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Keynes em Cambridge 1932-1935
Mario Gómez Olivares

2.         As lições de Keynes em Cambridge: Da Teoria Monetária da Produção á Teoria Geral.

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3 de Dezembro de 1934

Na última lição de Keynes em 3 de Dezembro de 1934, não pode  senão dedicar a taxa de juro. As definições de taxa de juro  correspondem as do ano anterior,  começando com as notas  críticas as teoria da taxa de juro de Casssel,  Marshall,  etc.

As preferências temporais dos indivíduos implicam dos tipos de decisão: a decisão de poupar de um determinado rendimento e sobre que forma manter essa poupança. Se manterá na forma  de dinheiro ou numa forma menos líquida. Qual é o grau de  preferência pela liquidez, i.e., a quantidade de recursos  que o indivíduo manterá na forma de dinheiro num conjunto de  circunstâncias. A taxa de juro é uma função da prefêrencia pela liquidez L, e da quantidade de moeda, M. O juro é o resultado não  da poupança, da não despesa, é o resultado de não poupança  entesourada. Esta fórmula um quanto complicada de expressar  que o juro é a recompensa pela renúncia da liquidez  num  período de tempo. A taxa de juro desce ou sobe, porque o  sacrifício de  renunciarou manter  liquidez muda. O outro  factor que determina a taxa de juro é a quantidade de moeda.  A taxa de juro adjusta o preço do dinheiro e de outros  activos de tal modo que a quantidade procurada é igual a  quantidade mantida[1].

De que modo uma mudança na quantidade de dinheiro conduz a uma mudança das expectativas[2]. Uma mudança na quantidade de  moeda afecta a eficiência marginal do capital, pois altera a  taxa de juro. Um incremento da quantidade de moeda deverá  esperar‑se que provoque uma queda da taxa de juro, a menos  que L não aumente por outras razões. Se existe  uma queda da  taxa de juro, o investimento não aumentará  se a eficiência marginal do capital está descendo mais rapidamente que a  taxa de juro. Mesmo que o investimento aumente, se a propensão a despesa é descrescente, o output não aumentará. Se  o emprego aumenta, os preços não crescerão, embora que os  preços sobam é muito provável. Se a quantidade de moeda  muda, a reacção nos preços é muito complexa. Ceteris paribus, a cadeia causal é a seguinte: um incremento no volume  de moeda ‑queda da taxa de juro‑incremento no volume de investimento‑incremento no output‑ rendimentos decrescentes  no curto período e subida da unidade salário,  um crescimento  dos preços.

Mas de que depende a preferência pela liquidez, o que leva  os indivíduos a manter a riqueza na forma de dinheiro: primeiro pela incerteza relativamente a futura taxa de juro,  o que não é mesma coisa que as expectativas de câmbio realizadas nas diferências nas taxas pra ‘different maturity  leghts’ . O que importa é que existan diferentes opiniões no  mercado sobre a taxa de juro “ if all absolutely like mind­ed, would react equally and the change of price would be  altogether out of proportion to the amount of business done.  The differences among traders are not only different background of knowledge and view of the future but also differ­ent circumstances and reasons why securities would be  hell[3]“. Quase no fim uma referência a ‘liquidity trap’:  quando uma criação de moeda deixa as pessõas tão ansiosas  que a sua preferência pela liquidez  não se adequa,  a taxa  de juro não cai e os preços não sobem, i.e., se a  preferência se torna absoluta, a política monetária não  funciona.


 

[1] Na lição do ano anterior Keynes define a oferta de moeda  como   a  quantidade  e moeda que os indivíduos desejam  manter  plus  a   moeda criada pelos bancos.

[2] Este problema é novo relativamente à liçãoo do ano pasado.

[3] Idem, p. 157.