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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO V

 

 

MUDANÇAS NA TÉCNICA

 

 

         Muito estudiosos confundem progresso tecnológico com mudança da técnica de produção. O primeiro diz respeito ao nível de conhecimento que se recebe; e, o segundo, versa sobre as variações de métodos que os profissionais utilizam no processo produtivo. Sem dúvida, ambos estão plenamente bem relacionados, ao levar em consideração que um método sem o outro são casos raros e poucas vezes acontecem. Sem sombra de dúvida, em seu conjunto, quase todas as vezes estão interligados, porque não há como haver mudança nos métodos de produção sem haver progresso tecnológico na produção, porém, são poucos os casos que isso acontece. O cientista da economia E. MANSFIELD (1968) escreveu com muita propriedade que o progresso tecnológico pode ter pouco impacto econômico, tendo em vista que os efeitos desse progresso são de longo ou longuíssimo prazo.

         Todavia, pode-se mostrar esse processo num gráfico bidimensional cartesiano, onde no eixo horizontal, encontra-se o trabalho L, que são as quantidades a serem utilizadas no processo e no eixo vertical, as quantidades de capital K, que vão ser combinadas para designar um processo produtivo. As retas ,  e  são as isocustos utilizadas e i, ii e iii são as isoquantas, ou produções máximas com custo mínimo. Com retorno de escala constante ou não, as isoquantas podem representar as funções de produção, que são locus de pontos representando seus máximos de produtos. Considerando uma mudança na tecnologia haverá um deslocamento do ponto A para o ponto B, que foi acompanhado por uma mudança na técnica nesses pontos. Com a mudança na técnica haverá um aumento na oferta da indústria que aumentará a produção. Agora, mudança na tecnologia faz mudar a função de produção, como a passagem da função de produção, ou isoquanta i para ii.

         Ao se mostrarem esses fatos, é necessário explicar a problemática da mudança na técnica sem a devida correspondência na tecnologia. Isto será feito, não por mudança no método de produção, mas nos preços relativos dos fatores utilizados, tais como o salário pago ao trabalhador e a remuneração do capital K, que vão mostrar as combinações de capital e trabalho em equilíbrio. ,  e  são as isocustos e ii é a isoquanta utilizada para a demonstração, caracterizando o equilíbrio inicial do ponto x. Com as mudanças nos preços dos fatores de produção, vai haver uma mudança do ponto de equilíbrio para y, do seguinte modo: estando no ponto x, se houver um aumento na taxa salarial dos trabalhadores e por outro lado, uma diminuição dos pagamentos pelo uso do capital, isto leva a uma mudança das isocustos de ,  e  para ,  e , atingindo a isoquanta no ponto y, conseqüentemente houve uma substituição no processo de mudança na técnica sem progresso tecnológico.


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