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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO VI

 

CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL

 

 

            Uma dos pontos mais importantes, numa economia industrial é o empresariado, pois sem este agente, fica muito difícil uma produção com a evacuação precisa, isto significa dizer, uma oferta de frente com a sua demanda ajustam-se automaticamente, e isto não acontece num mercado moderno, ao considerar o processo de imperfeição em que esta estrutura está envolvida, mas a dominação de poucos com a produção de muitos na economia. O empresário viabiliza a produção, criando mercado, dinamizando o processo de transformação e dando nova dinâmica á economia industrial, mesmo que ela elasteça cada vez mais as desigualdades entre os próprios agentes da economia, que visam sobreviver e, na medida do possível, sobressair frente aos demais agentes econômicos que querem participar do mercado. Neste contexto, nas teorias econômicas são poucos os trabalhos que estudam a situação dos empresários que constituem no século XX e XXI o agente econômico mais importante, sem considerar a questão ideológica e, sobretudo, a rapidez com que a economia acumula e procura dominar a situação da economia.

            Por ser o empresário, um agente importante no sistema, é preciso investimento que capacite a optar pelas boas decisões que a empresa necessita para o seu crescimento de forma harmônica em toda economia para que não haja distorções que possam trazer dificuldades de curto, ou longo prazo. Pois é melhor um crescimento modesto e persistente do que uma expansão que traga dificuldades futuras, isto significa dizer não ter um planejamento bem feito para sua empresa. O investimento na capacitação empresarial é importante por conta da existência do risco e da incerteza que a economia industrial atravessa, visto que existem empresários que são aversos ao risco e aqueles que são propensos, pela sua própria condição de investidor versátil e destemido, porque imagina que seus retornos são fundamentais naqueles empreendimentos em que está envolvido. Já está provado pelas intensas pesquisas que o investidor que é averso ao risco, isto é, aventura-se mais frente ás incertezas, a probabilidade de sucesso é inevitável, considerando que é somente se arriscando que se consegue o sucesso, ou aquele provérbio popular que diz: só ganha quem joga.

            Já quanto á questão empresarial, sem dúvida alguma, é um dos fatores mais importantes dentro da indústria, pois é quem dinamiza a produção e quem faz a empresa crescer, tornando a indústria mais competitiva, mais consolidada e mais influente frente ao mercado consumidor. A propósito disto, explica KINDLEBERGER[1] que,

quando o empresário particular é o canal de investimento, não está subentendido que ele seja o único a tomar decisões no processo embora isto possa ocorrer, caso ele tenha acumulado capital próprio e absorve as leis. Na maioria dos casos, entretanto, o empresário utiliza capital emprestado ou de outros países e a decisão de fazer-lhe o empréstimo pode ser mais significativa do que sua disposição em assumir o risco.

Sem ter a participação de um empresário que é o de ser propenso ao risco, como já é comprovado cientificamente, a indústria se apresenta com muitas dificuldades, chegando muitas vezes até á falência, porém ao ser ativo e consciente de sua tarefa de criativo, inovador e imitador, a propensão ao progresso flui com muito mais facilidade e grande sucesso.

            Numa economia industrial oligopolista, ou por que não dizer monopolista disfarçada, o jogo é uma peça fundamental no processo de decisão quanto aos investimentos que devem ser efetivados e é aí onde entra a figura shumpeteriana do empresário criador, inovador e imitador, porque é muito complexa a técnica de tomada de decisões; e ter uma certeza plena, de que seu ato foi correto e levará ao sucesso que é o objetivo de todo o jogador. É nesse sentido que os investimentos feitos na capacitação dos empresários é muito importante para que se consiga, na verdade, atingir as metas que os acionistas perseguem em todos os instantes, que é a valorização das ações da empresa pela sua boa posição administrativa que cria status, credibilidade e boa posição das cotas-ações da empresa no mercado de capitais. Assim sendo, é importante que se tome a questão empresarial como um ponto na economia industrial que precisa de investimento para melhor capacitar o empresário que é o agente econômico que dinamiza a empresa para uma eficaz competição nacional e internacional.

            Em suma, os empresários modernos, especificamente de empresas pequenas, ou média/pequenas são confundidos com diretores ou gerentes que além de gerirem os profissionais de sua empresa, ainda buscam criar mercados, inovar produtos e participar de um clima de rastreador dos hábitos e costumes da população para conseguir colocar seu produto no comércio que é coisa muito difícil num sistema oligopolista. Os empresários são peças fundamentais numa economia industrial e é neste sentido que o investimento na capacitação do empresário é de suma importância para que ele tenha condições de criar uma dinâmica de crescimento da empresa, fazendo as mercadorias fluírem de acordo com o programado no mercado consumidor. Não adianta produção de qualquer tipo se não se consegue viabilidade mercadológica, isto significa dizer se não tem demanda para tal produto que vai participar do estoque da empresa, causando perdas insuportáveis e irrecuperáveis com aumentos sobre os custos totais do estabelecimento, que muitas vezes culmina com falência, ou na melhor das hipóteses em concordata, para as que têm condições de fazê-la.


 

[1] Charles Poor KINDLEBERGER. Desenvolvimento Econômico. São Paulo, Editora McGraw-Hill, 1976, p. 100.

 


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