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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO VII

 

O CRESCIMENTO INDUSTRIAL

 

 

            Após de elaboradas as questões discutidas nos capítulos precedentes quanto á estrutura industrial de um país, é fundamental verificar se tudo isto proporciona o crescimento, ou não, ao setor de transformação industrial. Assim sendo, parte-se do entendimento do que seja, na verdade uma empresa, como ponto dinamizador do crescimento da indústria, daí o conceito de GUIMARÃES[1], quando disse que ela é um locus de acumulação de capital que envolve a formação bruta de capital nos diversos níveis que culmina com a sua expansão. Daí, crescer significa expandir, e isto só acontece quando o proprietário e/ou administrador usa de suas habilidades e criatividades na busca de conseguir uma dinamização em toda estrutura que leve uma empresa ao sucesso conjuntamente com o bem-estar dos seus clientes e trabalhadores. Tudo isto, inicia-se com uma gerência que responda pelo progresso de uma empresa departamentalizada ou, como também é conhecida de quase-empresa, próprio dos oligopólios ou multinacionais que, pelo seu tamanho, dividem-se para um melhor desenrolar de suas atividades produtivas.

            Em um complemento ao conceito de empresa não se pode deixar de lado a questão da gerência, ou administração no funcionamento da indústria, pois verifica-se em PENROSE[2], que ela

é responsável pela definição ou alteração da estrutura administrativa da firma, estabelecendo as políticas gerais e tomando as decisões sobre aquelas matérias que não tenham sido delegadas a nenhum executivo subordinado ou em relação ás quais não se tenham sido definidos princípios precisos anteriores.

Em assim compreendendo, a gerência trás algumas limitações que podem advir de sua interdependência com todos os membros envolvidos, quais sejam: a existência de uma gerência central e a existência de um pool, real ou virtual, dos lucros de suas partes participativas, cuja direção está sob o comando da administração maior, que é o grande responsável pela sua aplicação e pelas tomadas de decisão quanto aos investimentos que serão feitos quando forem necessários.    

            Toda empresa quer seja industrial ou não deve sempre fazer uma avaliação de como está desenvolvendo a sua atividade e o que fazer para que ela cresça de forma sustentável. Entrementes, é neste sentido que entra a participação empresarial quanto ao buscar todos os meios de deixar com que a sua atividade esteja sempre á frente dos demais em termos competitivos.  A busca ao crescimento tem algumas finalidades que são, ou sobreviver á contenda com os seus concorrentes e/ou acumular no caso de ter ultrapassado a primeira fase, contudo, a guerra interindustriais é de fundamental importância na implementação da demanda por inovação e criatividade industrial. Esse crescimento se faz frente a algumas condições essenciais, quais sejam: a) disponibilidade de recursos próprios, devido á acumulação interna, b) dos recursos de terceiros á procura de empréstimos em órgãos de financiamento da produção que estão á disposição dos empresários e c) dos créditos oferecidos por fornecedores na compra de máquinas e equipamentos industriais.

Portanto, o crescimento industrial significa mudança nas empresas, e isto é feito de diversas maneiras, tais como: a) pela diversificação, b) por Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), c) por integração vertical e d) por fusões e aquisições. Pois, tudo isto faz com que as indústrias passem de micros a pequenas, pequenas a médias, médias a grandes e as grandes melhorarem suas posições concorrenciais. Pela diversificação o empresário cria novidades e maneiras de melhor competir; pela integração vertical, o industrial congrega em sua linha de produção eficiente viabilidade de seu produto; pela Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), tem-se a possibilidade de diversificar-se e integrar-se verticalmente, que é uma abertura ao caminho da expansão e pela fusão e aquisição, um mais rápido processo de acumulação e monopolização da estrutura produtiva e comercial da economia.


 

[1] Eduardo Augusto GUIMARÃES. Acumulação e Crescimento da Firma. Rio de Janeiro, ZAHAR EDITORES, 1982, p. 14.

[2] E. T. PENROSE. The Theory of the Growth of the Firm. Oxford, Basil Blackwell, 1959,  p. 08.

 


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