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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO VII

 

NECESSIDADE DO CRESCIMENTO

 

 

            Os objetivos do setor industrial não se restringem ao processo de manufatura e venda de seu produto num constante ciclo sem fim, que aliena e maltrata o industrial criativo e dinâmico que busca status, poder e liderança frente àqueles que estão entrando na teia da estrutura industrial. Daí a necessidade do crescimento industrial que advém de duas formas: em primeiro lugar, devido á capacidade produtiva ociosa em dar condições de expandir-se e, em segundo, pela vontade do empresário em se aventurar para conseguir mais mercado para fazer novos investimentos. Assim diz PENROSE, que a capacidade de crescer decorre da existência de recursos ociosos dentro da empresa e, portanto, poder crescer, tornar-se grande, ou conseguir tamanhos cada vez maiores na sua trajetória em busca de seu sucesso que a sociedade exige como a meta principal da indústria.

            Ainda, comentando mais um pouco sobre os recursos ociosos dentro da empresa verifica-se que isto decorre da indivisibilidade dos fatores, dos insumos não serem específicos de determinada tarefa, a de acumulação de experiência que o empresário adquire no processo alocativo dos recursos que são utilizados na dinâmica industrial. Mesmo assim, ainda existe a vontade do empresário em ser e estar propenso ao risco, pois, sem a vontade do industrial em se aventurar em busca de novos mercados que envolvem riscos muito altos, pela incerteza de atuação de um mercado imperfeito, não há como se conseguir mudança, conseqüentemente progresso no trabalho com a produção. A vontade empresarial para crescer é de essencial importância na dinamização do crescimento da indústria que tem um leque de opções muito variado para crescer e em seguida se desenvolver em sua estrutura de sustentabilidade e abastecimento do mercado.

            O crescimento industrial acontece com maior eficácia numa estrutura de habilidade e de competição, devido ás oportunidades que existem para que uma empresa se expanda, como por exemplo: a linha de produtos existentes, na diversificação e na integração vertical, ou horizontal participativa. Com a individualidade de cada empresa, os seus administradores buscam status, prestígio, grandes ordenados e só conseguirão tais proezas quando aumentarem o tamanho de suas indústrias, melhorando a sua produtividade e rentabilidade, para conseguirem preços melhores no processo concorrencial do mercado. A perspicácia do empresariado faz com que o processo de acumulação na indústria seja mais rápido, assumindo pontos chaves na economia e caracterizando a inabilidade daquele que não tem coragem de assumir riscos na economia.

            O empresário que não almeja crescer está fadado ao insucesso, pode ser que ele consiga sobreviver por algum tempo um pouco maior, mas não vai muito longe, tendo em vista que a empresa é quem dinamiza a economia, cuja população cresce; novos empreendimentos chegam para competir e a perda de seu espaço é fatal. Neste sentido, o empresário não pode parar, deve estar sempre buscando participação no mercado, de forma ativa na estrutura de comercialização criativa sobre aqueles que sempre têm mais novidades para colocar no comércio, que é dinâmico numa taxa muito alta de inovações. Por outro lado, o industrial averso ao risco e acomodado a um viver simples, sem agressão mercadológica e adaptando-se ao deixar como estar para ver como fica, as possibilidades de sucesso não existem, cujo negócio diminui abruptamente e o tempo o faz desaparecer da atividade econômica, sobretudo a industrial.

 


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