MERCADOS: DA ABSTRAÇÃO À DESIGUALDADE SOCIAL
Luiz Gonzaga de Sousa
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As desigualdades econômicas e sociais:
O sistema oligopolista é uma forma de mercado concentrador, ao considerar que a formação de pequenos grupos que dominam o mercado procura cada vez mais se eximir de riscos e incertezas que o sistema oferece, daí a busca pela eliminação de competidores fortes que possam aparecer.
Neste contexto, é que aparecem os pequenos, médios, e grandes participantes no mercado, alguns tentando sobreviver, outros dominando, e usurpando a estrutura de produção e comercialização para criarem as suas formas de monopolização e perpetualização no mercado; seja de que maneira for, o que importa é o comando da economia em seu poder monopolístico.
Essa fragmentação da economia favorece a corrupção, a criação de políticas de Estado que direcionem as leis e decretos para assegurarem a atuação dos grandes grupos no comando ao mercado, cujos políticos são financiados pelos cartéis e trustes para proporcionarem melhores formas de exploração sobre os que não possuem defesa para tal fato.
As desigualdades econômicas e sociais (JIMÉNES & CAMPOS: 2002; p. 01-30) têm causado os grandes desajustes que a humanidade vem sofrendo nos últimos anos, tendo em vista que, os que pensam um pouco à frente quanto ao processo de comercialização, descobriram os nichos mercadológicos de como melhor atuar para conseguirem açambarcar os parcos recursos dos consumidores ávidos pelo consumismo.
Inegavelmente, os consumidores estão como se estivessem em uma estrutura de competição perfeita, cujo poder de interferir no processo de condução no mercado é mínimo, daí os empresários manipularem a parte psíquica dos atores sociais consumidores em termos de vaidade, de orgulho, e de ganância, em que o ter mais, alimente o poder concentrador dos industriais.
A divisão da sociedade em classes, ou estamentos sociais, em pequenos, médios e grandes grupos de renda, fez com que fomentasse cada vez mais a parte emotiva do ser humano, quanto a querer sobressair frente aos demais, e isto se configura no consumismo proposital que existe na atualidade (MATTAR: 1994; p. 16) .
A forma como a sociedade está encaminhando no mundo moderno fica muito difícil uma organização que proporcione igualdade para todos os seres humanos, pois o máximo que pode acontecer é uma equidade assegurada pelo Estado em sua forma de atuação de organização social.
Não se tem no século XXI trabalhado a questão de como as pessoas se desarmarem quanto a diferenciação egoísta que os seres possuem frente às relações sociais em que estão submetidos, daí a alimentação à guerra, aos desajustes sociais não somente intersocietal, mas ente países que almejam dominarem os outros de menor poder de combate.
Portanto, devem-se procurar formas de como dirimir, pelo menos, as intransigências que os seres humanos têm uns para com os outros, em busca de ser sempre o maior em detrimento do que está ao seu lado, que é também participante da construção do planeta e dos mundos vibracionais que o cercam para o avanço da sociedade como um todo.