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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO V

 

 

A ESTÁTICA VERSUS DINÂMICA

 

 

            A questão tecnológica na economia industrial pode ser vista pela visão estática e/ou dinâmica, isto significa dizer pela ótica de uma economia parada, ou numa condição de corte transversal, e/ou numa situação evolutiva ao longo de uma série temporal, quer dizer, uma investigação observada ao longo de vários anos de estudos, cujo objetivo é verificar o comportamento da forma como é produzida a produção total de um país industrial. Como resultados verificados pela ótica da estática, de uma economia parada, tem-se uma estrutura industrial pautada, geralmente, na competição perfeita, onde tudo é bem comportado, como se lá estivessem os sacramentos de um sistema econômico, cujas variáveis fossem intocáveis, todavia, como é do conhecimento público, a economia modifica-se a todo instante. Justamente por esta última observação é que se tem o aspecto dinâmico da economia industrial, em que o progresso tecnológico a cada dia tem uma participação diferenciada e inovacional de industrial para industrial, entre os grandes e os pequenos empresários que labutam a sua sobrevivência comercial. 

         Ainda comentando um pouquinho mais sobre a tecnologia, verifica-se que esta pode ser incorporada ao processo de produção, ou desincorporada das técnicas produtivas. As funções de produção tradicionais apresentam claramente os progressos tecnológicos incorporados nas máquinas e nos homens, que são aqueles que se apresentam na interrelação do capital com o trabalho com custos mínimos de produção. Entretanto, os avanços tecnológicos desincorporados, não são explicados diretamente pela relação capital-trabalho, mas de algo fora dessa razão, como por exemplo: a experiência, o adestramento, a especialização, o fazer muitas vezes uma mesma coisa, e muitos outros casos que apareceram para a sociedade. A tecnologia mesmo sendo incorporada ou desincorporada não é a questão, o importante é que elas podem ser vistas pela ótica da estática, ou da dinâmica da economia industrial que necessita se desenvolver.

         A discussão sobre a estática diz respeito a uma análise da economia industrial onde se busca o ótimo, considerando como dadas às funções de produção e as várias funções-utilidade dos consumidores, cujo objetivo é conseguir a alocação dos recursos que seja maximizada. A alocação de recursos ótima será conseguida como que puxada pela mão invisível de Adam SMITH (1776), cujo sentido aparece como a economia industrial se movimentando por uma ordem natural, ou de algo sobrenatural, que não se detectou o que seria. A oferta e a demanda se articulariam de acordo com as condições naturais do mercado, sem interferência de forças externas, como o governo. A competição perfeita seria o modelo que estaria colocado numa estrutura estática, que não seria preciso a participação da habilidade governamental e nem tão pouco um empresário, ou grupo pequeno de empresários impotentes que modificasse a situação econômica industrial.

         Não é que não se possa trabalhar uma situação industrial de maneira estática, parada no tempo, todavia, isto só seria importante quando se quisesse analisar uma situação isolada, apenas como observação para determinadas políticas a serem deliberadas num ponto específico, e, isto significa uma visão estanque. Por outro lado, quando se fala em progresso tecnológico, pensa-se em mudança, portanto, em funções de produção diferenciadas e isto não se pode ver apenas numa radiografia, mas em diversos instantes no tempo. Com isto, entra em pauta a questão da dinâmica da economia industrial. Neste sentido, devem se considerar os gastos com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), as aptidões laborais de cada trabalhador e empresário e, sobretudo, a dinâmica participativa de inovação e criatividade daqueles que buscam crescer e desenvolver.

              No último século é que se tem observado a participação da dinâmica na economia, ao considerar que é justamente neste período de tempo que surge com maior intensidade a constituição dos oligopólios e aqueles monopolizadores que tentam eliminar a todo custo as inseguranças e riscos do mercado imperfeito. A pulverização da economia em micro, pequena, média e grande indústria, é que tem mostrado que a economia tem atuado fortemente de maneira dinâmica, com a tecnologia alimentando uns e diferençando-se dos outros de forma nunca visto no sistema econômico. É por isso que a estática e a dinâmica são de fundamentais importâncias nas investigações da economia industrial, porque tanto alimenta o sistema, como distancia os empresários, tornando-os desiguais uns frente aos outros no processo competitivo diferenciado, especificamente na economia moderna.


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