OS TRANSPORTES URBANOS EM CAMPINA GRANDE Considerações finais
BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

 

ECONOMIA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Luiz Gonzaga de Sousa

 

 

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OS TRANSPORTES URBANOS EM CAMPINA GRANDE

Considerações finais

 

Pelo exposto até o momento, podem-se tirar algumas conclusões de muita importância para uma correta política de transportes coletivos urbanos para o Município de Campina Grande. Numa primeira instância, vê-se claramente que o novo sistema de transportes coletivos urbanos não foi implantado depois de uma discussão prévia com toda a comunidade campinense, pois o que se deveria ter feito seria averiguar se o sistema velho estava servindo ou não ao povo; isto não foi feito e a comunidade só veio a saber deste novo sistema de transportes coletivos urbanos, quando a televisão anunciou a implantação desse grande trabalho da prefeitura.

Um segundo ponto de bastante significado para as decisões para a implantação de novas tarifas das passagens dos transportes coletivos urbanos, seria a obrigação de todas as empresas terem um sistema de custos implantado, pois nesta ótica, ter-se-ia um correto levantamento das despesas efetivadas pelos empresários e poder-se então determinar um preço justo ou quase justo aos transportes públicos urbanos. Da maneira como vem sendo calculada essa tarifa, o único perdedor é o trabalhador urbano que toma diversos transportes ao dia, mesmo sem condições de fazer tal pagamento. Sendo assim, o salário, que já é minguado, não tem condições de proporcionar uma vida melhor a si e a sua família.

Pelo exposto, pergunta-se: onde andam os movimentos comunitários que reivindicam melhorias para a comunidade e esta mesma população continua sacrificada cada vez mais, sem que os movimentos dos bairros digam uma só palavra de apoio a seus filhos, tendo em vista que muito se reivindicou um preço justo para os transportes públicos urbanos e nunca se foi ouvido, deve-se partir para uma decisão prática e certamente, as autoridades ficarão atentas aos movimentos comunitários que se imagina que lutam pêlos direitos dos cidadãos do Município. Decisão mais louvável seria uma greve geral da população aos transportes coletivos urbanos, a ponto de ninguém tomar ônibus nos seus traslados. Iria a pé, ou pegaria carona com quem de boa vontade cedesse.

Agindo assim, alguém saberá que o povo existe e não o tratará como indigente, pedinte das praças públicas. Nesta greve, far-se-ão piquetes nos pontos dos ônibus para que ninguém fure esse trabalho sério e que é preciso. Uma medida extrema, mas na medida do possível, ninguém fosse trabalhar para forçar uma discussão entre os comerciantes, industriais e banqueiros que são os prejudicados neste processo. Uma recuada na demanda por transportes coletivos urbanos forçaria uma queda nos lucros das empresas e eles voltariam a pensar nos seus tipos de reajuste praticado, que só atrapalha a vida do trabalhador que não possui automóveis. Pena que os movimentos comunitários não são sérios, a única coisa que fazem é pedir dinheiro nas lojas e aos amigos mais íntimos para seus dirigentes fazerem turismo no Sudeste do país.

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