MERCADOS: DA ABSTRAÇÃO À DESIGUALDADE SOCIAL
Luiz Gonzaga de Sousa
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A CONCORRÊNCIA PERFEITA
Para explicação da abstração de mercado, ou estudo de uma estrutura ideal, inicia-se com uma análise da concorrência perfeita como impessoal, pelo fato de existirem muitas firmas na indústria, e muitos consumidores atuando com seus efeitos indiretos uns frente aos outros.
As firmas produtoras, juntamente com os compradores, determinam no mercado o preço e a quantidade que devem ser seguidos por todas as firmas da indústria de forma natural pela simbiose entre todos participantes.
A estrutura de mercado perfeitamente competitiva seria uma estrutura ideal, em termos de desenvolvimento e bem-estar, porque a lógica dessa teoria diz respeito a uma situação que conduz a um máximo de bem-estar para toda comunidade atuante no mercado.
O máximo bem-estar, que receberia o produtor decorreria dos ganhos do produto equivalente ao custo marginal, conseqüentemente com o mesmo valor do preço de mercado. Do mesmo modo ocorreria com o consumidor cujos ganhos adviriam das utilidades marginais iguais para todos indistintamente.
Situação onde não existe consumidor, nem produtor explorado individualmente. No curto prazo, apareceria o famoso lucro extra-normal que nada mais é do que, um lucro onde a receita média supera o custo médio, e isto forçaria a entrada de outras firmas a participarem no mercado, ao proporcionar uma queda no lucro extra-normal até o ponto onde a receita média seja igual ao custo médio, pois nestas condições, haveria apenas o lucro normal já com uma certa limitação à entrada de novos participantes.