o que é economia, para que serve, e como utilizar os seus instrumentos, dentro de um processo de decisão, frente a uma realidade econômica, invadida por engenheiros, advogados, historiadores e muitos outros profissionais. Diante de tudo isto, verifica-se que formar economistas nos dias atuais, não serve de nada, apenas criar ilusões na cabeça de quem gostaria de conseguir um emprego e ser bem sucedido na vida profissional, como economistas de sucesso.


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