O PROBLEMA DO DESEMPREGO
BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

 

DEBATE E DISCUSSÖES

Luiz Gonzaga de Sousa

 

 

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O PROBLEMA DO DESEMPREGO

Muito se discute sobre a questão do desemprego, isto significa dizer que as pessoas que se encontram fora do mercado de trabalho, no campo, como também na cidade, com grandes problemas, e até mesmo patologias que até pouco tempo atrás eram resumidas à poucos desditosos, que alimentam grande fúria ao estarem tranqüilos, com um bom emprego; quando de repente, encontram-se desempregados, expurgados da sociedade. As cidades cresceram, as oportunidades de emprego foram relativamente escasseando, num processo inverso do que aconteceu com os primórdios do ser humano, que eram nômades, passaram a ser sedentários, passando-se então, ao reverso, isto é, volta-se às arribadas, devido às condições locais de sobrevivência que são muito difíceis. Com isto, aparecem as fugas de seu habitat, ou as migrações do homem do campo para a cidade, da cidade para outras cidades maiores, e o processo continua em busca de conseguir uma situação em que possa ter uma sobrevivência condigna, ou pelo menos manter o nível de manutenção de sua força de trabalho para poder labutar mais um dia sobre o chão com sua família.

O primeiro ponto a se colocar é quanto à questão do emprego ou ocupação, ou seja, o que fazer num sistema econômico, cujo progresso tecnológico não tem as correspondentes qualificações dos trabalhadores, enquanto mão-de-obra que o mercado de trabalho tanto necessita, que está bem aquém de uma especialização que o sistema não tem acompanhado a contento, avolumando-se a quantidade dos desempregados. Não se sabe se proposital ou não; mas, a verdade é que o nível de educação nos países subdesenvolvidos tem se deteriorado de maneira absurda, justamente na hora em que a competição cada vez mais se fortalece, favorecendo aqueles que têm acompanhado as condições de produção, de confeccionar um melhor bem a preços menores. Esta situação tem provocado uma expulsão muito grande de pessoas com idade avançada e desqualificadas, que estavam no mercado de trabalho; porém, ao saírem, não encontram onde se empregar, formando os bolsões de miséria, fomentando a prostituição, o latrocínio, o roubo, e uma série de patologias que as autoridades não conseguem controlar.

Os países subdesenvolvidos ou do terceiro mundo utilizando uma linguagem mais política, aumentaram ultimamente o seu potencial de trabalhadores informais, não somente quanto à produção informal, mas como, jardinagem, engraxate, lavadeira, vendedores ambulantes, e alguns outros tipos, tais como a produção de fundo de quintal, com uma manufatura de fraca qualidade e sem condições de competição devido aos custos. Já dizia o velho MARX (1867) que o aumento do mercado informal, ou produção subterrânea é prenúncio de que a economia não vai bem, necessita-se de uma discussão para melhor direcionar o sistema econômico de maneira eficiente, cuja produção deve ser acompanhada igualmente pela disponibilidade de mão-de-obra existente. O que se observa, é que isto não está acontecendo, porque se pulverizou bastante o poderio dos oligopólios, dificultando o trabalho dos que conduzem a produção econômica a um desenvolvimento sustentado, ou avanço econômico, dadas às condições internas de todas as variáveis que dão suporte a uma seqüência ajustada de economia com bem-estar.

A popularização da televisão levou para todos, a facilidade como se encontraria o seu melhor emprego, acelerando de maneira assustadora a invasão do homem do campo para a cidade e de cidade pequena para cidade grande, como se fosse uma corrida ao ouro perdido, que seria um bom emprego, mesmo que fosse um emprego simples de vigia noturno, de servente de pedreiro, ou qualquer coisa que o valha no momento. Os antigos que viajaram para São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, ou Brasília, nunca mais mandaram notícias, e isto aumentava ainda mais a suspeita de que eles estariam bem, ganhando muito dinheiro, educando bem os seus filhos que não conhecem os familiares pobres do campo que vivem da roça sem ter idéia da vida agitada da cidade. Assim que a oportunidade apareceu esses irmãos partiram para a cidade em busca desse filão, cuja seca nas fazendas não deixava ninguém trabalhar, pois lá está assegurado algum dinheiro para o seu lazer, e não ter as dificuldades que enfrentam no campo, sem alguma perspectiva de reversão de tal sofrimento, por viver no mato, sem conhecer outra situação.

