¿Buscas otro libro?
Buscalo aquí:
Amazon Logo





 

 

Pulse aquí para acceder al índice general del libro.

Esta página muestra solo parte del texto, y puede carecer de formato, notas, fórmulas, esquemas, tablas o gráficos.
Pulse aquí para bajarse el libro completo en formato DOC (270 páginas, 1600 Kb)

Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO VIII

 

 

CONCENTRAÇÃO COMO SOBREVIVÊNCIA

 

 

            Ainda mais, para se verificar o desempenho de uma indústria, ou empresa é importante verificar também a relação existente entre a concentração de empresas versus eficiência industrial, visto que a eficiência no sistema imperfeito direciona para a concentração, devido economias de escala e outros ganhos mais que aumenta o diferencial entre pequenos e grandes empreendimentos. A concentração econômica decorre do poder que algumas empresas têm de reunir ao seu redor, outras empresas visando a sua segurança no processo de competição, os ganhos de escala, a dominação e algumas outras formas que eliminem, ou pelo menos diminui o alto risco no seu crescimento industrial. De outra forma, a eficiência significa produzir ao menor custo possível, com produto de qualidade que possa ter um mercado garantido, sem uma política comercial agressiva, tendo em vista poder contar com um grau de segurança empresarial e liberdade de sobrevivência num mercado imperfeito e bastante desleal.

            Num entendimento quanto à concentração industrial, talvez não seja verdade que as empresas que participam de uma estrutura concentrada sejam eficientes no sentido pareteano, entretanto, a eficiência, no sentido popular, claramente é o propulsor da concentração pelos rendimentos crescentes que são gerados no processo de competitividade que participam com sucesso na economia. A eficiência é um conceito essencialmente da competição perfeita, sem dúvida a teoria do segundo melhor (second best) proporciona condições de se buscar na teoria de LIEBENSTEIN, uma solução viável, quando não se consegue verdadeiramente a eficiência, no seu sentido clássico, cujas distorções mercadológicas criaram novo conceito para este termo. Para produzir o melhor e mais barato, utilizar bem o sistema de controle de qualidade, dentro de uma economia imperfeita, é contornar os problemas que a insegurança e os altos riscos oferecem na sobrevivência para quem tem poderes limitados de atuação como os pequenos e grande parte dos médios industriais participantes da economia.

            Inegavelmente, a concentração é um dos grandes males para a sociedade consumidora do século atual e dos vindouros, tendo em vista que o poder do capital tornou as desigualdades inter-industriais cada vez maiores e difíceis de serem supridas pelo menos num médio prazo, quando os economistas buscam tal solução de curto prazo. Diante desta dificuldade, intenta-se conviver com a relatividade da eficiência, utilizando a teoria da ineficiência-X, que não é uma teoria econômica ainda bem precisa, mas objetiva proporcionar uma solução ao não se conseguir a eficiência pareteana na economia industrial de produção. Assim sendo, o desempenho industrial deve ser visto considerando também a relação entre a concentração de empresas, ou industria e a eficiência industrial como duas variáveis que apresentam altos índices positivos, numa avaliação de uma estrutura empresarial que necessita estabelecer a igualdade entre todos envolvidos.

            Em suma, num sistema de economia industrial imperfeito, a chegada a um nível de eficiência clássico é impossível, devido o processo tecnológico ser totalmente díspar entre as diversas classes de tamanho, cujo resultado desse sistema é uma tendência a uma concentração industrial, porque a lei do mais forte impera também na luta pela sobrevivência e aquisição do poder que está nas mãos dos mais maiores. Aqui se atinge a eficiência relativa, tendo em vista que, não se tem uma dispersão pelo conjunto do setor de transformação industrial, mas uma aquisição para sobrevivência da empresa de maneira individualizada, pois com o sucesso frente aos demais participantes, gera-se a acumulação e concentração industrial. Portanto, deve-se verificar sempre a atuação da concentração e seus efeitos dentro do sistema econômico, se é positivo, ou não, e, se negativo, como poder transformá-lo para o sucesso de sua empresa, que deve ter sempre eficácia na aplicação de seus recursos disponíveis, sem molestar a participação dos que não conseguiram a sua eficiência plena no processo de competição industrial.


Volver al ÍNDICE

Volver a LIBROS GRATIS DE ECONOMÍA

Volver a la ENCICLOPEDIA DE ECONOMÍA EMVI

Google
 
Web eumed.net