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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CONCLUSÕES

 

           

 

            Ao finalizar este trabalho é importante que se façam algumas considerações que são fundamentais quanto aos objetivos a que se chegou depois das investigações que foram implementadas durante a coleta das informações teóricas que foram conseguidas nos livros recém lançados, e em alguns papers e relatórios que tratam desse assunto, dentro de um clima de imperfeição que está o mercado global da modernidade. A dinâmica da indústria lança a cada instante questionamentos e problemas que as Autoridades e os economistas voltados para o estudo da industrialização, vêem-se atordoados com a rapidez com que os desajustes econômicos e sociais ocorrem, e que necessitam de ser minorados, de tal forma que não deparem com as depressões que conduzem às falências generalizadas. Alguns pontos são essenciais que se coloquem como considerações finais desta pesquisa, que pretende alertar os estudiosos da economia industrial para as questões basilares na dinâmica da evolução econômica que diz respeito às relações entre todas as participantes do processo concorrencial atual.

            Um primeiro ponto que merece algum complemento é quanto à estruturação sistêmica, pois, verificou-se a importância de entender melhor o que é um sistema econômico, ou formação de rede, especificamente, quanto ao conceito de indústria, ao referir-se aos diversos tipos de mercado, nos vários pontos nacionais e internacionais, a questão da divisão do setor de transformação industrial em gênero, ramos, o tamanho da empresa, tecnologia envolvida para os diversos tamanhos da firma, e uma série de outros fatores capitais na compreensão de uma indústria em suas diversas acepções. Além do mais, foi interessante investigar o complexo locacional, o mercado, as potencialidades regionais, a necessidade de investimento, e a possibilidade de expansão de demanda em cada localidade das regiões do país.

            Uma segunda questão investigada é quanto ao comportamento e objetivos dos industriais, ou de maneira geral, da indústria como um todo. A busca incessante pelo lucro constitui o objetivo necessário, mas não suficiente para uma dinamização da instituição industrial; portanto, outros objetivos, ou estratégias não acionadas neste processo, tais como: a busca pelo máximo possível das receitas totais; melhorar a pauta industrial por uma melhora nos ganhos de escala; coordenar os objetivos enfrentados entre os acionistas e os gerentes, ou diretores da empresa; dar atenção a atuação do gerente como um ponto importante nas decisões empresariais; a atuação empresarial tem seu significado na dinamização da indústria; não desconsiderar os riscos e incertezas nos processos estratégicos dos que tomam decisão para o crescimento; e, finalmente, os conflitos entre empresários com vistas a conseguirem sua posição no mercado onde atuam, e isto se viu de grande importância para uma investigação industrial. 

            No capítulo que diz respeito aos mercados de bens, foram levantados os seguintes pontos: a imperfeição do mercado; a interdependência industrial; a dinâmica da concorrência; formas de concorrência; concentração e diversificação; os acordos industriais; formação dos preços; comportamento dos preços; discriminação de preços; a atuação dos custos; capacidade ociosa; e, as restrições à concorrência. Assim se pode verificar a influência de cada variável dessas na economia industrial, especificamente a brasileira, que prima para uma redução dos problemas internos da industrial nacional, ao tentar dirimir as crises de falta interna de produção para suprir as necessidades dos consumidores nacionais, assim como dinamizar a economia de transformação.

            No quarto capítulo, trabalhou-se o mercado de insumos e fatores de produção, como elementos fundamentais no processo produtivo, daí detalhou-se a questão que diz respeito ao oligopólio versus oligopsônio; a utilização de um insumo; a utilização de dois insumos; mão-de-obra e tecnologia; mão-de-obra e capital; a qualidade dos insumos; o caso do monopsônio; oferta e gastos adicionais; monopólio versus monopsônio; a atuação dos sindicatos; os objetivos dos sindicatos; técnicas de negociação; a prática da negociação; e, as mudanças na economia com sindicatos atuantes. Essas questões levantadas são significativas devido à necessidade de compreensão de cada elemento participativo do mercado de insumos e fatores de produção imprescindíveis para o funcionamento da economia industrial de uma forma geral.

