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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO IX

 

 

IMPLEMENTAR CRÉDITO E FINANCIAMENTO

 

 

         Numa economia, o sistema creditício e financeiro é de grande varia para uma política industrial, visto que nem todos os empresários, ou donos de alguma fortuna têm condições de bancar os seus investimentos por conta própria, algumas vezes mesmo que seja um pequeno industrial de qualquer setor ou ramo. Um investimento produtivo requer um volume de recursos apreciável, em especial, no momento de sua implantação que envolve um custo de oportunidade muito alto, precisando de uma soma inicial que cobre as despesas que serão maiores do que as receitas de curto prazo. É neste momento que o sistema creditício e financeiro socorre o setor industrial concedendo uma antecipação dos recursos que advirão no futuro, a juros ás vezes subsidiados, outras vezes não, dependendo do valor social do projeto, ao cumprir o seu papel no desenvolvimento.

         Neste contexto, é muito importante o sistema de funcionamento de bancos de fomento, ou de desenvolvimento que visam ajudar as indústrias nascentes, ou aqueles que buscam crescer na sua estrutura de abastecimento quanto ás necessidades da sociedade consumidora da modernidade. O crediário e o financiamento não têm outro objetivo que é o de viabilizar a produção e aqui neste caso a produção industrial que tem mão-de-obra diversificada, bem como tecnologia diferente que precisam ser melhorados para aumentar o bem-estar de todos os membros de uma nação. Num processo inflacionário este sistema tem alguns impedimentos difíceis de solução, porque aparecem com restrição aos pequenos industriais que não têm condições de viabilizar a sua empresa com retornos certos e crescentes, determinados pelo contrato social que foi estabelecido na estrutura econômica.

         Pois, existem muitas formas de se conseguir incentivos e/ou subsídios do governo para viabilizar a produção, que infelizmente só quem consegue esses recursos são as grandes corporações que dominam a estrutura do mercado e até mesmo a estrutura de poder que lhe concede isenções e perdões pelos seus débitos. Por outro lado, os pequenos e micros industriais, não têm suporte para obter esses recursos, nem tão pouco um avalizador, ou um lastro que possa servir como hipoteca e, aí têm que trabalhar com suas disponibilidades, tentando não entrar em falência. Frente a isto, uma política industrial deve estruturar um sistema creditício e financeiro que possa servir a todos, dentro de suas condições de pagamento, nem que seja com a própria produção gerada, fruto do seu trabalho que talvez não lhe renda nada.

            Portanto, sem um sistema creditício estendido a todos numa política industrial eficaz fica inviabilizada, porque a concorrência é desestimulante em benefício dos conglomerados oligopolistas que não proporcionam oportunidade aos pequenos de terem participação na produção nacional, vivendo à margem do setor comercial. O financiamento governamental, ou a poupança do público deve servir a todos indistintamente, obviamente sob o comando do governo que é quem tem a obrigação de organizar os agentes econômicos com vistas a não aparecerem as disparidades gritantes de um sistema imperfeito. O incentivo e o apoio ao pequeno empresário são fundamentais tendo em vista que o grande já caminha com os seus próprios pés e não trabalha com objetivo do bem-estar de todos, contudo, prima pela sua individualidade e o seu princípio de monopolização.


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