Inegavelmente, no mato as dificuldades são muitas, porém na cidade os problemas são ainda maiores, tendo em vista que às vezes ganha-se algum dinheiro se a sorte lhe aprouver, muitas outras não aparece nenhuma fonte de recurso para sanar a fome de cada dia; e, a vontade de ter uma vida melhor na cidade grande passa a ser um pesadelo que dificilmente será contornado, devido sua condição de trabalhador desqualificado. Todavia, na roça se tem uma galinha, um porquinho, um bode, consegue-se uma caça, possui o seu feição e farinha, armazenadas para atravessar a seca, ou os problemas de entre safra, até que chegue a próxima plantação e colheita; e assim continuar a vida, até enquanto terminar as suas energias e se retirar deste planeta como um ser humano que foi. Como resultado de tudo isto, é que as cidades incharam, o nível de informações cresceu na cabeça dos migrantes que estavam à procura de emprego, bem como dos que chegam ao mercado de trabalho, alimentando o ódio, a raiva, a ira por não conseguirem o montante de dinheiro que os seus colegas, amigos, ou até mesmo estranhos recebem por sua labuta cotidiana.

Como é óbvio, o nível populacional aumentou de uma forma preocupante, e o grau de educação não acompanhou a tecnologia que cresceu, as especializações que abundam, e os noviços em demanda ao emprego, não têm conseguido o seu espaço no mercado de trabalho, nem tão pouco mantém a sua sobrevivência nos padrões que a sociedade está demonstrando para seus participantes que almejam usufruir tudo que está aí. É notório que o ser humano tem índoles que ele próprio não conhece; e, se as conhece, não tem os devidos controles no respeito ao próximo, iniciando-se uma fase de obter algo que suas posses não oferecem condições de adquirir, no entanto, aptidão ao furto e ao roubo, adentramento ao mundo da prostituição, e outras coisas mais lhe aparecem. Com esse crescimento desigual, as autoridades perdem o controle da situação econômica que afeta a religiosa, numa dominação direta de seu ego, que faz aumentar o companheirismo de infortúnio, ao aumentar de forma geométrica as patologias que as sociedades convivem numa culpa desenfreada sobre os governantes, esquecendo-se de toda uma palingenesia.

Com a colocação da questão do emprego, como sendo o trabalho natural que todos têm que se ocupar, resta passar uma olhadela na economia, ou sistema de vivência de todos, para verificar que a quantidade de pessoas que querem emprego é bem maior do que os cargos que estão disponíveis, por diversos fatores, que têm conotação econômica, social, histórica, e até mesmo ligada à questão das vidas sucessivas. Quando se fala em vidas sucessivas, aparece de imediato a idéia de que as pessoas viverem e vivem diversas encarnações, participando do processo de construção do mundo, auto-descobrindo-se quanto ao porvir, não por ser uma construção divina, mas porque o amanhã decorre do praticado hoje, conjugado com o ontem, no que respeito ao bem ou ao mal. Também deixando claro que o nível de emprego está bastante correlacionado com a índole de cada um, quanto ao orgulho de ter um bom emprego, a vaidade de ganhar muito dinheiro, e a ganância de sempre querer mais do que as suas condições morais oferecem para o desfrute de quem ainda não se controla diante das coisas materiais da vida diária.

O que se observa no cotidiano das pessoas, é que elas já adquiriram um certo nível de conhecimento do mundo espiritual, entretanto, dentro de uma situação de muita conturbação do que verdadeiramente almejam, exacerba-se toda uma índole enfermiça de dentro de si para extravasar uma situação que o seu grau de abrangência não alcança, tendo em vista que está nos primórdios de sua fase de sentimentos. Algumas oportunidades de emprego aparecem, porém, o candidato a uma vaga no mercado de trabalho põe para fora sua arrogância de querer sempre mais, dificultando, que aquela ocasião se torne uma condição primeira para evoluir e ter o ensejo de conseguir os seus intentos de conjugação da remuneração financeira frente a uma evolução moral. Como se o mundo hoje fosse habitado por almas que já tiveram diversas encarnações, o que acontece é que elas não se sujeitam a salários baixos, que talvez seja como uma réplica de algo que já praticou no passado, com os seus funcionários, ou trabalhadores e hoje não aceitam tal imposição, preferindo assim a viver na miséria de muita pobreza.