            Já para o quinto capítulo, os estudos se enveredaram enfocando a questão da tecnologia, iniciando com a estática versus dinâmica; os determinantes do progresso tecnológico; o learning by doing na indústria; uma caracterização do progresso tecnológico; os tipos de progresso tecnológico; as mudanças na técnica; o avanço tecnológico e aumento da produção no mercado imperfeito; as técnicas paralelas; a inovação e difusão; a eficiência e progresso tecnológico; o progresso tecnológico em oligopólio; e, o sistema de patentes. Com isto, já se têm condições de enxergar os problemas que o mercado de insumos e fatores de produção presencia em seu dia a dia, para propor soluções compatíveis com o que foi investigado durante o diagnóstico da situação sócio-econômica da empresa individual e globalizada.

           Todavia, para que se possam implementar investimentos no processo produtivo da economia industrial, são necessários somas de recursos financeiros que se possa poner en marcha o sistema industrial. Os pontos capitais que foram investigados com bastante detalhe foram os seguintes: as decisões para investir; a função do financiamento para a produção; a capacidade para expandirem os negócios; a falta de tecnologia; os nichos no mercado; melhora do empresariado; as potencialidades regionais. Esta visão mostrou como o industrial se sente diante de sua atividade de produção e comercialização, tendo que demandar investimentos para uma dinamização, com maior eficiência, e possibilidade de crescimento com desenvolvimento para um povo devotado ao setor de transformação industrial.

           Todos os capítulos investigados neste trabalho tiveram a intenção de indicar os caminhos que levassem ao crescimento da indústria de forma igualitária, especificamente de cada empresa individual. Para tanto, verificou-se que importante seria que o empresário observasse as necessidades de crescimento interno; as formas de crescimento existente; como diversificar a produção; a integração vertical; a pesquisa & desenvolvimento; as aquisições e fusões; a influência da competição; as economias de escala; as economias externas; a habilidade gerencial; a dinâmica da tecnologia; o curto e o longo prazo; a atuação o investimento; e, as limitações ao crescimento. Ao direcionar e conseguir o crescimento sustentável de uma economia industrial poder-se-ía ter o desenvolvimento no processo como um todo, que seria uma forma de como haver uma indústria punjante para o país em seus mais diversos recantos nacionais.

           Depois de ter investigado todo este processo de dinamização industrial, fez-se necessário fazer uma avaliação de desempenho da indústria em todos os seus aspectos como foi trabalhado até o momento. Para tanto, merecem a atenção os seguintes pontos para uma análise de desempenho, tais como: comportamento da capacidade da indústria; a capacidade frente a lucratividade; a lucratividade versus investimento industrial; o investimento na região; a demanda potencial; a terceirização como parcimônia; a tecnologia diante o tamanho; a concentração como eficiência; e, o crescimento via rentabilidade na indústria. Só assim, é que se conseguem detectar os problemas que existem na economia industrial, e as formas de como se poderiam resolvê-los, tendo em vista que uma avaliação industrial sempre é importante para dinamizar a economia como um todo.

          Finalmente, almeja-se orientar as autoridades para a confecção de propostas para políticas industriais, que direcionam para um desenvolvimento da indústria ao desenvolvimento sustentável, ao enfocar os seguintes pontos de investigação: o quantum da produção se faz necessário;  a mão-de-obra e capital imprescindíveis; uma política tecnológica eficiente; uma organização da concorrência inter-industrial; implementar crédito e financiamento; fazer uma distribuição do consumo; a atuação do governo; as relações com o exterior; a busca do crescimento; o bem-estar econômico-social. Estes pontos são de grande importância para serem trabalhados com vistas à que se tenha uma economia industrial sendo conduzida dentro do princípio de eficiência e crescimento sustentável para todos os cidadãos participativos de um processo de industrialização globalização.

                Entrementes, a economia industrial é o setor mais importante da economia nacional, ao considerar a sua participação na geração de emprego e de geração de renda para a população economicamente ativa de um país que tem interligados os setores agrícola, industrial e de serviços. As transformações econômicas e sociais de uma nação iniciam-se na agricultura, entretanto, têm na industrialização o caminho mais preciso para uma implementação da produção nacional, através da utilização das matérias-primas agrícolas para a geração de outros produtos daí derivados. Portanto, precisa-se de uma investigação pormenorizada para que se possa ter resultado mais consistente sobre a condução da economia industrial, e isto leva muito tempo para que as pesquisas e as transformações na indústria consiga mais detalhes do comportamento da economia industrial de forma mais aproximada e precisa.


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