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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO IV

 

A ATUAÇÃO DOS SINDICATOS

 

 

            Até este momento, trabalhou-se o mercado de insumos industriais, nos quais estava incluso o trabalho, o mais importante de todos os insumos porque envolve raciocínio, força física e exploração do homem pelo homem em busca do alto lucro, da concentração industrial, em detrimento dos que não têm poder de qualquer influência no processo de negociação comercial. Ao abordar o problema da exploração, da necessidade de trabalho e do desemprego tecnológico que envolve qualquer economia moderna, é que surgem os sindicatos, as associações de trabalhadores do setor industrial. Como é de conhecimento público, os patrões ou empresários buscam maximizar seus lucros direta ou indiretamente, e uma das maneiras é pagar menos ao seu pessoal empregado pela sua participação no processo produtivo, ou na administração. Os baixos pagamentos pela mão-de-obra têm atravessado séculos, por isso as associações têm lutado mais intensivamente para diminuir esse diferencial existente entre o ótimo e o efetivo.

            Normalmente, pensa-se que os sindicatos, ou associações de trabalhadores industriais lutam somente por aumento de salários dos empregados nos estabelecimento do setor de transformação da economia. Isto é uma verdade, mas uma verdade relativa, porque os sindicatos têm alguns outros objetivos igualmente importantes para a categoria. As associações de trabalhadores lutam também por um ajustamento da economia global, por melhores condições de trabalho, por qualidade e produtividade, por obediência á lei pelos patrões, por uma tecnologia compatível com o nível de emprego e por igualdade social de cada categoria trabalhista. Os sindicatos são armas contra a exploração monopsonista de quem acumula e quer ampliar mais os seus estoques de capital, numa estrutura de concentração e centralização do poder que domina a economia, a política e a sociedade, que remonta a séculos passados e cria as castas de usurpação.

O que os sindicatos fazem normalmente é uma política de aumento salarial e isto é praticado de diversas formas, como se pode verificar a seguir, cuja apropriação dos ganhos da inflação e da produtividade dos trabalhadores conduzem a uma distribuição de renda desigual, isto é, ganhos empresariais bem maiores do que os dos que estão empregados. No gráfico ao lado, pode-se ver no eixo horizontal, a quantidade de trabalhadores representada por (L) e no eixo vertical os pagamentos feitos aos trabalhadores denotados por ($). Uma primeira forma de aumentar o salário é simplesmente, uma diminuição da oferta de mão-de-obra de (S) para (S1), sendo (S) a oferta de trabalhadores e (D) a demanda por esses trabalhadores, pois a interseção da demanda com a oferta, determina-se a quantidade de trabalhadores (L), que os empresários querem, com seus respectivos salários (W). Como isto se dá? Simplesmente diminuindo a entrada de trabalhadores, não permitindo que trabalhadores não sindicalizados se empreguem, ou usando de outros métodos para diminuição da oferta de mão-de-obra.

            Uma segunda maneira política dos sindicatos aumentarem salários é conversar com os empregadores a possibilidade de verificar as condições de ser empregado um número maior possível de mão-de-obra na indústria, tal como mostra o gráfico abaixo. Assim sendo, têm-se, no eixo horizontal, as quantidades de trabalhadores disponíveis no mercado (L), e no eixo vertical os pagamentos que devem ser efetuados de acordo com as forças competitivas ($), (S) significa a oferta e (D) demanda por trabalhadores, pois ao preço do insumo, ou salário (W1) vai existir um lag de desempregados de (L1L0), como demonstra o gráfico ao lado. Esta política traz algumas dificuldades quanto á oferta de trabalho no futuro, pois não há uma redução de oferta, mas vai existir uma limitação natural devido aos altos salários que os sindicatos negociam com os patrões. Um problema que pode surgir daí, é que os sindicatos podem perder o controle, pois o número de desempregados no futuro pode ser tal que essa pressão pode forçar os salários a caírem assustadoramente e de forma descontrolada pelas autoridades.

            Finalmente, uma terceira condição, dentre muitas outras, que os sindicatos podem atuar quanto a aumento de salário, é quanto a tentar um aumento de demanda pelo trabalho, conseguido devido a uma produção com um maior número de produtos no mercado. Como isto acontece? Os sindicatos ajudam aos empresários na divulgação de seus produtos, ou concorre para torná-los mais eficientes e em condições de melhores competições com outras indústrias de produtos semelhantes, ou forçar a que leis de proteção aos empregadores sejam aprovadas contra concorrentes estrangeiros ao país. O gráfico ao lado demonstra este fato, no entanto, no eixo horizontal têm-se trabalhadores (L) e no vertical seus pagamentos ($) e (Wo) o salário de equilíbrio inicial e (W1) o salário com demanda acrescida de (D) para (D”) mantendo a oferta (S) fixa. Esta é uma prática que os grupos de esquerda não aprovam, mas é uma realidade que os sindicatos praticam visando uma política de sobrevivência e de conluio que os patrões buscam para crescer.

 


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