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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa
CAPÍTULO VII
LIMITAÇÕES AO CRESCIMENTO
Na questão do crescimento industrial ou da empresa de maneira individualizada, é fundamental colocar que as empresas não devem crescer ad infinitum, mas compatível com o seu tamanho e estruturação do mercado que esteja envolvido, portanto existe um limite desse crescimento que deve ser colocado. Por sua própria natureza, a atuação mercadológica da empresa exerce uma grande influência quanto a esses limites, quando se observa o diferencial de tamanhos que as instituições exibem devido a sua maneira de ser comportamental, de nascimento e de evolução histórica de atuação de produção no mercado. Assim sendo, alguns outros fatores são cruciais quanto às limitações do crescimento industrial, tais como a segurança, a gerência e, as finanças e incertezas que o mercado apresenta, contudo a empresa está facilmente correlacionada, pelo seu envolvimento na imperfeição do mercado e tem que sobreviver aquela situação de progresso, ou de falência.
A aversão ao risco leva a que os industriais busquem uma segurança para o seu trabalho administrativo, pois uma empresa ao procurar se expandir o mais rápido possível, força a que o empresário possa aceitar um nível de investimento com alto grau de risco, sem o devido respaldo financeiro, por conseqüência vem o endividamento externo, ou não, a juros altos e fixos. A segurança que os empresários buscam, algumas vezes está ligada a uma proteção contra o take over bids, que é uma prática de dominação de uma empresa por outra, isto algumas vezes devido a uma taxa de crescimento muito baixa, dando condições de que outras firmas possam adquiri-la no mercado financeiro. Aí está um limite que a empresa tem no seu processo de crescimento, entretanto, não se deve alimentar este tipo de pensamento que retarda a dinâmica da evolução industrial.
Mais um fator importante quanto ao limite sobre o crescimento industrial é no que diz respeito à atuação da gerência, pelas suas condições de inovação e criatividade no processo de crescimento da empresa. Ao abordar a questão da natureza da atuação gerencial, PENROSE (1966) explica com muita sapiência que: em primeiro lugar, a gerência é uma equipe com experiência em trabalho conjunto; em segundo, precisa-se de tempo para um novato tornar-se membro efetivo do grupo, e; em terceiro, o tipo de adestramento está associado com o número de novos contratados. Desta forma, existe um outro elemento limitativo ao crescimento industrial, que é o grupo gerencial condicionar a expansão que pode ser planejada e, além do mais, limita também o número de novos gerentes, que podem ser aceitos no grupo da gerência que está em plena atividade na indústria.
Finalmente, a disponibilidade de financiamento da produção e a existência de incerteza têm sido consideradas como restrições ao crescimento industrial, ou empresarial. O problema está em detectar até que ponto existe diferença entre esses elementos e a gerência. Quanto às questões financeiras, existe uma associação entre o volume de recursos e sua capacidade gerencial e empresarial, devido à condição de quem vai demandar recursos e aí entra o empresário dinamizador do processo. As instituições financeiras estão para emprestar recursos, mas a capacidade empresarial é um fator importante quanto ao desempenho industrial para os levantamentos desses recursos. O crescimento da empresa é uma prova de que o empresário é uma peça fundamental na condução de uma empresa que esteja em competição imperfeita, pois a capacidade empresarial é um limite ao crescimento industrial.
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