OS ESPÍRITOS NA VIDA DOS HUMANOS
BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

 

DEBATE E DISCUSSÖES

Luiz Gonzaga de Sousa

 

 

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OS ESPÍRITOS NA VIDA DOS HUMANOS

Algo criou o mundo e o infinito. Na sua imensidão colocou energias que lentamente foi-se condensando em acúmulo que gerou a terra, os minerais, de tal modo que fosse coisa que sobrevivesse a tudo e a todos, foi tomando vida, surgindo os vegetais, como se processasse numa evolução de consciências, em formação de mentes na dinâmica de descobertas que cada inteligência, por livre e espontânea vontade adquirisse. Com isto, surgiu o homem, cuja sabedoria iria aos poucos se elastecendo, num mix de raciocínio, razão, lógica e coerência à aquisição de sua independência e implantação do livre arbítrio na construção consciente da universalidade que todos participam e a mente em seu nascedouro ainda não alcança, devido ter pouca informações de sua realidade. Sendo assim, essa energia, ao longos dos tempos foi assumindo individualidade, dentro dos princípios da sabedoria divina até chegar ao ser humano, que iniciava ou inicia sua utilização do pensamento para completar seu processo de independência, de consciência e de transcendentalidade no infinito de uma sapiência primeira de tudo que existe.

Neste amálgama da criação divina tem-se matéria sobre matéria, matéria com espírito e espírito em puro espírito. O ser humano ainda continua na fase da matéria com espírito, num misto de sentimento e razão, ainda muito distante de conseguir a utilização da razão em sua plenitude, podendo ser chamado de DEUS que JESUS tanto falou em suas pregações, entretanto ainda se tem medo de quem só proporciona amor. Sendo o homem matéria/espírito e mais matéria do que espírito, não consegue ultrapassar a crosta terrestre. Por mais que queira ultrapassar tal ambiente, não consegue, devido sua materialidade pesada que ainda não se libertou e não se liberta com alguma intelectualidade, todavia a auto conscientização é quem cria sua independência Com isto, verifica-se que as almas dos que a humanidade ainda chama de mortos, ficam vivendo do mesmo modo que os vivos em matéria, numa prática constante de seu dia a dia, executando as atividades que eram o seu labor de sobrevivência orgânica ou satisfação de engrandecimento de seu espírito ao bem comum na harmonia universal da lei do amor.

Com este ponto de vista, observa-se que tanto os homens como os animais convivem com os espíritos disputando o mesmo espaço e intercambiam as díspares energias, numa simbiose comum entre aquelas afins e de repulsão, entre as antagônicas, num reflexo de efeitos benéficos quando se afinam e são bons e maléficos quando ruins e contrários ao bem como é natural e todos sabem que é verdadeiro tal processo. Isto prova que os humanos são influenciados pelo mundo espiritual a todo instante, especificamente por aqueles que não têm consciência de seus atos, nem tão pouco autodomínio de seus impulsos quanto ao praticar iniqüidades com o seu semelhante que não sabe discernir o bem do mal, no entanto compreende a sua auto-defesa, ou sobrevivência. Quase sempre esses espíritos inferiores agem dessa maneira por desconhecer a sua posição, frente a sua conjuntura espiritual, isto é, não sabem que desencarnaram, sendo muitas vezes liderados por aqueles milenares que se locupletam com sua situação de líder, sem almejar mudança, tendo em vista que, sua situação é confortável aos seus desejos e energia compatível.

Por conta do desconhecimento de sua realidade espiritual, é que as pessoas vivem em constante obediência aos desencarnados de uma forma ou de outra, claro que a interferência dos que vivem nesse mundo como pessoa física se dá por afinidade de vibração, todavia, bate-se sempre na porta de quem a abre para poder se comunicar num convívio normal dos seres inteligentes, quer sejam seres humanos ou éter. Os espíritos que não compreendem o processo de desencarne, continuam a sua trajetória do mesmo modo que quando estava num corpo de carne, atuando com os sentidos da matéria, que não se acabam com a morte do corpo físico, que terminou a sua força vital de locomoção da matéria, que agora se torna pó e vai servir para outras atividades cósmicas. Como o espírito, ou energia inteligente continua após a morte física, o irmão que andava pelas ruas, vivia de bar em bar, gostava de festas de qualquer tipo, era pregador religioso, tinha impulso de inferioridades, continua, induzindo a outrem a executarem seus mesmos atos que quando encarnado, quando já não se consegue tal intento de iniqüidade.