Ao conversar com algumas pessoas que se encontram desempregadas, observa-se claramente que elas preferem passar seu tempo de encarnados como freqüentadores de bares, entorpecidos pela sua ignorância de não procurar entender a sua situação e renovar as condições de poder se libertar de alguma coisa que fez no passado, labutando com mais intransigência no suplantar tal dificuldade que agora lhe atormenta. Na verdade, não existe o mínimo de esforço para que possa suportar tal problema, todavia, atribuem aos governantes ou aos donos do capital a responsabilidade da miséria que o mundo atravessa, que ninguém vai negar que eles têm o seu grau de contribuição, devido o princípio de causa e efeito e a inter-relação que ambos têm entre si no processo. As pessoas têm que ter consciência, de que ninguém sai beneficiado com tal dinâmica, no entanto, aquele que souber aproveitar tal questão, é que tem aproveitado bem a sua oportunidade de se libertar de algo que talvez ele praticou no passado e que agora aparece, não para pagar nada, mas para provar que está acima de tudo isto que o cerca.

Não há como contestar que a questão do emprego e do desemprego está bastante correlacionada com as autoridades governamentais, porém não se deve desconsiderar que tem muito da vibração do próprio ser que está desempregado, assim como a situação de estabilidade econômica que o país está vivendo, no entanto, deve-se ficar claro que o presente decorre de todo um ontem que seus habitantes construíram. As pessoas querem boas roupas, um belíssimo lar, um carro na porta, ter seu lazer nas praias, possuir seu televisor colorido, seu telefone comum e celular, seu computador com internet e dinheiro à disposição para as suas festas de final de semana, portanto deve-se ter um emprego que pague bem, cujo pretendente ao cargo que não tem capacidade, o salário diminui. Com isto aparece uma grande contenda consigo próprio, e com o sistema, por não possuir esse algo que deseja, fazendo desabrochar toda uma situação de desespero, de arrogância, de desejos impossíveis, assim como uma gama de problemas que não oferece solução, levando ao espaço, todo tipo de energias decadentes de enfermidades que aumentam as dores.

Neste sentido, aparece toda uma situação mística elevando a Deus todo tipo de prece que ao invés de melhorar a situação, às vezes termina complicando, devido a vibração mal feita, com um ar misturado de raiva de alguém que não lhe cedeu o emprego, do mesmo modo com relação a outro fulano que ostenta sua vaidade de possuir qualquer tipo de bem material e a tal pessoa não lhe é permitido tal sorte. Esta vibração pulula nos quatros cantos do planeta, aumentando as dificuldades na oportunidade empregatícia que, ao invés de facilitar os níveis de ocupação, o emperramento aumenta, porque tudo isto faz parte da engrenagem da dinâmica da vida, devido às leis de tudo que existe serem perfeitas e as vibrações menores sempre fazem atrapalhar o processo. Não se deve atribuir a ninguém, a causa dos desempregos que existem, nem tão pouco de que alguém individualizado é culpado, porque o grau de emprego está se desenvolvendo muito lentamente, no entanto, todos têm culpa pela maneira como está vivendo o seu dia a dia, sempre buscando luxuosidade, inveja e ganância em detrimento dos demais.

Não se está colocando ou conclamando para que todos vivam submissos, ou seja subserviente de qualquer sistema explorador que existe, o que se deve fazer é buscar a transformação interior de livre e espontânea vontade, para se encontrar consigo próprio e extrair o melhor, para limpar as esferas onde está submetido para facilitar o crescimento de todos, e daí as coisas mudarão com certeza, em prol o bem comum. Sem uma ajuda mútua entre as pessoas, não com feirinhas, nem tão pouco com doações financeiras que repassem para alguém, não há como modificar o panorama do mundo, para ter um paraíso celestial verdadeiro, estabelecendo-se a cooperação num trabalho conjunto sem raiva, sem observação à vida dos outros, sobretudo, repassando sempre o verdadeiro amor. Em resumo, a problemática de emprego e do desemprego é objeto criado pela mente do ser humano que precisa ser banido da conjuntura de vida dos que pensam dessa forma, para que se tenha a igualdade entre todos, pois enquanto existir a inveja entre os irmãos, o orgulho, a vaidade e qualquer tipo de inferioridade, jamais se terá um mundo de felicidade e de amor.

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