MERCADOS: DA ABSTRAÇÃO À DESIGUALDADE SOCIAL
Luiz Gonzaga de Sousa
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Regulação do oligopólio:
O oligopólio surgiu do processo de acumulação desigual que tem proporcionado a alguns, facilidades econômicas e financeiras, enquanto a outros averso ao risco e sem estímulo estatal não conseguem acompanhar os avanços que a sociedade tem conseguido nos últimos anos.
Com este prisma, a competição imperfeita tem conseguido uma posição cada vez mais forte na economia moderna, visto que alguns atores sociais aproveitam de sua posição neste contexto, e conseguem economias de escala suficientes para criar poder de monopólio no mercado, cujo estado deve criar situações que eliminem esta posição sem prejuízo para a economia.
Como já demonstrado, os oligopólios lançam ao mercado quantidades de produtos a um nível bem abaixo, ou menor do que em uma estrutura de competição perfeita, atribuído a gastos com propagandas e promoções, como justificativa a preços serem maiores do que os custos marginais, que alimentam a ganância e a corrupção; todavia, as autoridades governamentais devem estimular a produção geral para eliminar este intervalo, tanto de preço como de produção em falta.
Dentro desta perspectiva, surge naturalmente a questão do desemprego estrutural, que é um problema que o oligopólio provoca dentro da economia que reflete em outros setores de fundamental importância para o sistema, pois os impostos, ou incentivos e/ou subsídios podem dirimir este despilfarro técnico e político que aparece no sistema econômico.
Inegavelmente os desajustes sociais e econômicos geram a inflação, que se apresenta como aumento persistente de preços com desajustes econômicos, mas a desregulação dos preços se dá devido às desigualdades econômicas e sociais que se apresentam na economia, e na sociedade como um todo, causado por egoísmo, ganância, e outras formas de mostrar superioridade dos seres humanos de uns sobre os outros; entretanto a interferência do Estado é de capital importância na eliminação desses diferenciais.
Os oligopólios fomentam ao aparecimento de pequenos, médios e grandes instituições empresariais, obviamente com níveis de investimento desigual, que culminam com a falta de equidade para investidores, cujo diferencial entre os investidores aumenta cada vez mais de forma exorbitante e maléfica para a economia.
A criação de pequena, média e grande empresa, faz surgir de forma natural alguns pontos que fazem mexer com o ego do ser humano, isto significa dizer, o egoísmo, a ganância, a vaidade, o orgulho, que faz incrementar em cada ator social uma posição de vanguarda, de líder, de todo poderoso que cria psicologicamente os que ficam aos seus pés, como um novo tipo de escravo na modernidade.
As diferenças que estão no meio dos seres humanos são alimentadas pela mídia em forma de posição social, de status social, de prestígio, em forma de classe média, rica e pobre; entretanto, o egoísmo, a ganância, o orgulho, a vaidade, faz aumenta o roubo, o furtos, as corrupções, os seqüestros para fortalecer uma posição que o esforço pessoal não conseguiu, como fruto de seu próprio trabalho.
A economia deve conseguir ganhos de escala, e até gerar economias externas que são os ganhos na economia para o progresso de todos indistintamente, de acordo com a produtividade marginal de cada participante, porém sem gerar diferenças que criem acumulações adversas na sociedade como um todo.
Portanto, a economia deve ser ajustada de forma indistintamente, cuja evolução das relações econômicas e sociais não devem aparecer em detrimento dos que não têm possibilidades de reação frente aos que não conseguiram uma posição social, pois como reflexo aparecem as patologias sociais freqüentes no mundo moderno, ao aumentar as diferenças entre os seres humanos.