Os movimentos comunitários na cidade
BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

 

ECONOMIA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Luiz Gonzaga de Sousa

 

 

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OS TRANSPORTES URBANOS EM CAMPINA GRANDE

Os movimentos comunitários na cidade

 

O surgimento das organizações comunitárias foi exatamente no ano de 1958, pelas necessidades da escola de serviço social e de lá para cá, têm proliferado de maneira expressiva. Essa multiplicação tem uma justificativa muito simples; é que os governos que passam por este Município procuram a qualquer custo manter uma estrutura sempre constante de dominação sobre os movimentos comunitários no intuito de reservarem sem muitas dificuldades seu curral eleitoral e isto é um fato patente, especificamente aqui em Campina Grande, pois o governo atual foi quem mais congregou associações de bairro sob seu domínio.

Os movimentos comunitários deveriam estar sempre montados em um tripé de armação próprio de um trabalho participativo e coerente. Esse tripé de armação deve ser composto das seguintes variáveis: conscientização, mobilização e organização, pois, primeiro, deve-se formar uma estrutura de consciência, deve mostrar e se aprender os seus deveres e obrigações e deve-se estar bem clara na mente de cada comunitário qual é a sua luta e o seu objetivo. O que se nota cotidianamente são associações sendo formadas por conveniência de pretensa liderança que busca a congregação de votos para as próximas campanhas e nunca um trabalho pelo povo.

Especificamente, no caso dos transportes coletivos urbanos, os movimentos comunitários não tomam nenhuma decisão de luta contra esses aumentos excessivos e abusivos que a Prefeitura determina logo que se reajusta a gasolina ou derivados de petróleo. Onde que se precisa não é ratificar os cálculos feitos nos gabinetes de senhor Secretário e proclamar de público que o Prefeito está com a razão, não. O que se precisa é tomar decisões coerentes e sinceras, visto que o trabalho comunitário deve ser independente e coerente com as decisões dos bairros após discussões prévias sobre os reajustes que são feitos e o pobre trabalhador das indústrias e dos serviços públicos não pode pagar.

O que se vê hoje em dia são os preços dos transportes coletivos urbanos cada vez mais subindo e não se procura uma maneira de conter esses reajustes astronômicos. O fato dos reajustes serem para cobrir as perdas dos empresários é uma balela, pois se sabe que os lucros dos coletivos urbanos são incomensuráveis. Se existem perdas, por que esses empresários não mudam de atividade? Por que eles não criam um sistema de custos na sua empresa para mostrar a real situação de sua atividade? O fato é que os super lucros são bons e ter mais é melhor. Não se precisa ser conhecedor de custos para saber que o sistema de transportes coletivos urbanos dá lucros e bastante altos.

Campina Grande precisa é de seriedade e não se deixar enganar por movimentos que se dizem de apoio às comunidades, mas na verdade não fazem nada pelo sofrido trabalhador. A verdade é que não existe conscientização no povo dos bairros, a ponto de participar de sua SAB e desmascarar essas pretensas lideranças que não passam de empregados do Município a serviço do senhor Prefeito municipal. A conscientização começa em casa e não em passeios em outros Estados, fazendo turismo. A conscientização é um trabalho de porta-em-porta na luta pela participação e esclarecimento e não discursos evasivos sem nenhum conteúdo pragmático em prol da classe comunitária. Portanto, precisa-se arrumar a casa e depois mostrar suas experiências aos necessitados de fora de sua comunidade, pois dois cegos-mudos não fazem nada mais do que bater um no outro.

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