Assim, sendo o espírito energia ele está em qualquer lugar numa atuação constante de seus afazeres tanto para o bem como para o mal, dependendo de suas aptidões que alimenta, ou que ainda não se libertou no processo de aprendizado pelas múltiplas vidas que tem passado, como necessidade de compreender a sua atuação na dinâmica do evoluir, cuja mente cristalizou as brutalidades da vida que antes participava. Os bons espíritos também têm a sua atuação, devido compromissos no auxílio na labuta fraternal, mas dentro do devido respeito aos encarnados, isso significa dizer que a comunicação desses amigos acontece quando se abre a vibração para conseguir a ajuda dos que estão mais elevados, no entanto sem transigir, nem sem permissão da recepção. Esta comunicação não se dá simplesmente porque alguém quer falar com um parente que se foi, contudo deve haver a compatibilidade de energia que viabilize tal acesso, portanto o respeito a individualidade dos encarnados é imenso e em momento algum é cortado esse elo, com a comunicação algumas vezes não sendo possível, causando frustração.

Os encarnados são quase sempre eivados de impulsos de ignorância do bem, proporcionando condições a que os irmãos espíritos que não sabem a sua condição evolutiva, desta forma, somente ao se aproximar de um amigo ou um familiar, transmitem suas impressões doentias que talvez tivessem quando estavam num corpo físico participando da ignorância dos homens e dos espíritos que ainda não evoluíram. Com isto, tem-se a vontade de beber de maneira exagerada e incontrolável, o descontrole de uma pequena confusão que lhe chega de imediato a vontade de matar, ou de bater em seu algoz de maneira desmedida, no entanto, em sua condição natural, esse fulano não praticaria tal ato abominável pela sociedade, bem como sua situação espiritual. Isto é a influência dos espíritos no dia a dia dos encarnados que não entendem tal processo, numa abertura do campo de vibração mental, para que estes amigos espirituais exerçam sua índole de maneira inconseqüente, de forma mais complicado, quando tal fato é desconhecido, mesmo como espírito, que perambula a esmo, sem orientação.

Numa observação frenética aos movimentos das pessoas em todos os lugares, por onde se anda, verifica-se que elas se comportam de forma que mostram dubiedade em sua maneira de ser, especificamente quando embriagadas, com raiva, até mesmo em companhia de alguém que almeja conquistar amorosamente, pois tudo se modifica sem explicação para a ciência do mundo, ou aos homens que querem provas de tudo. As mensagens espirituais justificam claramente esta maneira de ser, em primeiro lugar, devido às múltiplas encarnações e, em segundo, por causa do analfabetismo espiritual que ainda não proporcionou condições de melhorar o seu aspecto de sentimentalismo e utilizar a razão, como fundamental no discernimento entre o bem e o mal, o certo e o errado. Os ritmos de rock e/ou de músicas que invocam das entranhas de sua inferioridade, ou dos umbrais do infinito, o desejo de participar de tal atividade, conclamando para que os espíritos que gostam desse tipo de atividade possam estar presentes nesta qualidade de vibração, numa alimentação de seu ego mais tenebroso, num retorno à terra, aos amigos.

Com isto, os trabalhos dos espíritos encarregados, de trabalhar neste campo de amparo aos carentes e necessitados quanto ao bem, redobram de forma surpreendente em termos de labuta, porque cada vez mais fica difícil de doutrinar aqueles irmãos que já conseguiram uma certa posição de liderança, frente a esses que confiam em seu poder de dominação e de alguns feitos de ordem material, que dificilmente abdicam. Neste sentido, o campo energético em termo do bem deve estar totalmente preparado para poder adentrar nestes ambientes fétidos, de sofrimento e muitas dores, para aqueles que ainda não se acostumaram com esse tipo de ambiente, que ninguém de sã consciência, gostaria de estar, por conta de tanta fedentina, usurpação, ditadura e submissão ao mal. Este tipo de trabalho de doutrina a esses irmãos, que criaram novo tipo de vibração é feito com muita abnegação e iluminação, para que não haja contaminação dessas forças na resistência de se poder sair deste estado de coisas, que adia cada vez mais a situação de um irmão que não teve forças suficientes para poder alçar vôos em busca da pureza.

Assim sendo, o contato da espiritualidade com os seres humanos, até mesmo com os próprios espíritos, que estão numa vibração cada vez menor é feito pela mente, que deve estar limpa para receber aquele que quer ajudar os que se encontram em situação enfermiça de desespero, que não encontram forças para auxílio neste processo de limpeza, que foge do seu controle, dado o bloqueio energético que envolve tal sofredor. O espiritismo veio justamente explicar a influência que existe entre os mundos, cujos irmãos não devem sentir a vontade de contato com o mundo espiritual, pelo prazer de fazê-lo, receber mensagens, nem tão pouco ser psicofônico, porém trabalhar no auxílio aos que sofrem sua ignorância do bem, pelas diversas condições que passam na matéria. Daí se extrai que os espíritos estão em todas as partes, convivendo com todos os que se encontram no planeta terra, ou do mesmo modo, participando de similar vibração de bondade ou de inferioridade, que muitos se encontram de maneira intransigente e desconfortável, mas que se cristalizou como o ambiente que sempre quis dominar.

A presença dos que se encontram no mundo espiritual no dia a dia das pessoas, não se processa no ser, essencialmente pelo processo de incorporação, como muitos acreditam que a participação do ambiente dos espíritos só acontece em reuniões, ou em invocações propositais, como alguns grupos procuram aliciá-los para contar sua trajetória de vivência no outro lado da vida, por pura curiosidade que não edifica ninguém, nem espíritos. O desencarne ou morte, não extrai os irmãos, amigos, pais, ou quem quer que seja do convívio diário de um determinado ambiente, apenas não os tem de forma materializados, com as mesmas vestimentas que utilizavam quando estiveram utilizando algum nome e sendo partícipe de uma família que amava de maneira intransigente, possessiva. Sem dúvida, que algumas vezes eles são conduzidos inicialmente para algum tratamento pelos espíritos encarregados de tal tarefa, com alguma simulação médica, sobretudo, doutrinação para conhecimento de seu estado de desencarnado, cuja vida agora é diferente da material, numa visita esporádica e rápida num processo de auxílio.

Quando não existe esta consciência, no entanto, aquele irmão que desencarnou tendo alguma enfermidade, tipo câncer, aids, enforcamento, suicídio, ou qualquer uma outra maneira de morte (desencarne), ou de sensação orgânica que tinha quando encarnado, tudo isto ao se aproximar a uma pessoa muito querida transferem-lhe as sensações, causando distúrbios físicos, ou até mesmo mental como loucura. Quem já conhece esses problemas, não recorre loucamente a uma casa espírita, mas faz uma prece fervorosa, uma conversa amigável com o irmão, encaminhando aquela energia forte que se encontra ao lado, a ser melhor orientada para um tratamento espiritual e depois sem aqueles sintomas, pode retornar aos encontros normais com os encarnado amigos. É por isto que as pessoas devem andar sempre com a mente ligada ao bem, com o corpo trabalhado com as energias melhores possíveis, ao considera que, porque por todos os lugares onde se anda, as energias dos desencarnados estão presentes, porém quando existe afinidade claramente se aproximam, provocando essas sensações sufocantes de doenças.

Com isto, não se deve fugir da realidade que cerca a todos, como fazem os que se enclausuram em ambientes herméticos, como se fosse uma entrega a DEUS, como eles próprios pronunciam, esquecendo ou esquivando-se das responsabilidades que devem ser implementadas neste mundo, no entanto, os que vivem neste ambiente têm uma missão, consciente ou não, no construir e participar da transformação do planeta. Observa-se geralmente, que os seres humanos se acomodam a uma situação, como se fossem predestinados a que o ambiente em que vivem possa transformá-los, tanto no que respeita ao bom viver, como também para o aspecto do mal que desenvolve com mais facilidade, como geralmente dizem ser o aprendizado linear deste mundo de tanta conturbação. Na verdade, isto é fruto do desconhecimento de uma evidência espiritual, que não é obrigada que todos saibam, todavia, não se deve fugir dessa realidade que é intransponível, cuja intimidade vai-se ter, quando adquirir vôos que lhes proporcionem o seu livre arbítrio, que é a consciência pura, ou a sabedoria que é o conhecimento divino de tudo que o cerca.

Entrementes, os efeitos dos desencarnados, no cotidiano do ser humano são constantes, bem como dos próprios encarnados sobre os outros encarnados, exercendo uma influência grande, tanto para o bem como para o mal, no entanto, os homens que continuam a ver o seu imediatismo, não se apercebem que a natureza é uma relação intermitente entre todos os órgãos energéticos que a divindade criou para todos. Não se deve fomentar idolatria, nem tão pouco grupos fanáticos em nome do espiritismo, num olvidar profundo dos trabalhos que serão implementados ao evoluir de todos, como co-partícipes da criação divina, sem a intransigência de que tudo é expiação ou provocação dos espíritos que ainda povoam os ares da vibração da atmosfera terrestre. Em resumo, chegou a hora de observar bem o comportamento das pessoas, lê um pouquinho mais sobre o mundo espiritual, para poder conviver com mais harmonia com os desencarnados, numa simbiose de ajuda mútua, em que todos aproveitam e todos crescem para a eternidade da auto consciência, do livre arbítrio e da sabedoria divinal com a luz eterna.

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